Educação especial
Por: joselopes • 9/12/2015 • Trabalho acadêmico • 3.947 Palavras (16 Páginas) • 146 Visualizações
)O QUE É EDUCAÇÃO ESPECIAL?
A Educação Especial é o ramo da Educação que se ocupa do atendimento e da educação de pessoas com deficiência em instituições especializadas, tais como escolas para surdos, escolas para cegos ou escolas para atender pessoas com deficiência mental.
Educação Especial, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional – lei 9394/96, é a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para educandos que por possuírem necessidades próprias e diferente dos demais alunos no domínio das aprendizagens curriculares correspondentes a sua idade, requer recursos pedagógicos e metodologias educacionais específicas e adaptadas para que possam apropriar-se dos conhecimentos oferecidos pela escola. As diferenças ocorrem em função de altas habilidades, condutas típicas, deficiência física motora, visual, auditiva, mental, bem como condições de vida material precária.
2)QUEM É A PESSOA COM DEFICIÊNCIA?
No Brasil há duas normas internacionais devidamente ratificadas, o que lhes confere status de leis nacionais, que são a Convenção nº 159/83 da OIT e a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência, também conhecida como Convenção da Guatemala, que foi promulgada pelo Decreto nº 3.956, de 8 de outubro de 2001. Ambas conceituam deficiência, para fins de proteção legal, como uma limitação física, mental, sensorial ou múltipla, que incapacite a pessoa para o exercício de atividades normais da vida e que, em razão dessa incapacitação, a pessoa tenha dificuldades de inserção social.
3) QUEM É O ALUNO COM DEFICIÊNCIA?
De acordo com a Convenção dos Direitos das pessoas com Deficiência - ONU organização das Nações Unidas/2006, alunos com deficiência são aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
4)QUE GARANTIA TEMOS DE QUE A INCLUSÃO TERÁ SUCESSO? VOÇÊ ACREDITA QUE ESTAS MUDANÇAS OCORRERÃO NA PRÁTICA?
De acordo ao momento em que estamos vivendo, sabemos que não nos é garantido nenhuma igualdade, pois sabemos que a cada momento somos sujeitos a uma nova mudança em leis e maneiras de aplicá-las.
É notório ao passar dos anos que a Inclusão vem sendo vista de uma maneira mais abrangente, isso por que a sociedade tem percebido que mesmo que alguns não concordem, o mundo continua para todos, porém mesmo assim sabemos que isso não é garantia de sucesso, pois o ser humano ainda continua vulnerável em seus hábitos e sentimentos, e as leis que amparam a inclusão ainda continua muito bela em um pedaço de papel.
Acredito que essas mudanças só ocorrerão na prática, quando nos conscientizarmos de que não é necessário leis ou documentos que nos orientem a tal ação, pois essa orientação só será bem sucedida quando vier de dentro de nós mesmos.
5) DESCREVA QUAIS OS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL, SEUS ASPECTOS HISTÓRICOS, FILOSÓFICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA.
Os Fundamentos da Educação Especial
A inclusão de pessoas com necessidades especiais é um dos mais complexos temas atualmente discutidos no cenário atual.
Entretanto, o avanço é gradativo, e com isso cresce o desafio de garantir uma educação de qualidade a todos sem distinção, pois incluir alunos considerados “diferentes” no sistema comum de ensino requer não apenas a aceitação das diferenças humanas, mas implica transformação de atitudes, posturas, e principalmente em relação a prática pedagógica, sendo necessário a modificação do sistema de ensino e a organização das escolas para que se ajustem às especificidades de todos os alunos.
A concepção da escola inclusiva deve reconhecer as diferenças humanas como normais e a aprendizagem centrada nas potencialidades do sujeito, ao invés de impor aos alunos rituais pedagógicos pré-estabelecidos.
É nesse contexto que a legislação brasileira garante indistintamente a todos os direitos a escola, em qualquer nível de ensino, e prevê, além disso, o atendimento especializado à crianças com necessidades educacionais especiais. Assim, a viabilidade da inclusão dos alunos com necessidades especiais no sistema regular de ensino requer o provimento de condições básicas como reformulação de programas educacionais e formação permanente dos profissionais envolvidos.
De acordo com a Declaração Internacional sobre Inclusão de 5 de julho de 2001, representantes de várias partes do mundo, reunidos em Montreal, no Canadá, conclamam governos, empregadores, trabalhadores e comunidade a se comprometerem com o desenho inclusivo e aplicá-lo em todos ambientes, produtos e serviços para benefício de todos. Este fato propõe a inserção dessas pessoas junto à sociedade, no que diz respeito ao acesso à escola e ao sobretudo ao trabalho.
Atualmente busca-se transformar determinadas posturas observadas através da história das sociedades, a partir de uma educação inclusiva. Nessa perspectiva, a idéia central da inclusão é uma mudança na forma de entender a pessoa portadora de necessidades especiais, propiciando uma "sociedade para todos".(Sassaki, 1999).
Assim, com base na nova Lei de Diretrizes e Bases (9394/96), e o apoio a PPNEE (Pessoa Portadora de Necessidades Educativas Especiais) o ensino regular e sua inserção na sociedade, visa uma revolução de valores que exigem mudanças e adaptações na estrutura da sociedade e na educação.
Para tanto, a escola Inclusiva busca seu espaço na Constituição Federal, de 1988, no Estatuto da Criança e do Adolescente, de 13 de julho de 1990, na Lei de Diretrizes e Bases, Lei n.o 9.394/96, na Declaração Mundial de Educação para Todos e Declaração de Salamanca, além de outras leis, decretos e portarias, que garantam a todos direito à educação, colocando da importância das instituições adequarem seus espaços, currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica para atender às necessidades individuais dos alunos.
Por isso, as transformações e exigências
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