O Fluxo de Caixa
Por: gracek.brito • 19/11/2018 • Monografia • 6.263 Palavras (26 Páginas) • 234 Visualizações
RESUMO[pic 1]
Para a sobrevivência e o sucesso de qualquer empresa, é fundamental que o fluxo de caixa apresente liquidez, com ou sem inflação, ou recessão, de forma a cumprir com seus compromissos financeiros, e que suas operações tenham continuidade, pois, se a empresa tem liquidez, ela pode gerar lucro. A gestão dos fluxos financeiros é tão relevante quanto a capacidade de produção e de vendas da empresa. Através do gerenciamento da previsão do fluxo de caixa é possível otimizar custos fixos e eliminar os desperdícios, evitando investimentos equivocados, agilizando a venda de ativos ociosos ou subutilizados (desinvestimento), controlar gastos desnecessários, e muita atenção com renúncias de direitos, preços desalinhados, aumento da inadimplência, queda do market share, imobilização de capital em excesso (ao invés de locação), carga tributária ou perdas de receitas.
PALAVRA CHAVE: Fluxo de Caixa. Empresas. Controle. Financeiro.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 8
2 contabilidade, Gestão financeira e fluxo de caixa 9
2.1 As demonstrações financeiras 12
3 DEFINIÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 14
3.1 Métodos de apuração do fluxo de caixa 16
3.1.1 Mecânica do método direto 17
3.1.2 Mecânica do método indireto 17
4 DEMONSTRATIVO DE FLUXO DE CAIXA 18
4.1 Potencialidade da análise do fluxo de caixa 20
4.2 O que é Fluxo de Caixa Projetado 21
5 exemplo prático 22
6 PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO: 24
7 METODOLOGIA 26
8 CONCLUSÃO 27
9 REFERÊNCIAS 28
- INTRODUÇÃO
Para se administrar uma empresa o empresário necessita-se de planejamento para traçar estratégias competitivas, porém uma pesquisa realizada pelo Instituto Sebrae aponta a falta de acompanhamento rigoroso de receitas e despesas como um dos principais motivos da morte dos empreendimentos nos primeiros cinco anos de vida.
O uso do fluxo de caixa como ferramenta estratégica auxilia o empresário a se organizar e ter controle das movimentações financeiras da organização, acompanhando tanto as receitas quanto os débitos, a fim de tomar as melhores decisões na hora de readequar o orçamento e transferir disponibilidade para setores que a empresa necessite
Atualmente muitas empresas deixam de fazer o fluxo de caixa. Por consequência, da má administração e falta de controle, a maioria, mesmo lucrando, acaba tento de “fechar as portas” devido ao descontrole financeiro, uma vez que os gastos são maiores do que os recebimentos.
O trabalho ora apresentado propõe uma revisão bibliográfica quanto ao mecanismo do fluxo de caixa, e de que maneira ele funciona, no que concerne a ferramenta de controle financeiro, para auxiliar na administração e planejamento estratégico empresarial, apontando o contexto, definição e vantagens de seu uso.
- CONTABILIDADE, GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA
Para que se possa estudar um assunto e alcançar a conclusões é preciso saber a questão por meio dos pesquisadores que o estudaram, procurando dentro do escopo do trabalho resultar alguma colaboração para a construção do conhecimento.
De acordo com Iudícibus (1995) o sistema de informações contábeis passa pelas seguintes fases: a) Coleta dos Dados (Input); b) Ajustes; c) Saída do Sistema (Output).
Iudícibus (1995) afirma que este último ciclo é de singular utilidade para finalidade contábil. As saídas do sistema contábil são capazes de ser classificadas em quatro categorias: a) Relatórios sobre a opinião financeira em certa hora (Balanço Patrimonial); b) Relatórios sobre mudanças (Fluxos) ao longo certo tempo (Demonstrativo de Fluxos); c) Demonstrativo de Resultados; d) Demonstrativo de Fontes e Usos de Capital de Giro Líquido (Origens e Aplicações de Recursos); e) Demonstrações de Fluxos de Caixa; f) Informações para controle e planejamento de ganho, especialmente informações e relatórios de anotação, de experiência tangível em comparado com previsões orçamentária, e; g) Informações para pesquisas especiais que são capazes de ser fundamentais a decisões relativas a investimentos de capital, mistura de produtos etc.
De acordo com Franco (1992), a intenção da Contabilidade é estudar e moderar os haveres das entidades, para proporcionar informações sobre sua constituição e suas variações. Os Demonstrativos Contábeis nem sempre atingem os fins informacionais a que se propõem
Neste sentido é possível concluir que ao longo do tempo o ato de elaborar um plano de negócios de um empreendimento, mais que da construção de ideias qualitativas sobre o negócio, igualmente é indispensável que se façam projeções quantitativas dos ganhos esperados, para mensurar sua exequibilidade e os ganhos esperados no transcurso da negociação, ajudando na tomada de decisão de seguir com a aplicação de investimento ou não. Todas as análises (quantitativas e qualitativas) são da mesma maneira sine qua non nesse transcurso.
A avaliação, sob o ponto de vista econômico-financeiro, é feita através da construção de projeções numéricas baseadas nos resultados (reais ou projetados), para afirmar o seu desempenho, ou seja, sua capacidade de competição no mercado em que está inserido e a sua competência de produzir retorno para os investidores ou acionistas (CARVALHO et al., 2011).
Porém, algumas precauções precisam ser tomadas pelos elaboradores e usuários das informações expostas pelos números da empresa. Primeiramente, esse desempenho não precisa ser estudado somente de maneira estática, devendo comparar com outros empreendimentos do segmento para que se seja capaz de ter um referencial sobre sua tangível situação mercadológica.
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