CULTURA E INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL
Por: REBECASOUZA2204 • 13/8/2018 • Trabalho acadêmico • 1.562 Palavras (7 Páginas) • 154 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM[pic 1]
PROF. MSC. FRANCISCO LÚCIO PINTO DE LIMA
FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS – FES / BLOCO DE ADMINISTRAÇÃO
CULTURA E INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL
INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL
MANAUS-AM
2018
REBECA BRANDÃO DE SOUZA
INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL
Trabalho referente ao 1º Período da Disciplina de Cultura e Inovação Organizacional, solicitado pelo PROF. Me Francisco Lúcio Pinto de Lima, como parte de obtenção de nota parcial referente ao 1º Periodo.
MANAUS-AM
2018
INTRODUÇÃO
O mundo no qual vive-se está cada vez mais globalizado. Compreende-se globalização o processo pelo qual há uma profunda integração política, social, econômica e cultural, na qual podem haver muitas das vezes elementos uniformes presentes na maioria das consciências das pessoas, desde seus gostos pessoais, preocupações com padrões de beleza, pré-conceitos sobre determinados assuntos, hábitos de consumo, paradigmas, aspirações profissionais e etc.
Diante desse novo cenário, a informação encontra-se disponível para a grande maioria. De fato, é algo positivo pois propicia acesso ao conhecimento sobre os mais variados assuntos e torna as pessoas seres cheios de potencial criativo par agregar ao mundo, principalmente ao mundo organizacional. Mas será que este processo ocorre mesmo?
Apesar do crescente número de informações veiculadas com o advento da internet, a inovação ainda é um fenômeno de difícil absorção. Entretanto, dá-se destaque para aqueles que conseguem acompanhar as mudanças de comportamento da sociedade e adequar seus produtos e/ou serviços para uma nova leva de clientes inseridos em uma ambiente no qual os estímulos que visam atiçar ao consumo são conduzidos por desde economistas até lobbys.
Diante deste cenário, nota-se que as organizações necessitam ter a atitude de querer acompanhar as mutações do mercado consumidor, de modo que a inovação conduza a construção de vantagens competitivas, sendo que a inovação é um dos principais meios para o alcance do sucesso inclusive a sobrevivência das instituições.
Partindo desta explanação, a inovação nas empresas é de fundamental importância ainda mais quando a economia encontra-se profundamente globalizada e competitiva e as relações de harmonia entre clientes e fornecedores não dependem unicamente da qualidade do produto, mas sim de uma série de competência da organização que gere um produto ou serviço e algo a mais: um valor agregado.
Portanto, como objetivo, o presente trabalho visa a estudar as empresas existentes entre as que inovam desde qualidade voltada no tratamento das pessoas até logística de produção e prestação de serviços, buscando-se relatar o que, de algum modo, são elementos que e contribuem, para um melhor entendimento acerca do tema de inovação organizacional e seus impactos na sociedade em que se encontram.
METODOLOGIA
3. INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL: A EMPRESA NETFLIX.
3.1 HISTÓRICO DA EMPRESA
Em 1997, nos Estados Unidos, Reed Hastings, juntamente com Marc Randolph, criou uma empresa que a princípio funcionaria como um serviço online de locação de filmes por um preço pré-fixado e único. Acredita-se que Reed Hastings fundou a empresa devido a um advento que envolveu uma multa de 40 doláres cobrada pela rede de videolocadoras Blockbuster como consequência do atraso na devolução de uma fita VHS do filme Apollo 13.
Diante deste fato, Hastings sentiu-se envergonhado de contar a esposa o acontecido. Contudo, foi graças a este sentimento de constrangimento alinhado a sua necessidade de consumir entretenimento audiovisual e que surgiu-lhe a ideia de democratizar o acesso a conteúdos variados que pudessem estar ao alcance das pessoas e que não tivesse custo expressivo.
Em 1998, Hastings lançou o seu primeiro site de vendas e aluguel de DVDs e, no ano seguinte, lançou um serviço de locação ilimitada de DVDs por assinatura por um preço mensal, que mais tarde se transformaria em uma ferramenta mais sofisticada que permitiria integrar o conceito que Hastings desejava: Maior variedade de produtos audiovisuais por um custo acessível a maioria das pessoas. Em outras palavras, a Netflix.
No ano de 2007 deu início ao serviço de transmissão online, que permite que os assinantes assistam a séries e filmes instantaneamente. Atualmente, em 2016, a Netflix expandiu seus serviços, tornando-se disponível em mais de 70 idiomas em mais de 190 Países.
3.2 NETFLIX: CRESCIMENTO E CONSOLIDAÇÃO
Diante das constantes mudanças que ocorreram na última década, a maior oferta de prestação serviços relacionados à internet, mudanças no consumo da população em relação ao entretenimento e até baixas no índice de natalidade de vários Países, percebe-se que a Netflix teve um longo caminho para continuar além de consolidar-se, mas também manter um crescimento à nível competitivo.
“A Netflix vem a cada dia se crescendo no mercado de entretenimento audiovisual. No dia 25 de fevereiro de 2007, a Netflix entregou o seu bilionésimo DVD. Seu serviço de streaming contava com 23 milhões de assinantes nos Estados Unidos. Neste mesmo ano, o faturamento digital total da empresa chegou à marca de US$1,5 bilhão”
Fernando Lauterjung (23 de janeiro de 2014). «Netflix fecha 2013 com 44 milhões de assinantes». Exame. Consultado em 24 de fevereiro de 2016.
A Netflix focou em distribuir os lucros de suas receitas dos Estados Unidos em investimento em outros Países através de pesquisa de mercado, analises de dados e estratégias de Marketing diferenciadas. Enquanto isso, seu crescimento parecia não ter achado o fim do horizonte ainda. Ela estava a cada dia que passava conquistando novos mercados.
“A Netflix fechou o ano de 2013 com 44 milhões de assinantes. Um ano depois, em setembro de 2014, o serviço já estava disponível em mais de 40 países e 50 milhões de assinaturas, com intenções declaradas de iniciar operações em novos mercados. Em outubro de 2015, 69,17 milhões de assinantes globais foram reportados, incluindo 43 milhões nos Estados Unidos”
Netflix alcança marca de 50 milhões de assinaturas em 40 países». Correio Braziliense. 12 de julho de 2014. Consultado em 24 de fevereiro de 2016.
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