Educação brasil
Por: thiagorafael1 • 30/5/2015 • Relatório de pesquisa • 1.012 Palavras (5 Páginas) • 254 Visualizações
ANÁLISE SOCIOLÓGICA SOBRE O SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO
Desde a origem da sua existência, o homem tem interesse em registrar a sua história. As marcas deixadas no tempo, através dos desenhos, símbolos, imagens, foram muito importantes para compor o gráfico de construção do mundo atual. A civilização desenvolveu-se através de novos relacionamentos interpessoais desvendando novos conhecimentos e meios de comunicação.
A educação começa então a surgir. Esta, por sua vez, deixa de ser privilégio de alguns e passa a ser direito de todos. Com a necessidade de formar pessoas para o mercado de trabalho, dá-se origem a corrida para o alfabetismo, formação profissional, educação formal e ensino superior. Atualmente a lei garante o direito de educação a todo brasileiro, mas, para muitas crianças, no Brasil, ainda hoje, isso não acontece. Por falta de oportunidade, muitos perdem esse precioso tempo, pois, famílias muito pobres deixam de colocar seus filhos na escola, para trabalharem e ajudar na renda mensal para o sustento da casa.
¨Segundo FERNANDES (online 2011)
“está presente a desigualdade educacional em comparação a países desenvolvidos que, uma criança passa em média 12 anos na escola, enquanto que no Brasil a criança passa 4,9 anos de sua vida na escola. Com cerca de 13% do total de matriculados da educação básica brasileira as escolas rurais ainda não conseguiram tornar-se um fator de equalização de oportunidades”.
É que sem formação educacional ninguém alcança metas e objetivos profissionais. Sem condições financeiras, a maioria da população recorre à escola pública para colocar seus filhos. Infelizmente, há de se dizer que, no Brasil as escolas públicas não têm recebido a devida atenção que deveria ter por parte de seus governantes. A escola deveria se chamar o melhor lugar do mundo. Pois lá estaria a posse de toda a riqueza do conhecimento humano a ser distribuída a todos que almejam encontrá-la e dela se apossar. Um lugar que despertasse o desejo e a curiosidade dos alunos no seu desenvolvimento.
Antes de conhecê-la, o pequeno deseja ir para a escola, e, chegando lá, deveria encontrar um mundo muito melhor do que imaginara, mas, ao contrário, ele se frustra. Findando assim o sonho de uma criança, de igualdade e justiça social, precisa lutar para alcançar sua autonomia, formar sua identidade, se tornar um cidadão, e ir em busca de seus direitos como ser social no meio o qual está inserido.
Ainda hoje, existem escolas construídas com placas de muro. Há promessas que as mesmas sejam reformadas. É o mínimo que se possa fazer em um país globalizado, que defende o desenvolvimento e em sua bandeira está concebido o progresso.
Por outro lado, como há de se formar cidadãos críticos, autônomos, em um âmbito escolar onde se deveria ensinar com qualidade, mas, ao contrário, se aprende com limitações e sem recursos.
O mercado de trabalho está aberto, mas seleciona poucos. A exigência dos candidatos e seus currículos, habilidades e competências fazem parte da seleção e qualificação dos concorrentes. O Brasil recebe vários estrangeiros para ocupar altos cargos em empresas por falta de profissionais qualificados para administrar tais cargos dentro do país.
Um dos sérios problemas enfrentados no país, é o abandono dos estudos. Muitos jovens antes de concluir o ensino fundamental desistem de estudar, para trabalhar ou se sentem desmotivados por não aprenderem.
Segundo o PLT, nº. 207, (2013, pg. .272);
“uma sequencia de tensões, dificuldades, fracassos, desinteresses de professores, desencorajamento e reprovação afasta as crianças da escola-um mundo que fala de coisas estranhas, em linguagem estranha, comandado por adultos estranhos. É preciso fazer a escola para os alunos, e não o inverso. A escola precisa se aproximar da realidade de seus alunos. Precisa conhecer essa realidade, incluí-la como tema e preocupação na escola e possibilitar
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