O Direito Empresarial
Por: Raquel Venâncio Pereira • 26/5/2022 • Trabalho acadêmico • 340 Palavras (2 Páginas) • 115 Visualizações
O Direito Comercial (Empresarial), surgiu na Idade Média inicialmente como um
direito de classe, em um contexto onde, a economia girava em torno dos senhores feudais
dentro ou fora de seus castelos. Com o passar dos tempos, os feudos começaram a negociar
seus bens e produtos uns com os outros, surgindo assim através dessas trocas, a criação de
uma Corporação de Ofício (também chamada de Guildas), que tinham o poder de criar regras
e leis, executá-las e julgar os infratores, assim como também organizar as feiras livres e
garantir a segurança dos comerciantes. Só que nessa época só eram reconhecidos como
comerciantes, aqueles que se associavam à guilda, através do pagamento de uma taxa
absurdamente alta de contribuição. Com a expansão das atividades comerciais e das grandes
navegações, era notório a necessidade de modificações no código comercial, pois para ser
comerciante não precisava mais estar ligado a uma associação, qualquer pessoa poderia ser
considerada um comerciante, desde que realizasse os atos de comércio.
Por volta de 1807 aproximadamente, surgiu a Teoria dos Atos de Comércio, que se
deu expressamente pelo Código de Napoleão, onde considerava comerciantes, aqueles que
exercessem os atos de comércio (artesanato, compra e venda, etc.), de modo habitual sem
precisar se registrar na Junta Comercial. Só que com o passar dos tempos essa teoria se
mostrou ultrapassada e insuficiente para resolver os problemas advindos do avanço dos outros
setores da economia. Foi então que surgiu a Teoria da Empresa, onde qualquer um que
exerça, organizadamente, uma atividade econômica, e tenha seu registro legalmente na Junta,
pode ser considerado empresário. Deste modo, afim de suprir todas as demandas dos setores
da economia, sem exclusões, a Teoria de Atos de Comércio foi substituída pela Teoria da
Empresa.
Enfim, o setor econômico está em constante evolução, e por este motivo a Teoria da
Empresa é a que mais se adequa a atual situação das organizações, pois está teoria é uma
inovação em relação aos aspectos jurídicos tradicionais. Ela engloba vários setores
econômicos, sem divisões e está apita para se adaptar aos contextos socioeconômicos do
mercado
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