Governança corporativa
Por: douglasfelipeb • 1/4/2016 • Projeto de pesquisa • 1.669 Palavras (7 Páginas) • 339 Visualizações
Enfoque das corporações enquanto uma estrutura de governança
Analisar a separação entre propriedade e gestão
Sendo assim, seguindo a metodologia apresentada por Thomsen e Pedersen (1995), da Copenhagen Business School, são examinadas, durante o período 1990/97, as mudanças no controle societário das 100 maiores empresas não-financeiras na economia brasileira, independentemente de o controle ser privado nacional, estatal ou estrangeiro. Buscar-se-á também realizar comparações da experiência brasileira com padrões observados nas economias desenvolvidas. (METODOLOGIA!)
**padrão da metodologia: pesquisa quantitativa de Thomsem e Pedersen não só envolvendo as 100 maiores empresas brasileiras na metade da década de 90, mas também comparando-as à empresas estrangeiras
Ferramentas: gráficos, tabelas, etc.
Controle compartilhado
Brasil – anos 90 – empresas – mudanças de natureza societária
teoria da governança corporativa - análise dos mecanismos instituídos para controlar as firmas.
Governança corporativa - sistemas de controle e monitoramento estabelecidos pelos acionistas controladores de uma determinada empresa ou corporação, de tal modo que os administradores tomem suas decisões sobre a alocação dos recursos de acordo com o interesse dos proprietários. As questões de governança corporativa ganharam maior relevância a partir do surgimento das modernas corporações, nas quais há separação entre controle e gestão.
NEI (Nova Economia Internacional) - explicitamente levado em conta que os costumes, o ambiente legal e a aplicabilidade dos direitos possuem efeitos sobre o desempenho econômico. Nesse sentido, apresenta-se como um instrumento teórico interessante para analisar a economia brasileira e seus agentes, uma vez que as transformações em curso nos anos 90 têm sido, em grande parte, de natureza institucional. (UNIVERSO)
** o universo também é o dessas 100 maiores empresas brasileiras entre 90-** **Deve-se levar em consideração o processo econômico pelo qual passava o Brasil, principalmente a partir do Governo de Fernando Henrique Cardoso. Conhecido por ser a favor do liberalismo econômico, FHC privatizou várias empresas estatais. Cabe pensar que é no início desse contexto histórico que o autor está trabalhando.
** A relevância do tema também vem daí: várias críticas foram feitas (e seus desdobramentos são apontados até os dias atuais) à essas atitudes econômicas. Particularmente, creio que o autor viu a relevância de mostrar que essas privatizações e aberturas a acionistas estrangeiros foram boas para o crescimento do país.
Após uma década de instabilidade monetária (anos 80), baixo crescimento e um quadro externo adverso, no início dos anos 90 novos condicionantes são apresentados à economia brasileira. Inicia-se o processo de abertura comercial, introduzem-se novos padrões de consumo e produção, redefine-se a atuação estatal, deslancha-se o programa de privatização, (UNIVERSO)
Com a estabilização monetária, a partir de 1994, aumenta-se a atratividade da economia nacional com a expansão do mercado interno, em meio a um cenário externo de profundas transformações na economia mundial, notadamente no tocante aos fluxos de capital que retornam à economia brasileira com grande intensidade após o Plano Real. (UNIVERSO)
Com as mudanças estruturais - abertura, privatização e estabilização - são redefinidas as condições concorrenciais. A proteção vigente até então criava um ambiente favorável a condutas pouco agressivas por parte dos empresários, tanto na ótica do desenvolvimento tecnológico como na busca de qualidade de produto e serviço, ou mesmo na gestão de suas empresas. Com a abertura eleva-se a contestabilidade dos mercados, em especial dos produtos tradeables, aguçando-se o processo concorrencial. Ao mesmo tempo, com a retirada do Estado do setor industrial e de importantes áreas de serviços, descortina-se um amplo horizonte de oportunidades para capitais nacionais e estrangeiros. (UNIVERSO)
No tocante à governança corporativa, a questão colocada é a seguinte: como estabelecer um sistema de monitoramento e incentivo de modo que os administradores gerenciem as empresas de acordo com o interesse dos acionistas? (PROBLEMA)
Em relação a esse problema, as economias desenvolvidas apresentam dois modelos estilizados: o nipo-germânico, no qual o controle das corporações ocorre, principalmente, através de mecanismos internos formados por participações cruzadas, com participação do capital bancário, companhias seguradoras e mesmo outras corporações; e o anglo-saxão, caracterizado pela pulverização do controle acionário, sendo externo o mecanismo de controle através do mercado de capitais [Lethbridge (1997)]. Nesse último modelo, o preço das ações reflete um julgamento do mercado, por mais subjetivo que venha a ser, em relação às performances dos administradores e das empresas que comandam. (HIPÓTESES)
** deve-se estar atento ao interesse do autor ao comparar o caso-Brasil com os estrangeiros. Ele busca analisar quais seriam os melhores caminhos para o Brasil. A hipótese então vem de dois modelos.
Professores do Instituto de Economia Internacional e Administração da Copenhagen Business School, Thomsen e Pedersen (1995) (REFERENCIAL TEÓRICO)
Enfim, a estrutura de propriedade varia entre os países em conseqüência de vários fatores, como regime político, sistema legal, estrutura do mercado de capitais, experiência histórica de industrialização, condições geográficas e cultura. Como resultado desse processo histórico-institucional, são instituídas diferentes estruturas de governança. Sob o ponto de vista econômico, a questão é avaliar o impacto das diferentes estruturas de propriedade em relação ao desempenho econômico. (JUSTIFICATIVA?)
Ao analisar o posição nestes três anos, busca-se, além de formar uma base comum que permita comparar a estrutura societária das 100 maiores empresas não-financeiras no Brasil com os países desenvolvidos, avaliar o dinamismo das mudanças de controle societário ocorridas na economia brasileira em um período de transformações de natureza estrutural. (JUSTIFICATIVA OU RELEVÂNCIA)
Verifica-se, assim, que durante o período estudado houve um avanço significativo da presença de empresas estrangeiras - das mais diversas nacionalidades - entre as maiores na economia brasileira - RELAVÂNCIA PARA A ECONOMIA – PRIVATIZAÇÕES
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