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Gestão insdutrial

Por:   •  18/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.731 Palavras (15 Páginas)  •  180 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

2. DESENVOLVIMENTO 4

2.1 A CONTABILIDADE NA ATUALIDADE E A INDÚSTRIA 4

2.2 CONTABILIDADE DE CUSTOS INDUSTRIAIS 8

2.3 O MERCADO FINANCEIRO 10

2.4 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA INDÚSTRIA 13

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 15

REFERÊNCIAS 16

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho propõe discutir a importância da contabilidade e do mercado financeiro para a gestão industrial. Com o intuito de proporcionar melhor entendimento, o estudo subdivide-se em quatro etapas.

Na primeira etapa aborda-se o tema “a contabilidade na atualidade e a indústria”, onde se expõe algumas informações do setor industrial na atualidade, o papel da contabilidade como ferramenta de gestão de valor para as indústrias, e os demonstrativos contábeis obrigatórios.

A contabilidade de custo industrial é o segundo tema abordado. Nesta etapa abordou-se as principais terminologias abordadas na contabilidade de custos e industrial, a formação do preço de venda com base nos custos e com base no mercado.

A terceira etapa do trabalho voltou-se ao mercado financeiro, abordando a necessidade que o gestor industrial tem em analisar a atuação do mercado financeiro em seu setor. Demonstrou também oportunidades de aplicação de recursos excedentes (lucros), além de citar exemplos de capital de terceiros.

E a última etapa do estudo abordou a importância da gestão de custos na indústria, abordando temas como margem de contribuição e ponto de equilíbrio, assim como a interferência da gestão de custos nas decisões de preço, rentabilidade do produto, e gerenciamento de seu custo.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 A CONTABILIDADE NA ATUALIDADE E A INDÚSTRIA

Na década de 1990 a economia brasileira foi submetida a um processo de abertura comercial, o que mudou todo cenário industrial brasileiro, já que as empresas passaram a se deparar com a concorrência internacional. A partir de 1994 começa a surgir um aumento nos investimentos, buscando se avançar na necessidade de aprimoramento produtivo. Em tempos mais atuais, apesar do Brasil ter um bom desempenho em termos de preços internacionais, o país ainda é especialista em bens de baixo consumo tecnológico (ABDI, 2007).

Durante alguns anos a produção brasileira apresentou crescimento, no entanto, em 2014 a indústria brasileira fechou com queda acumulada de 3,2%, conforme dados do IBGE:

Os números mostram que, em relação a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou um perfil de retração disseminado de taxas negativas, alcançando as quatro grandes categorias econômicas, vinte dos 26 ramos, sessenta dos 79 grupos e 63,9% dos 805 produtos pesquisados (IBGE, 2014 apud PORTAL BRASIL, 2015, p. 1).

Ainda de acordo com o IBGE (2014, apud PORTAL BRASIL, 2015) os setores que mais contribuíram para os resultados negativos foram: metalurgia (-7,4%), produtos de metal (-9,8%), máquinas e equipamentos (-5,9%), outros produtos químicos (-3,6%), e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,2%). Já as atividades que ampliaram a produção foram as indústrias extrativas (5,7%) e produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,4%).

Analisando a atividade industrial ao longo dos anos, percebe-se que o setor industrial passa por contínuas e profundas mudanças. Manter-se no mercado nem sempre é uma tarefa fácil, já que as indústrias deparam-se com alta concorrência, além de uma economia flutuante, com constantes mudanças de cenários. Sendo assim, é imprescindível que estas organizações contem com sistemas de gestão eficientes, que lhe garantam assertividade no processo de tomada de decisão, sejam elas a respeito de produtos, preços, investimentos, inovações, entre outros. É neste momento que a contabilidade surge como uma ferramenta capaz de agregar valor.

De acordo com Silva (2012) o conceito oficial de contabilidade foi desenvolvido no ano de 1924, durante o Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilistas, na cidade do Rio de Janeiro, o qual estabelecia: “Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativas à Administração Econômica.”

Segundo Silva (2012) para todos os escritores, escolas de pensamento e doutrinas o objeto da contabilidade é o patrimônio, este que por sua vez é definido como o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade.

Quando surgiu, a contabilidade tinha como principal objetivo fazer com o proprietário da empresa estivesse a par as saúde financeira da mesma, mas, atualmente este conceito vem apresentando significativas mudanças. Hoje, a cobrança por um maior comprometimento por parte dos contadores vem crescendo gradativamente, ao tempo que a contabilidade gerencial insere-se na relação de interesse dos administradores. Sobre contabilidade gerencial Crepaldi (1998, p.18) afirma que:

Contabilidade Gerencial é o ramo da contabilidade que tem por objetivo fornecer instrumentos aos administradores de empresas que os auxiliem em suas funções gerenciais. É voltada para a melhor utilização dos recursos econômicos da empresa, através de um adequado controle dos insumos efetuado por um sistema de informação gerencial.

Para a indústria, os serviços de contabilidade têm como contribuições fatores como a redução de impostos e diminuição de custos operacionais, além de contribuir para a análise do retorno econômico e financeiro da empresa, possibilitando uma tomada de decisão mais assertiva.

As demonstrações contábeis são uma representação monetária estruturada da posição

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