Enron, Os Mais Espertos da Sala
Por: Esdras1995 • 3/6/2022 • Resenha • 529 Palavras (3 Páginas) • 99 Visualizações
Instituição:
Curso:
Matéria: Administração Financeira
Professor:
Aluno:
R.A.:
Resenha Crítica: “Enron, Os Mais Espertos da Sala”
Resenha:
O documentário “Enron, os Mais Espertos da Sala”, relata um caso de falência de uma grande companhia de energia americana que atuou no mercado por mais de uma década. Muitas pessoas se interessaram em investir nesta empresa, comprando suas ações, por inspirar certeza no retorno de seus investimentos. No entanto, por meio de operações complexas, inflavam seus lucros, tornando toda essa certeza, superficial. A Enron inseria em seus balanços, receitas inexistentes, potencializando sua rentabilidade, fazendo com que o valor de suas ações subisse no mercado, indicando que realmente iriam valorizar. Com essa manipulação, o valor das ações da companhia ficava “lá em cima”, porém a empresa estava gerando prejuízo, não se sabendo qual era o faturamento real, já que a cúpula administrativa se utilizava da estratégia de forjar demonstrações contábeis, com a conivência de Bancos, altos executivos, funcionários, acionistas e até mesmo uma empresa de auditoria.
O documentário ressalta também que o ex-presidente George W. Bush mantinha uma relação muito próxima com um ex-presidente da companhia, embora não existisse indicações de envolvimento direto do então ex-presidente nos escândalos, mas sabia-se que existia um vínculo de poder político. A falência da Enron deixou mais de 21 mil desempregados e um bilhão de dólares na conta dos fraudadores.
Crítica:
A companhia Enron conseguiu enganar os seus acionistas, clientes e especuladores que investiam na empresa na busca de bons investimentos. Já que os balancetes da empresa eram manipulados e sua rentabilidade era muito alta, além de alto investimento em publicidade, despertou em muitos, das mais diferentes regiões, o interesse em associar-se a ela. Seus integrantes da alta administração tornaram-se, em pouco tempo, celebridade do mundo executivo. Tendo em vista que a lei que rege o mercado é a da oferta e demanda, os papéis da Enron estavam sempre valorizados, por conta da alta procura na compra das ações da companhia. As relações escusas da Cia com bancos, empresas, e consultorias, que são os responsáveis pela análise de créditos e por supervisão das atividades e operações nesta área, de forma a amenizar os riscos aos negócios, tiveram peso na ousadia essa contabilidade fraudulenta que a Enron praticava.
Esse acontecimento histórico da Enron, apesar do grande impacto econômico e do prejuízo que acarretou em um grande número de desempregados, suicídios e prisões, serviu para mostrar a fragilidade do sistema financeiro diante de administrações inescrupulosas em cumplicidade com pessoas e empresas responsáveis por detectar essas situações. Demonstrou também a forma maliciosa e desonesta como era gerida a empresa e como demonstrações falsas, amparadas por uma empresa de auditoria respeitável conseguiu enganar os maiores especialistas do mercado financeiro.
Diante deste acontecimento,
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