Contabilidade Internacional
Por: Gislaine1997 • 20/6/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 1.370 Palavras (6 Páginas) • 264 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ – UNESPAR
GISLAINE CRISTINA FELTRIN
NATHAN MURILO BILL HERTZ
DISCUSSÕES E QUESTÕES:
PRINCIPAIS DIVERGÊNCIAS NOS CRITÉRIOS DE RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO EM NÍVEL INTERNACIONAL
CAMPO MOURÃO
2017
Principais divergências nos critérios de reconhecimento e mensuração em nível internacional
Discussões
01- A principal questão sob a perspectiva contábil, em relação aos gastos com pesquisas e desenvolvimento é se tais gastos com pesquisas devem sim ser tratados como um ativo ou se devem ser tratadas como despesas do período incorridos, de acordo com as normas internacionais gastos com pesquisas devem sim ser tratados como despesa, mas os gastos com desenvolvimento devem ser registrados como ativos, mas ressaltando que aqueles gastos com desenvolvimento que não satisfaçam tais condições devem ser tratados como despesas. Ainda de acordo com as normas internacionais, se estes gastos forem capitalizados deve ser objeto de impainment, considerando a recuperabilidade e seus benefícios econômicos. No Brasil, conforme a Lei nº 11.308/07 e depois a Lei nº 11.941/09, extinguiu o ativo diferido e criou o ativo intangível, assim os gastos com desenvolvimento devem ser classificados no grupo intangível e seguirem as normas de contabilidade.
02- Pode-se dizer que em alguns países foi admitida a reavaliação de terrenos e construções. As razões deste tipo de reavaliação, foram devido à procura de melhorar seus índices econômico-financeiro para assim evitar endividamentos futuros, fazendo assim com que, suas chances se tornassem maiores e suas preocupações menores. Atualmente o impacto de do deslocamento de índices oficiais de correção monetária, fixados pelo Governo Federal com a inflação real. Contudo, por linhas tortas, chega-se a um ativo e patrimônio líquido próximo da realidade econômica, porém, inaceitáveis pelas práticas. contábeis
03- Em uma visão logística, os bens do ativo não podem não podem ser incluídos como ativo a não ser que seja de propriedade da empresa e, portanto, é a arrendadora que deve incluir como ativo. Por outro lado, para que os que defendem uma visão econômica dos ativos, a substância deve prevalecer sobre a natureza jurídica da operação, ou seja, mesmo que o ativo não seja de propriedade arrendatária, é esta que deve capitalizar o bem, já que os benefícios econômicos por são ela auferidos e não pela arrendadora.
Exercícios
01- A fim de prover melhoras aos indicadores econômicos financeiros em especial os de endividamento e atenuar o impacto do deslocamento de índices oficiais de correção monetária, fixados pelo Governo.
02- Leasing Financeiro.
03- Capitalização com ativo, sem amortização: neste método o goodwill, deve ser capitalizado na premissa de obtenção de benefícios futuros e, considerando-se que um empreendimento de sucesso não há declínio no valor correspondente ao goodwill, bem como em contexto de continuidade não é necessária a sua amortização.
Capitalização como ativo, com diferentes prazos para amortização, em função do prazo útil de obtenção de benefícios futuros: este método o goodwill não é diferente de outros ativos, já que é consumido no processo de obtenção da receita e, conforme o Princípio da Competência, deve ser confrontado no período contábil, correspondente. Quanto ao prazo, semelhantemente a um ativo imobilizado, envolve certa dose de arbitrariedade e subjetivismo.
Baixa Imediata contra o Patrimônio Líquido (Lucros Acumulados): neste método o goodwill não deve ser capitalizado como ativo na medida em que não pode ser identificado e segregado de forma objetiva, e que o mesmo existe em razão da possível valorização do empreendimento como um todo. Não é portanto, comparável a outro ativo passível de identificação e confrontação com a receita, em obediência ao Princípio da Competência.
Baixa Imediata contra o Resultado do Exercício: é uma variante do método anterior, já que defende a não capitalização do goodwill como ativo, mas, em vez da baixa imediata contra o Patrimônio Líquido, defende a baixa no resultado. Em outras palavras, a baixa deve ser imediata contra o período do resultado, em “Itens Extraordinários”, dentro da visão de “conceito limpo” e não abrangente.
04- A questão contábil origina-se se os encargos e a respectiva obrigação devem ser reconhecidos no período contábil em que o serviço é prestado pelo empregado ou se os encargos deveriam ser reconhecidos quando o empregado não mais presta seus serviços à empresa. Em alguns países o regime utilizado para essa questão contábil é o de competência, devendo ser distribuída ao longo do período contábil em que o serviço é prestado pelo empregado. No entanto, à outra alternativa, reconhecer os encargos baseando-se no regime de caixa para isso. Além disso, outro problema que surge neste meio, é quanto ao tipo de benefícios e o seu nível de abrangência, que se dificultam em questão da grande diversidade cultural, social, etc., de cada país.
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