John Davidson Rockefeller

INTRODUÇÃO

         A vida de John Davison Rockefeller Nixon é, no mínimo, surpreendente. Desde jovem, com sua determinação, alcançou realizações significativas em sua trajetória que pessoas comuns não poderiam acumular em toda a sua vida ordinária. Prosperou em suas empreitadas com sua garra e de pequenos passos alcançou seu lançamento para a história como o homem mais rico de toda humanidade. Estima-se que o montante de sua fortuna, se fosse nos dias atuais, alcançaria o equivalente a doze vezes a fortuna de Bill Gates.

          A forma como J. D. Rockefeller prosperou é, basicamente, uma vida de investimentos bem planejados aliados à sua grande coragem; indispensável para qualquer empreendedor iniciar os negócios. Em sua época, homens ricos não surgiam das camadas mais pobres da sociedade simplesmente abrindo negócios. Para que isso acontecesse, era necessário, no mínimo, influência dentro do mercado ou na política. Notavelmente, não foi o seu caso; não pela falta de tentativas (essas que não vingaram em sua época, já que, a opinião pública não o avaliava com bons olhos na política por seus feitos de caráter discutível durante a conquista de sua fortuna que fazia o uso da violência e atos inescrupulosos).

          Neste trabalho, será possível averiguar, de forma mais detalhada, como esse célebre, em diversas ocasiões, realizou algumas de suas facetas para a conquista da posição de “o homem mais rico do mundo” de forma sistemática e como o final de sua vida antagonizou o seu caráter agressivo quando investidor.

SUA ORIGEM

     

John Davison Rockefeller Nixon nasceu em 8 de Julho de 1839  em Richford,  Nova Iorque.

Sua origem familiar é modesta. A mãe era muito religiosa e passou para os seus filhos esses ideais. O pai teve pouco dinheiro para vestir quatro filhos e duas filhas. Na escola, John Rockefeller foi bom aluno das ciências matemáticas. De resto, suas notas na escola foram normais. Concluiu a escola secundária e procurou um emprego.

Desde criança, foi reconhecido como grande visionário pelos historiadores. Após o abandono do lar de seu pai, sentiu-se na obrigação de buscar o sustento da da família, assumindo o papel de homem da casa. Seu pequeno negócio de venda de doces de leite em tabletes, muitas vezes, auxiliado pela própria mãe na fabricação do doce, consistia numa pequena fabricação caseira e distribuição de curto alcance (amigos e colegas do trabalho).

Em 26 de Setembro de 1855 em Cleveland, para onde tinha se mudado com a família, Rockefeller começa o seu primeiro emprego. A partir de então, vai festejar todos os anos o aniversário do seu primeiro emprego: o seu "Jobday". Era contabilista num grande armazém de retalhos. Ele dizia: “O trabalho deu-me uma nova identidade". Às seis e meia da manhã, começava o seu dia. Passava trabalhando, por vezes, até à noite e sem receber pelas horas extraordinárias.

O RESUMO DOS NEGÓCIOS

Em 1859, três anos e meio depois do seu "Jobday", pede um aumento ao seu patrão que foi recusado. Rockefeller acha que já aprendeu o suficiente. Despede-se e funda o seu próprio negócio. Juntamente com o seu amigo inglês Oscar Monchito, fundou um armazém de retalho. Os negócios florescem. Os EUA crescem, imigrantes chegam ao país. Na guerra civil americana, vendem comida e roupa para os soldados. Negociam com farinha, sal, sementes, carne de porco e uns anos depois começaram também a comercializar um novo produto: Petróleo da Pennsylvania, usado para os lampiões das habitações.

Comprou com o seu sócio uma pequena refinaria. Recorrendo ao crédito, investiu na expansão da empresa.

Vai acabar por comprar a totalidade da empresa em 1865. Com um novo sócio, Henry Flagler, antigo produtor de sal, funda a Standard Oil Company.

A Standard Oil beneficiou da economia de grande escala e transformou-se na maior empresa de petróleo do mundo. Numerosos concorrentes foram absorvidos, a produção aumentou e os preços tornaram-se competitivos.

Inicialmente, o petróleo era transportado nos comboios, mas, mais tarde, foram construídos os primeiros oleodutos idealizados por ele. A indústria do petróleo floresceu e a Standard Oil tornou-se a líder deste novo mercado, tornando-se um monopólio que controlou por toda a parte o preço do produto sem concorrência.

No início dos anos 80 (séc. XIX), a Standard Oil e as suas dependentes controlavam cerca de 90% das refinarias americanas.

Este monopólio durou algumas décadas, até que em 1911 o Tribunal Supremo decidiu o desmantelamento da empresa e ordenou a criação de 34 pequenas novas empresas, das quais emergiram a Exxon, Chevron, Atlantic, Mobil e a Amoco, mas continuaram sob o controle das Empresas Rockefeller. Nesta altura, John Rockefeller já se tinha reformado, ou seja, abandonou o seu caráter conquistador e abandonou as negociações para se tornar um grande filantropo. O homem mais rico do mundo dedicava-se, agora, às suas obras de beneficência. Financiou a criação da Universidade de Chicago, escolas, museus, bibliotecas e o mais moderno instituto de pesquisa médica...

A família Rockefeller, hoje, é uma das famílias mais poderosas do mundo; sendo considerada a mais rica e a mais influente. Pode-se dizer que a família Rockefeller tem, atualmente,  mais prestígio que a família Real Britânica.

Com cerca de 90% de toda a produção de Petróleo e derivados, John Rockefeller monopolizou o mercado americano e durante anos foi o homem mais rico do mundo. Segundo o New York Times, é considerado o homem mais rico da História, com uma fortuna estimada de 200 bilhões de dólares (US$200.000.000.000.00).

O QUERESONE

        Conhecido como o “pai do petróleo”, após abandonar o trabalho de contabilista prestado por cinco anos e com a latente ânsia por empreender, deparou-se com o cenário da extração do petróleo em sua localidade. Ohio, foco proeminente na extração do mineral líquido, apresentou-se como um grande atrativo para o início da construção da sua grande riqueza.

        O fato é que ele não investiu na perfuração de poços de petróleo. Ele realizou estudos para se aprofundar no universo voltado diretamente às técnicas e custos da extração. Após a sua análise, seu olho clínico denunciou os riscos de se investir nesse nicho do mercado voltado ao “ouro negro”. O fato é que a tecnologia daquela época não ajudava os industriais a encontrarem a sua matéria-prima tão facilmente com hoje em dia com os localizadores ultrassônicos e satélites poderosos  (capazes de encontrar qualquer elemento químico em distâncias colossais). A extração era um processo muito mais dispendioso do que hoje em dia, já que, não haviam as ferramentas adequadas.  Voltou-se, então, à caça de outra solução para o seu problema: seu desejo de enriquecimento eminente.