Demonstração do fluxo de caixa
Por: Rozimar Silva Dos Santos • 14/9/2015 • Trabalho acadêmico • 796 Palavras (4 Páginas) • 322 Visualizações
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) é uma demonstração contábil que têm por finalidade indicar quais foram às entradas e saídas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo e que provocaram modificações no saldo da conta caixa. É uma demonstração sintetizada dos fatos administrativos que envolvem os fluxos de dinheiro e devidamente registrados a débito (entradas) e a créditos (saídas) da conta caixa. Resumindo Fluxos de Caixa compreende os movimentos de entradas e saídas de dinheiro na empresa.
O Caixa é o numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.
Equivalentes de caixa, portanto são todos os investimentos efetuados na empresa de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
O objetivo da DFC é requerer apresentação acerca das informações históricas de caixa e equivalentes de caixa da entidade, é demonstrado através de três atividades: operacional, de investimento e de financiamento. Disponibilizar informações relevantes sobre os pagamentos (origem) e recebimentos (aplicação), em dinheiro, em um determinado período.
A DFC proporciona aos usuários das demonstrações contábeis avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e as necessidades da entidade de utilizar desses fluxos de caixa.
A DFC propicia ao gerente financeiro a elaboração de melhor planejamento financeiro. Por meio do planejamento financeiro, o gerente saberá o momento certo em que contrairá empréstimos para cobrir a falta (insuficiência) de fundos, bem como quando aplicar no mercado financeiro o excesso de dinheiro. Somente por meio do conhecimento do passado é que será possível fazer boa projeção do caixa para o futuro.
Métodos de Elaboração da DFC
A Demonstração dos Fluxos de Caixa para um determinado período deve apresentar o fluxo de caixa oriundo ou aplicado nas atividades operacionais, de investimentos e de financiamentos, e o seu efeito líquido sobre os saldos de caixa, conciliando os saldos no inicio e final de cada período ou exercício.
Existem dois métodos que podem ser adotados para a estruturação da DFC: Indireto e Direto.
O método Indireto e Direto diferencia-se somente na forma de apresentação do fluxo gerado pelas atividades operacionais.
Pelo método Indireto, também denominado Método da Reconciliação, os recursos derivados das atividades operacionais são demonstrados a partir do lucro líquido do exercício, ajustados pela adição de despesas e exclusão das receitas consideradas na apuração do resultado e que afetaram o caixa da empresa isto é, que não representaram saídas ou entradas de dinheiro.
Pelo método direto, as informações sobre as principais classes de recebimentos brutos e de pagamentos brutos podem ser obtidas alternativamente: do registro contábil da entidade; ou pelo ajuste das vendas, dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos e outros itens da demonstração do resultado ou do resultado abrangente referente.
Método direto demonstra os recebimentos e pagamentos decorrentes das atividades operacionais de forma direta as contas contábeis envolvidas e não através do lucro contábil.
ESTRUTURA
A estrutura do fluxo de caixa estar dividido em três atividades: atividade operacional, de investimento e de financiamento.
Atividades operacionais: são as principais atividades de receita da entidade; indicam qual a contribuição das operações ao caixa da empresa; se a empresa gerou fluxos de caixa suficientes para: amortizar empréstimos; manter a capacidade operacional; pagar dividendos; e fazer novos investimentos, sem recorrer à fontes externas.
Exemplo: venda de mercadoria a vista onde há geração de caixa; pagamento de despesa onde há uma absorção de caixa.
Atividade de investimento: são as referentes à aquisição e venda de ativos de longo prazo e investimentos; representam a extensão em que dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar receitas e fluxos de caixa no futuro.
Exemplo:
Recebimento do principal decorrente de empréstimos ou financiamentos efetuados a terceiros.
Desembolso de caixa na compra de bens imobilizados ou intangíveis ou até mesmo a venda deles.
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