Desafio Profissional - Universidade Brasil
Por: Bianca Gama • 15/3/2020 • Trabalho acadêmico • 906 Palavras (4 Páginas) • 298 Visualizações
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Nome: Bianca Gama Teobaldo RA: 19228509-6
Desafio Profissional
De que forma a educação, a ciência e a tecnologia se relacionam com o processo de trabalho e a força de trabalho?
Caieiras/SP
2019
De que forma a educação, a ciência e a tecnologia se relacionam com o processo de trabalho e a força de trabalho?
A 4ª etapa da Revolução Industrial trouxe com ela novas perspectivas para a forma como trabalhamos e nos relacionamos. Graças à essa evolução, foi possível desenvolver máquinas que executam o trabalho dos seres humanos de uma maneira muito mais eficiente do que fazendo manualmente, o que gerou uma grande insegurança entre os profissionais que viram seus trabalhos sendo substituídos por máquinas e levantou uma grande questão: qual o papel da educação frente à era de disruptura com a qual nos deparamos hoje?
Apesar da intensa demanda por profissionais qualificados no mercado de trabalham e que possam manipular as diversas ferramentas que possuímos a nosso favor, muitas universidades ainda dão lentos passos no sentido de formar indivíduos com esse perfil. Isso se deve, principalmente, ao fato de que a maioria dos professores pertencem a uma geração anterior, que pode ser caracterizada como “imigrantes digitais”, enquanto os alunos são majoritariamente “nativos digitais”. Segundo Prensky, os nativos digitais já nasceram em meio à tecnologia e internet, enquanto os nascidos antes da virada do milênio tiveram que se adequar à chegada de novas tecnologias. Para os nativos digitais, o convívio com tecnologias digitais é natural e intuitivo.
Os Imigrantes Digitais não acreditam que os seus alunos podem aprender com êxito enquanto assistem à TV ou escutam música, porque eles (os Imigrantes) não podem. É claro que não – eles não praticaram esta habilidade constantemente nos últimos anos. Os Imigrantes Digitais acham que a aprendizagem não pode (ou não deveria) ser divertida. Por que eles deveriam? Eles não passaram os últimos anos aprendendo com a Vila Sésamo. (PRENSKY, 2001, p.3)
Apesar da falta de familiaridade de alguns professores, é inegável que cada vez mais a tecnologia digital está participando da educação, entre outros motivos porque essa habilidade vem sendo cada mais discutida e cobrada pelos empregadores.
Um sinal de que o nosso país está despertando para a necessidade de incluir a ciência e tecnologia na educação está presente na legislação: o decreto nº 6300 do ano de 2007 dispõe sobre o Programa Nacional de Tecnologia Educacional – ProInfo, que busca promover o uso pedagógico de tecnologias de informação e telecomunicações na rede pública.
São objetivos do ProInfo:
I - promover o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas escolas de educação básica das redes públicas de ensino urbanas e rurais;
II - fomentar a melhoria do processo de ensino e aprendizagem com o uso das tecnologias de informação e comunicação;
III - promover a capacitação dos agentes educacionais envolvidos nas ações do Programa;
IV - contribuir com a inclusão digital por meio da ampliação do acesso a computadores, da conexão à rede mundial de computadores e de outras tecnologias digitais, beneficiando a comunidade escolar e a população próxima às escolas;
V - contribuir para a preparação dos jovens e adultos para o mercado de trabalho por meio do uso das tecnologias de informação e comunicação; e
VI - fomentar a produção nacional de conteúdos digitais educacionais. (BRASIL, Decreto nº6300 de 12 de Dezembro de 2007, 2007)
Dessa forma, podemos perceber que o uso de tecnologia digital nas escolas não só é uma necessidade dos dias atuais como também é previsto em lei nas escolas da rede pública e amplamente apoiado pelo governo federal. Na prática, porém, existe uma considerável lacuna entre o conteúdo extremamente básico trabalhado pelas universidades e o conhecimento técnico exigido pelo mercado de trabalho.
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