Desafio profissional - Prova Brasil - Anhnaguera
Por: Marcelo Morgado • 12/3/2018 • Trabalho acadêmico • 3.083 Palavras (13 Páginas) • 398 Visualizações
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Taubaté Unidade I – Pedagogia – 3° Série.
Disciplinas norteadoras: História da Educação e da Pedagogia; Didática da Alfabetização e do Letramento; Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança; Introdução à Educação Virtual; Direitos Humanos.
Denikley Ribeiro Mota | RA: | 2816836676 |
Marcelo Alves Morgado | RA: | 1932908022 |
Priscila Ribeiro Góes Alves Morgado | RA: | 1932903624 |
Rodrigo de Paula Silva | RA: | 1794256849 |
Prova Brasil: Métodos e Resultados
Tutora: Katiane Pereira dos Santos
Taubaté
2016
1 INTRODUÇÃO:
O Desafio Profissional proposto para este semestre busca desenvolver competências e habilidades norteadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, tais como aplicar o ensinamento de forma a acompanhar as diferentes fases do desenvolvimento humano, assim como, desenvolver o trabalho em equipe e realizar pesquisas e análises acerca das avaliações em larga escala. Objetiva também estimular o senso crítico dos acadêmicos e a trabalhar o tema interdisciplinarmente.
A matéria de estudo pautada, foi a avaliação externa em larga escala elaborada e aplicada pelo Ministério da Educação por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP – denominada Avaliação Nacional do Rendimento Escolar – Anresc, conhecida como Prova Brasil, aplicada aos alunos do 5° ano do ensino fundamental no ano de 2013 e que compõe o grupo de avaliações do Sistema de Avaliação da Educação Básica – Saeb. Estas avaliações visam avaliar a qualidade, a equidade e a eficiência da educação brasileira, a qualidade do ensino ministrado nas escolas públicas e os níveis de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa e Matemática na rede pública.
A atividade consiste numa análise profunda e fundamentada dos indicadores da Prova Brasil, para tanto, optamos pelos resultados da Escola Municipal de Ensino Fundamental Comendador Teixeira Pombo de Tremembé, como objeto de nossos estudos.
Um dos indicadores apontados na Prova Brasil são os de níveis socioeconômicos que, segundo o Ministério da Educação, por meio do INEP:
“...possibilita, de modo geral, situar o público atendido pela escola em um estrato ou nível social, apontando o padrão de vida referente a cada um desses estratos. Esse indicador é calculado a partir da escolaridade dos pais e da posse de bens e contratação de serviços pela família dos alunos. ”
Por meio dessas pesquisas, observa-se a enorme influência que os fatores sociais suscitam no processo de ensino aprendizagem, principalmente em famílias pobres, cujas crianças enfrentam inúmeros obstáculos, como: condições habitacionais e sanitárias precárias, carências afetivas, falta de estímulo, privações alimentares, lúdicas e culturais, ambientes repressivos entre outros, que fomentam dificuldades de assimilação dos conteúdos a serem aprendidos.
O fato mais relevante é a análise de como esses níveis socioeconômicos influenciam no aprendizado e desenvolvimento dos alunos e consequentemente das unidades escolares. Constatou-se que dificilmente os grupos de níveis socioeconômicos menos favorecidos obterão resultados de maior destaque. É certo que esse indicador não estabelece uma regra, mas, aponta claramente que alunos provenientes de famílias desestruturadas, com baixa escolaridade, vulneráveis a falta de segurança pública, com baixa renda familiar estão sim, aquém, daqueles que gozam de melhores condições financeiras e sociais.
Além do indicador socioeconômico, a Prova Brasil oferece vários outros índices para estudo e consequentes diretrizes a serem adotadas na educação brasileira. Outro fator importante na avaliação externa em larga escala que influencia diretamente nas unidades escolares é o aperfeiçoamento da gestão escolar. Uma vez que, com as informações elencadas de modo sistemático e organizado cabe ao gestor atinar-se em propostas que solucionem gradativamente as necessidades dos professores e alunos investindo no corpo docente e intensificando o aprimoramento na forma de aprendizagem para que se produza resultados satisfatórios. Ainda cabe ao gestor propor medidas a instancias superiores apontando mecanismos socioeconômicos que possam contribuir para melhores resultados futuros.
Apura-se que a Prova Brasil contribui sim para prognósticos na educação brasileira, contudo, observa-se que levantamentos, pesquisas e estudos apenas nos descrevem a situação de alunos e das escolas brasileiras. Somente a adoção de medidas práticas oferecerá mecanismos para que este portfólio de informações não se perfaça em conjecturas que nada agregam num plano educacional amplo e eficaz.
A avaliação externa em larga escala, além de qualificar a situação da rede de ensino brasileira se destaca também por ter caráter propositivo, outrossim, orienta e sinaliza aos gestores nas adequações e regulamentações a serem admitidas a partir dos resultados emanados das avaliações, além de guiar decisões administrativas e pedagógicas nas escolas, as quais podem estipular metas de aprendizagem e traçar estratégias para que todos os alunos tenham garantido o seu direito de aprender.
2 DESENVOLVIMENTO:
Observa-se que pesquisar o perfil socioeconômico é apenas um dos pontos que deve ser estudado na trajetória do aluno, pois, trata-se de um indicador do aproveitamento da criança. Por muitas vezes o baixo aproveitamento obtido, decorre de dificuldades financeiras, problemas familiares, e em alguns casos até violência doméstica. Este estudo possibilita localizar o público atendido pela escola, assim, ao avaliar o perfil socioeconômico do aluno, pode-se adequar a metodologia de ensino a ser desenvolvida e empregada nesta sala de aula.
Analisando o perfil socioeconômico da Escola Municipal de Ensino Fundamental Comendador Teixeira Pombo de Tremembé, constata-se que apresenta nível 05, onde os alunos, de modo geral, indicaram que existem em seus domicílios um quantitativo maior de bens elementares; bens complementares, como videocassete ou DVD, máquina de lavar roupas, computador (com ou sem internet); bens suplementares, como freezer, um telefone fixo, um carro, além de uma TV por assinatura e um aspirador de pó; não contratam empregada mensalista; a renda familiar é maior, pois está entre 02 e 12 salários mínimos e seu pai e sua mãe (ou responsáveis) completaram ensino fundamental, podem ter concluído ou não o ensino médio, mas não completaram a faculdade. O perfil socioeconômico da escola se enquadra em famílias típicas de classe média baixa, onde as famílias dispõem de recursos presentes no nível 05.
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