O DEPARTAMENTO DE MARKETING NAS ORGANIZAÇÕES: UM PROJETO EFICIENTE
Por: Anards • 20/11/2017 • Artigo • 3.912 Palavras (16 Páginas) • 369 Visualizações
DEPARTAMENTO DE MARKETING NAS ORGANIZAÇÕES:
UM PROJETO EFICIENTE
Diana Dias de Oliveira[1]
Ingridy Rayana Coelho de S. Souto[2]
Moises Graia Novais[3]
Laise Simeão Campos[4]
Thainá Rodrigues dos Santos[5]
Werica Roldão da Silva[6]
RESUMO
O artigo tem como principal função apresentar o marketing como ferramenta capaz de desenvolver produtos e serviços e de comunicá-los a este mercado alterando e talvez ate influenciando o seu comportamento. Inicialmente, apresenta o conceito de marketing, que foi sendo construído através dos anos, a seguir apresenta sua história no Brasil, desde seu surgimento até sua implantação. Após esse apanhado histórico, o artigo aprofunda-se em um dos ramos do marketing: o marketing de relacionamento. Este é uma filosofia empresarial que prevê a construção e a manutenção de relacionamentos individuais com os clientes, vislumbrando um horizonte de longo prazo. Seja nos mercados corporativos ou nos voltados para o consumidor final, sua implantação demanda o engajamento da organização em uma postura cultural, estratégica e operacional que se incorpora com seus princípios. Em sua parte final, o artigo apresenta as considerações finais, embasadas na discursão de grupo e na junção das opiniões a cerca do tema.
Palavras-chave: marketing, marketing de relacionamento, organizações.
ABSTRACT
The article's main function is to present the marketing as a tool capable of developing products and services and communicate them to the market changing and perhaps even influencing their behavior. Initially, it presents the concept of marketing, which was being built over the years, then presents its history in Brazil, since its inception to implementation. After this overview of the history, the article delves into one of the marketing branches: relationship marketing. This is a business philosophy that includes the construction and maintenance of individual customer relationships, seeing a long-term horizon. Be in enterprise markets or focused on the end consumer, its implementation requires the engagement d organization in a cultural, strategic and operational posture is incorporated with its principles. In its final part, the article presents the final considerations, based in the group and increasing discussion at the junction of opinions about the subject.
Keywords: marketing, relationship marketing, organizations.
- INTRODUÇÃO
De acordo com o Dicionário de Termos de Marketing, marketing é “o processo de planejar e executar concepção, preço, promoção, trocas que satisfaçam objetivos individuais e organizacionais”. É visível que seu conceito sofre variação com o passar do tempo e que é mesmo um termo de difícil definição, pois assumiu definições como mercadologia e mercancia. Segundo Robson Fraga (2006),
“se observada de forma pragmática, a palavra assume sua tradução literal: mercado. Pode-se, então, afirmar que Marketing é o estudo do mercado. É uma fermenta administrativa que possibilita a observação de tendências e a criação de novas oportunidades de consumo, visando a satisfação do cliente e respondendo aos objetivos financeiros e mercadológicos das empresas de produção ou prestação de serviços”.
Datado do fim da década de 40, a introdução do marketing no ensino superior no Brasil encontrou desde aquele momento um campo fértil para suas aplicações. A importância do marketing tinha pouca repercussão, tanto como instrumento de ação gerencial ou como filosofia de gestão das organizações, pois o baixo nível de competitividade no mercado não exigia muito das empresas em relação ao esforço do marketing.
A dificuldade de situar o campo do marketing era tamanha que esta disciplina fora introduzida nos cursos de administração com o titulo de Técnica Comercial.
A partir dos anos 70 esta realidade mudou. O marketing começou a ser implantado nas organizações e a área cresceu. Primeiro nas economias desenvolvidas e posteriormente nas demais, o conceitos de marketing e suas práticas passaram a fazer parte de forma mais ativa dos processos administrativos e gerenciais.
Neste contexto, abordamos o marketing como uma ferramenta fundamental no relacionamento das empresas com os clientes. Assim, apesentamos o conceito de marketing, sua história no Brasil e umas de suas várias vertentes, que é o marketing de relacionamentos e suas vantagens.
- CONCEITUANDO O MARKETING
O conceito de marketing tem passado por uma evolução através dos anos. Na década de 80, conforme Oliveira (1985, p.208 apud Sugahara et al., 2003, p.85):
[...] ao contrário de ser definido como uma mera atividade preocupada apenas com a venda de produtos para se conseguir lucros financeiros, existe um consenso geral crescente de que marketing está relacionado ao desenvolvimento de produtos e serviços e à comunicação destes ao mercado potencial na expectativa de alterar e/ou influenciar o seu comportamento.
Assim, o marketing não deve ser pensado como um modelo clássico, em que ocorre apenas a troca de bens por dinheiro, mas sim nos benefícios psicológicos que essas trocas geram às pessoas que as utilizam. Desta forma, o marketing é a representação deste esforço para provocar uma permuta, através da interação entre o profissional e o usuário.
Segundo Kotler (apud Cobra, 2009, p.4), o marketing é o “processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo que necessitam e que desejam com a criação, a oferta e a livre negociação de produtos e serviços de valor com outros.”
De acordo com Kotler, Philip e Armstrong, Gary (2004 apud Pavoni et al., 2009, p.3), o objetivo do Marketing Tradicional sempre foi a atração de novos clientes e não a retenção dos existentes.
- O MARKETING NO BRASIL
A Escola de Administração de Empresas de São Paulo – EAESP, da fundação Getúlio Vargas, em 1954, introduziu o conceito de mercadologia. Porém, com o passar dos anos, a EAESP abandonou o neologismo e adotou o termo inglês para a disciplina que estuda as relações entre produtores e consumidores: marketing.
No Brasil ainda não havia profissionais da área. Os responsáveis por ela faziam parte de departamentos comerciais das empresas. Só após a criação da EAESP “é que as funções de pesquisa de mercado e gerência de produtos começam a ser valorizadas, deixando de ser apenas temas importantes nos currículos acadêmicos e ganhando status de gerência nas organizações industriais e comerciais” (Cobra, 2009, p. XVII).
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