Fichamento de Sociologia
Por: Gabriel Montenegro • 19/10/2017 • Resenha • 2.665 Palavras (11 Páginas) • 347 Visualizações
Componentes do grupo; Raymara, João Vitor Lima, Marcos Vinicius, Amanda, Gilmar, Lilian Santos da Silva, Gabriel
Ciências contábeis 2017.2 Noturno.
Referência; A ética protestantes Max Weber e o “ espirito “ do capitalismo.
Resenha pessoal
João Vitor:
A Discussão em questão é a de que os homens de negócios e os trabalhadores mais especializados que são predominantemente protestantes, na Alemanha e em outras regiões, com diferentes aspectos culturais entre o oriente e o ocidente
Baseado em dados estatísticos, Weber ressalta há que uma espécie de declaração de princípios, ou seja, há uma tendência de buscar, no protestantismo, indiferentemente da situação histórico-política, certa essencialidade no movimento favorável às profissões aquisitivas, ao mundo dos negócios, à prosperidade econômica, enfim; ao passo que ao catolicismo estaria reservado, pelo menos à primeira vista, um lugar menor em relação a essa mesma prosperidade, uma espécie de negação ao lucro, conforme citação de Offenbacher apresentada pelo próprio Weber: “O católico (…) é mais sossegado; dotado de menos impulso aquisitivo, prefere um traçado de vida o mais possível seguro, mesmo que com rendimentos menores, a uma vida arriscada e agitada que eventualmente lhe trouxesse honras e riquezas.” (p. 34)
Também fala sobre nossa sensação de superioridade em relação ao oriente. Fala da ciência, tecnologia, teoria filosófica, as artes, arquitetura que temos, descreve a evolução ocidental, como subsequente da oriental além de citar a cópia do modelo oriental. Ele se posiciona contra a ideia de que o impulso do ganho, do lucro, está nas raízes do capitalismo. Define uma ação econômica capitalista como aquela que repousa na expectativa de lucros pela utilização das oportunidades de troca, nas possibilidades pacíficas de lucro. Segundo Weber, o Ocidente desenvolveu o capitalismo nas suas formas e direções nunca antes existente em parte alguma. Oque se observa na atualidade é a organização do capitalismo baseada no trabalho livre. E dois fatores foram de suma importância para a modernização do sistema: a separação dos negócios da moradia familiar e a contabilidade racional.
Weber fala da interdependência do capitalismo e da ciência moderna. O capitalismo depende da ciência moderna, e esse mesmo necessita do capitalismo para se modernizar. As ciências não surgiram com o capitalismo, mas foi em seu benefício que ganharam investimentos de tempo e capital com o propósito de se tornar ferramentas capitalistas. O sistema legal que hoje rege o capitalismo moderno é resultante da organização do antigo capitalismo aventureiro.
Weber então argumenta que a relação direta que o senso comum (e também Offenbacher) faz entre, de um lado, o “estranhamento do mundo” e o catolicismo, e, de outro, a “alegria com o mundo” e o materialismo protestante, está longe de ser exata. Para Weber, essas oposições não se sustentam. Por isso, propõe que elas dêem lugar “a uma constatação inversa, de um íntimo parentesco entre estranhamento do mundo, ascese e devoção eclesial, por um lado, e participação na vida de aquisição capitalista, por outro.” (p. 36).
No capítulo 2 podemos ver o espírito do capitalismo que não só é realidade histórica, mas também o conjunto genético de relações individuais. Alguns princípios são utilizados: tempo é dinheiro, e dinheiro pode gerar dinheiro e seu produto gerar mais dinheiro. (p.41-44)
Na obra, o capitalismo é analisado não como sendo mero modo de produção, mas sim um “espírito”. Ou seja, afirma-se, pela primeira vez a existência de uma “ética capitalista”, não baseada somente na busca profunda pelo lucro, mas sim em todo um comportamento que entende a prática e aprimoramento de uma profissão como uma missão divina e um fim em si próprio.
O sociólogo entende que o capitalismo, para se desenvolver plenamente, necessita de práticas específicas, que são cultivadas pela religião protestante. Sendo assim, tal modo de produção encontra condições excepcionais para seu desenvolvimento em países de origem protestante, tais como Inglaterra, Países Baixos, partes da França e da Alemanha, etc.
A racionalização, ou o "desencantamento do mundo" que é falado no livro, é outro traço marcante do pensamento de Weber que define o desenvolvimento histórico do Ocidente, que foram dando lugar aos meios metódicos e calculados em todos os setores sociais. A racionalização atingiu também o domínio do Estado moderno, criando a dominação baseada em leis abstratas e efetivada por um corpo técnico-administrativo especializado, que Weber denomina burocracia.
Marcos Vinicius:
Quando se paga o que deve, no momento prometido, poderá pedir emprestado de novo quando precisar do mesmo, isso porque ao ser pontual você ganha credito com a pessoa, mas se você não paga no momento prometido e até mesmo quando você está em horário de trabalho e deveria estar trabalhando, mas está na farra, você logo perderá a credibilidade com a pessoa a qual você pediu um empréstimo e consequentemente ela não emprestará mais quando você necessitar e pedir. Então é necessário para o homem nunca se esquecer de suas dividas para que não perca sua credibilidade, e também que se liberte do pensamento de que tudo que ele tem é prioridade dele e passe a fazer uma contabilidade exata de suas despesas e receitas para que se possa se precaver disso.
Benjamin Franklin nos faz advertências com cunho unitário onde ele trata que a honestidade, a presteza, e a frugalidade só é útil porque traz credito, e por conta disso são virtudes e que para Franklin o excesso de aparência de honestidade é uma virtude desnecessária que, por sua vez, seria um desperdício improdutivo condenável e para os alemães, nas virtudes do americanismo, isso é sentido como hipocrisia.Se alguém perguntasse para Franklin “por que é preciso fazer das pessoas dinheiro?” ele logo responderia que contanto que o dinheiro fosse ganho de forma legal, ele só seria fruto das demonstrações de habilidades profissional do individuo. Essa ideia caracteriza a “ética social” de cunho capitalista, mas não cresceu somente no solo capitalista.A ordem econômica capitalista que vivemos, é um cosmo em que o individuo já nasce dentro, e que para ele, como individuo, é uma crosta que ele não pode alterar e é onde ele tem que viver, onde ele é preso nas redes do mercado, as normas de ações econômicas, um exemplo
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