Contabilidade internacional

INTRODUÇÃO

O intuito da Contabilidade Internacional nos últimos anos é de tornar o processo de globalização nos negócios e dos mercados de capitais mais parecidos possível com o de outros países no mundo todo, e com o crescente número de empresas multinacionais e operações estrangeiras, levando à necessidade de se buscar uma maior comparabilidade da contabilidade entre as diferentes entidades de cada um destes países.

ETAPA I

PASSO I

Aderência as Normas Internacionais de Contabilidade

O processo direcionado as normas internacionais de contabilidade teve inicio no Brasil com as alterações da Lei 6.404/76, para as Leis 11.638/07 e 11.941/09.

O principal sistema contábil utilizado no mundo e o IASB – (Internacional Accounting Standards Board) que emite as IFRS.

O CPC, Comitê de Pronunciamentos Contábeis criado em 2005 e o principal criador das normas contábeis brasileiras o qual tem seu direcionamento para que os vários aspectos caminhem para um mesmo ponto com as normas internacionais.

 No Brasil, a integração das normas contábeis abre as portas do mercado brasileiro para os investidores internacionais. As principais mudanças se referem à nova estruturação do Balanço Patrimonial, os critérios de avaliação dos ativos e passivos, a publicação do fluxo de caixa e a demonstração do valor adicionado, dentre outros.

PASSO II

1. Quais os desafios para o contador frente à Contabilidade Internacional?

São diversos os desafios, tem que estar apto às mudanças do cenário contábil, obter entendimento do mesmo, dar preferência a essência econômica e não a forma legal de desabituar-se de certas regras, e manter-se atualizado e alinhado aos padrões internacionais.

1. Quais os desafios para as empresas brasileiras?

Se ajustar a estas novas padronizações e ser suscetível em suas demonstrações, para poder atender investidores internacionais habituados as novas regras e normas. Reavaliar suas demonstrações, separar os critérios contábeis e fiscais para avaliação patrimonial.

1. Destacar as diferenças, padrões e praticas entre os países?

O sistema adotado por países como EUA, Grã-Bretanha, Austrália, Nova Zelândia, Índia, Canadá, Malásia, África do Sul e Cingapura pouco influenciam o governo na definição de praticas contábil para atenderem primeiramente os investidores.

O sistema adotado por países como Alemanha, França, Itália, Japão, Bélgica, Espanha e grande parte dos países da America do Sul tem maior influencia na definição de praticas contábil, bancos e governos são principais usuários e o mercado de capitais não é a principal fonte de captação pelas empresas.

As principais diferenças são os fatores culturais e econômicos, diferença entre sistemas legais, linguagem educação e inflação.

No Brasil um exemplo é com relação às normas e práticas sobre taxas de depreciação adotadas por empresas prevaleciam à utilização de taxas definidas na legislação tributária. Com a chegada da Lei 11.638/07 e segue naturalmente ao processo de convergência, Essa realidade se modificou, sendo incentivada de adoção de taxas que refletissem a real vida útil econômico do bem a ser desvalorizado.

É interessante a diferença entre as praticas dos países é a apresentação dos componentes do ativo e do passivo, no Brasil a Lei determina o uso do grau decrescente de liquidez. Porém na Europa costuma-se fazer exatamente o contrario, começando pelo Intangível depois o Imobilizado e terminando pelo saldo em Caixas no Ativo, e começando pelo Patrimônio Liquido, depois passando a divida Não circulante e terminando pelo Passivo Circulante. Mas na pratica é totalmente indiferente esta seqüência, desde que esteja acostumado, e o IASB aceita como iguais ambas.

ETAPA II

PASSO I e II

IAS 1 - Apresentações das Demonstrações Financeiras

A IFRS 1 tem como objetivo geral demonstrar financeiramente o fornecimento de informações sobre a posição financeira, o desempenho financeiro e o fluxo de caixa de uma entidade, que sejam úteis para aos usuários para a tomada de decisão. A contabilidade internacional aparece criando um ponto em comum dos relatórios financeiros elaborados pelo contexto de outros países, e define normas para uma padronização internacional da contabilidade.

A estrutura das demonstrações contábeis sob as orientações da IFRS compreende:

• Demonstrar a posição financeira (anteriormente denominado Balança Patrimonial).

I. Apresentação dos ativos/ passivos correntes e não correntes depende da duração do ciclo operacional da entidade.

II. Quando feito a partir da liquidez, exige-se que todos os ativos e passivos sejam apresentados de forma crescente ou decrescente de modo geral por ordem de liquidez. Pois fornecem informações mais relevantes e confiáveis.

Uma entidade pode ter operações variadas e possuir a necessidade de uma base mista podendo apresentar a classificação corrente e não corrente e necessitando de informações mais relevantes e confiáveis poderá apresentar a demonstração da posição financeira por ordem de liquidez.

• Demonstração do resultado Abrangente (substituindo a Demonstração de Resultados).

III. Apresentar todos os itens de receita e despesas reconhecidos no período.

IV. A divulgação dos componentes de desempenho financeiro auxilia no entendimento do desempenho ajudando a fazer projeções de resultados futuros.

• DMPL (Demonstração das mutações no patrimônio líquido) – a norma requerendo a quantia de dividendos e a quantia relativa por ação.

V. São os ativos líquidos de uma entidade podem sofrer variação tanto nos lucros como também nas despesas.

• DFC (Demonstração do fluxo de caixa)

VI. Variação do saldo de caixa e equivalentes de caixa (entradas e saídas), de determinado período, podendo ser elaborada do método direto ou pelo método indireto.

• Notas Explicativas

VII. Essas notas fornecem informações das demonstrações anteriores na qual facilita a sua compreensão, divulgada informações exigidas nas normas internacionais IFRS.