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Caso Harvard

Por:   •  2/8/2018  •  Resenha  •  674 Palavras (3 Páginas)  •  484 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM LIDERANÇA E COACHING

Fichamento de Estudo de Caso

JAIR PINTO

Trabalho da disciplina Governança Corporativa e Excelência Empresarial

Tutor: Prof. 

BELO HORIZONTE

2018

Estudo de Caso de Harvard: Fraude contábil na WorldCom group

Ascensão e declínio de uma gigante .Com

Referência: Robert S. Kaplanda, Vidkiron, Fraude contábil na WorldCom Havard Business School, 110 – P02

Texto do Fichamento:            

                                                   FRAUDE WORLDCOM GROUP

Contexto

Esse estudo de caso relata a história da WorldCom group, uma empresa gigantesca do setor “.COM” que cresceu absurdamente na década de 90 e entrou em colapso no início dos anos 2000.

No seu auge, chegou a faturamento na ordem de $30 bilhões, $104 bilhões em ativos e 60.000 funcionários. Em 21 de julho de 2002, requereu proteção contra falência conforme o  Capítulo 11 do código Americano de falência. Entre 1999 e 2002, a WorldCom superestimara seu lucro antes dos impostos em pelo menos $7 bilhões, um deliberado erro de cálculo que se tornou, naquela época, o maior da história. Em seguida, a empresa deu baixa em cerca de $82 bilhões (mais de 75%) de seus ativos. O estoque da WorldCom, antes avaliado em $180 bilhões, tornou-se quase sem valor.

A empresa voltou-se para Bernard J. (Bernie) Ebbers, um dos nove investidores originais, para dirigir as coisas. Ebbers focou a jovem empresa no crescimento interno, adquirindo pequenas empresas de longa distância com áreas de serviço geograficamente limitadas, e incorporando operadoras de longa distância de terceiro nível com maior participação de mercado. Essa estratégia proporcionou economias de escala.

Ao longo da história da WorldCom podemos destacar alguns pontos que foram determinantes por sua queda: Falta de Cultura Corporativa, Contabilidade “Criativa”, Conselho de administração fraco e ausente e os desvios nas auditórias interna e externa.

 

Cultura Corporativa

Os empregados sentiam que não tinham um canal independente para expressar preocupações sobre políticas ou comportamento da empresa. Muitos desconheciam a existência de um departamento de Auditoria Interna, e outros, sabendo que a auditoria interna respondia diretamente a Sullivan, não acreditavam que fosse uma via produtiva para questionar transações financeiras.

Sem um código de conduta claro e objetivo, sem referência de valores e ética e principalmente sem uma relação de interdependência entre todos os setores da empresa a WorldCom não tinha identidade o que contribuiu claramente para sua falência.

Contabilidade “Criativa”

A relação D/R da WorldCom era aproximadamente 42% no primeiro trimestre de 2000. Entretanto, como as operações comerciais continuaram a declinar, o CFO Sullivan decidiu usar dados contábeis para conseguir o desempenho almejado. Sullivan e sua equipe usaram duas táticas principais da contabilidade: reversão de provisionamentos (accruals) em 1999 e 2000, e a capitalização das despesas com linhas em 2001 e 2002.

Conselho de administração fraco e ausente

Entre 1999 e 2002, os membros não executivos compunham mais de 50% do Conselho de Administração da WorldCom. A interação principal do conselho com assuntos da WorldCom ocorria em reuniões regulares programadas, que se realizavam aproximadamente de quatro a seis vezes ao ano. Sullivan manipulava as informações relativas aos gastos de capital e aos custos de linhas apresentadas ao conselho.

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