Fraude do Banco PanAmericano
Por: ZinhoQuateroli • 12/3/2017 • Trabalho acadêmico • 1.110 Palavras (5 Páginas) • 1.086 Visualizações
[pic 1]
FRAUDE FINANCEIRA DO BANCO PANAMERICANO
MAGÉ, 11 DE MARÇO DE 2017
JAIR DA SILVA QUARTEROLI
MATRÍCULA: 1103222
FRAUDE FINANCEIRA DO BANCO PANAMERICANO
Disciplina:
Logística
Professora:
Vanessa Jesus
Turma:
EAD
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO p. 4
2 - A HISTÓRIA DO BANCO p. 5
3- A FRAUDE DESCOBERTA p. 6
- AS GARANTIAS DE SILVIO p. 7
5- CONCLUSÃO p. 8
6- BIBLIOGRAFIA p. 9
7- ANEXOS p. 10
1 - INTRODUÇÃO
Nesse trabalho veremos como a contabilidade é uma base forte principalmente á uma instituição financeira, veremos o caso de fraude contábil do Banco Panamericano que após ter passado por duas auditorias supostamente fraudulentas realizadas por empresas privadas, foi constatada após nova auditoria realizada pelo Banco Central, um rombo financeiro que chegou aos R$ 4,3 bilhões.
Veremos como fez o empresário Silvio Santos, até então, acionista controlador do Panamericano fez para salvar o banco da falência, salvar suas outras empresas e consequentemente o que poderia gerar um desequilíbrio financeiro no setor bancário do país.
4
2 – A HISTÓRIA DO BANCO
O Grupo Silvio Santos assumiu o controle acionário da Real Sul S/A, em 21 de fevereiro de 1969, uma empresa que atuava no mercado desde 1963 em São Caetano do Sul, e transformou-se na Baú Financeira S/A.
Em 1990, autorizado para atuar como banco múltiplo passou a ser denominado Banco PanAmericano S/A.
Em dezembro de 2009 a Caixa Econômica federal (CEF) pagou R$ 739,2 milhões para adquirir parte do banco PanAmericano. O banco estatal, por meio da Caixa Participações S.A. (Caixapar), adquiriu pouco mais de um terço do capital total da instituição financeira. A Caixa comprou 49% das ações preferenciais mais 20,69% das ações preferenciais do PanAmericano. Considerando os dois tipos de ações, a Caixapar passou a deter 35,54% do capital total do banco.
Seu foco era o financiamento ao varejo, financiamento de veículos, cartões de crédito, empréstimo pessoal, empréstimo consignado e operações de financiamentos de imóveis para as classes C e D.
5
3 – A FRAUDE DESCOBERTA
No primeiro semestre de 2010, quando aprovada a compra de metade do PanAmericano pela Caixa, o BC apertou a fiscalização sobre as carteiras de crédito do banco. As operações de venda dessas carteiras haviam se intensificado muito. Em 8 de setembro, diante de um rombo de R$ 2,5 bilhões, o diretor de Fiscalização do BC, Alvir Hoffman, pediu esclarecimentos sobre o balanço de junho. Em correspondências posteriores, os dirigentes do PanAmericano admitiram "inconsistências contábeis" e pediram mais prazo.
Imediatamente o Banco Central comunicou o Grupo Silvio Santos sobre a possível fraude contábil em que o PanAmericano havia passado.
Após todas investigações financeiras no banco foi constatada uma fraude principalmente em vendas de carteiras de empréstimos entre bancos como: Itaú, Bradesco, Santander e HSBC.
Como o banco não levantava os recursos para empréstimos por meio dos depósitos feitos por correntistas, ele vendia parte de suas carteiras, que são como um “pacote” de empréstimos que têm um prazo para ser totalmente devolvido.
Imagine um pacote de empréstimos que vale R$ 10, mas que será devolvido em R$ 1 por ano, ou seja, nos próximos dez anos. Para ter o dinheiro já, o banco vende tudo por R$ 5 agora, embolsa esse dinheiro e quem comprou assume o risco de os outros R$ 5 serem pagos.
O que ocorreu foi que parte dessas carteiras, mesmo já repassada adiante, continuava entre os ativos do banco, sendo considerada como “pronta para ser vendida”. Mas, na verdade, ela não pertencia mais ao banco.
6
4 – AS GARANTIAS DE SILVIO
...