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O Departamento De Métodos E Técnicas De Ensino

Por:   •  5/1/2025  •  Resenha  •  1.056 Palavras (5 Páginas)  •  16 Visualizações

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELLA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

DMTE - DEPARTAMENTO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO

DIDÁTICA DA MATEMÁTICA 

SÍNTESE - GEOMETRIA 

DEZEMBRO DE 2024

         O texto aborda a Geometria como o estudo das formas e relações espaciais, conectando a matemática ao mundo real. Seu aprendizado pode ocorrer de forma informal, por meio da manipulação de materiais e reflexão, cabendo ao professor propor atividades que desenvolvam capacidades espaciais essenciais para a compreensão da Geometria e outras áreas matemáticas. Nos primeiros anos escolares, a aprendizagem baseia-se em experiências informais, como explorar e comparar objetos do cotidiano, criando bases para o ensino formal.

       Entre os objetivos curriculares estão o reconhecimento de formas simples, análise de propriedades geométricas, uso do raciocínio espacial, exploração de padrões e aplicação de conceitos geométricos em diferentes contextos. As relações espaciais, desenvolvidas pela interação com o ambiente, organizam-se em quatro níveis: sensório-motor, intuitivo, concreto e abstrato, destacando a importância da visualização e da prática para a compreensão dos conceitos.

      No que se refere à capacidade espacial, afirma-se que possuí-la é essencial para tarefas simples, como escrever, ler tabelas, seguir direções e interpretar mapas. Sem essa habilidade, é difícil comunicar posições, dar ou receber indicações e realizar determinadas atividades. Ao chegar à escola, os alunos já possuem experiências informais que devem ser ampliadas por meio de materiais como geoplanos e jogos com padrões.

    Nessa perspectiva, aspectos como coordenação visual-motora, memória visual, constância perceptual, percepção de posição e relações espaciais, além da discriminação visual, precisam ser desenvolvidas. Essas habilidades são aprimoradas com experiências concretas, como atividades que envolvem desenhar ou manipular objetos, conectando a visão a movimentos e reforçando a memória visual.

      Em relação à aprendizagem das figuras geométricas, o programa do primeiro ciclo da educação básica inclui o estudo de figuras geométricas bidimensionais e tridimensionais. No caso das tridimensionais, propõe-se explorar objetos do cotidiano, permitindo que os alunos descrevam e comparam suas características,por exemplo este “rola” ou este  “tem um bico”. Gradualmente, os nomes das figuras, como "cilindro" e "esfera", são introduzidos para as crianças, mas com o foco na exploração das propriedades, não na memorização dos nomes em si.

     Para as figuras bidimensionais, como quadriláteros e triângulos, atividades práticas são sugeridas.  Ao estudar os quadriláteros, sugere-se que os alunos possam usar réguas para construir figuras e  observar  as semelhanças e diferenças,  agrupando os quadriláteros em categorias, introduzindo conceitos como vértices e lados. Isso leva à identificação de figuras como quadrados e paralelogramas, destacando semelhanças e diferenças em vez de decorar definições.

    Com os triângulos, afirma-se que é essencial os alunos explorarem diferentes formas e posições para evitar concepções equivocadas, propondo atividades diversificadas, como desenhar vários triângulos no geoplano e trocar os desenhos entre si, permitindo a compreensão de diferentes soluções para o mesmo problema. Além disso, o contato com figuras geométricas deve ir além de formas comuns, abrangendo outros polígonos, regulares ou irregulares. O objetivo é desenvolver o sentido espacial dos alunos por meio da identificação de propriedades, não apenas pela memorização de nomes.

     De acordo com estudos piagetianos (1960), o conceito de ângulo se desenvolve lentamente na mente da criança. Porém, desde cedo, elas têm contato com a noção de ângulo, como ao abrir uma porta, que percorre um ângulo ao girar em torno de um ponto fixo. Essa ideia está associada ao conceito dinâmico de ângulo, ligado ao movimento de uma semirreta em torno de um ponto, sendo especialmente adequado para introduzir o tema. Pode-se ilustrar essa ideia com atividades práticas, como os alunos marcando direções ao girar o corpo, permitindo observar mudanças de orientação.

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