O IMPACTO DA INFLAÇÃO SOBRE A CONCENTRAÇÃO DE RENDA NO BRASIL E A INFLAÇÃO BRASILEIRA
Por: Carolina0804 • 8/5/2018 • Trabalho acadêmico • 2.495 Palavras (10 Páginas) • 313 Visualizações
FACULDADE PITÁGORAS BETIM
POLO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
O IMPACTO DA INFLAÇÃO SOBRE A CONCENTRAÇÃO DE RENDA NO BRASIL E A INFLAÇÃO BRASILEIRA (ADOÇÃO DO SISTEMA DE METAS DA INFLAÇÃO PELO GOVERNO).
INTEGRANTES DO GRUPO:
ANDERSON ELOISIO
BRUNA DE ASSIS
CARINA MARTINS
EDUARDO SANTOS
GISELE CARVALHO
JHULIA AMBROZIO
MARCO ANTÔNIO
BETIM/MG
2014
INTEGRANTES DO GRUPO:
ANDERSON ELOISIO
BRUNA DE ASSIS
CARINA MARTINS
EDUARDO SANTOS
GISELE CARVALHO
JHULIA AMBROZIO
MARCO ANTÔNIO
O IMPACTO DA INFLAÇÃO SOBRE A CONCENTRAÇÃO DE RENDA NO BRASIL E A INFLAÇÃO BRASILEIRA (ADOÇÃO DO SISTEMA DE METAS DA INFLAÇÃO PELO GOVERNO).
Relatório apresentado à disciplina de Economia, como requisito avaliativo do 1º período do Curso de Graduação em Ciências Contábeis.
Orientador: Prof. Uarlei Dias
BETIM/MG
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
INFLAÇÃO NO BRASIL...............................................................................................4
TIPOS DE INFLAÇÃO………………………………………………………………….......5
INFLAÇÃO NO CURTO PRAZO..................................................................................6
INFLAÇÃO NO LONGO PRAZO..................................................................................7
SISTEMA DE METAS DA INFLAÇÃO.......................................................................10
REFERÊNCIAS..........................................................................................................12
INTRODUÇÃO
O objetivo de um país é fazer com que esta variação dos preços tão conhecida nos dias de hoje (INFLAÇÂO), permeie os níveis mais baixos da escala, permitindo o livre comércio de mercadorias e serviços e consequentemente buscando maiores investimentos.
Para países desenvolvidos, onde as taxas de inflação ficam em torno de 2 a 4%, percebemos que o crescimento da economia é uma realidade.
No Brasil, a inflação tem se mantido estável, onde o governo tem definido uma meta anual e a redução de impostos sobre determinada linha de produtos tem impactado diretamente nessa conquista.
Diferentemente disso, o país com a inflação elevada, poderá sofrer perdas irreparáveis, onde seu restabelecimento no mercado econômico, provavelmente demorará alguns anos, isto se, conseguir retomar o equilíbrio e mudar a trajetória da situação.
No Brasil, tivemos uma hiperinflação, onde o poder de compra foi abundantemente perdido, praticamente, adquiríamos somente o necessário para a sobrevivência. Tal fato, só foi contornado, mediante a criação de uma nova moeda que trouxe novamente o equilíbrio financeiro e econômico do país, “o Plano Real”. A partir deste momento até os dias atuais, tivemos algumas variações, mas o poder de compra dos brasileiros, está visivelmente maior.
INFLAÇÃO NO BRASIL
O brasileiro, mais do que qualquer outro, sabe o que é inflação, fantasma que nos atormenta até hoje. A definição teórica de inflação é a elevação da taxa de variação relativa dos preços. Se houver o contrário, ocorrerá deflação.
A inflação é considerada umas das principais causas de concentração de renda, pois a parcela mais pobre da população é a que mais sofre com a depreciação do dinheiro, por não ter acesso a bancos, e, por conseguinte, a aplicações financeiras. Por outro lado, vimos setores do comércio (como os supermercados) e o próprio governo lucrar muito com a inflação (não corrigindo a tabela do Imposto de Renda, por exemplo).
A constante elevação dos preços também causa um dos principais conflitos da política econômica atual, pois seu controle é praticamente feito à base da restrição do crescimento (pouco investimento produtivo e baixa demanda agregada devido à alta taxa de juros) ou desequilíbrio externo (perda de reservas ao controlar o câmbio quando no regime fixo).
A taxa de inflação buscada não tem como meta inflação zero, mas sim semelhante à de países desenvolvidos cujas taxas ficam em torno de 2% a 4%, até conseguidas pelo Brasil nos últimos anos.
No Brasil, sua explosão iniciou-se na segunda metade da década de 80 e se intensificou no desastroso governo Sarney e com a Constituição de 1988. No governo Collor, também ocorreu hiperinflação, só controlada a partir de 1994 com o Plano Real.
A estabilização conseguida pelo Plano Real foi conseguida através da âncora cambial (câmbio fixo) e à base de alta taxa de juros real (para restringir o consumo agregado, diminuir os investimentos produtivos e incentivar a entrada de capital estrangeiro especulativo). Sem pressão da demanda (chegou-se a elevar o deposito compulsório a especulativo). Sem pressão da demanda (chegou-se a elevar o depósito compulsório a 100%), e com a concorrência de produtos mais baratos e melhores, o cenário montado foi realmente propicio para a estabilização.
Tipos de Inflação:
- Inflação de demanda: Ocorre justamente quando a demanda agregada se encontra acima da oferta agregada, gerando pressão inflacionária. O aumento de demanda pode ser ocasionado pelo aumento de emissão de moeda efetuado pelo governo para cobrir déficits, denominado como senhoriagem, como também pela queda da taxa de juros.
- Inflação de Custos: Ocorre devido à elevação dos custos de produção, com isso os preços finais da mercadoria, consequentemente ficarão fixados num patamar mais elevado, independentemente do nível de demanda no segmento de mercado. Pode ser gerada, também, pela depreciação da moeda local, elevando o preço de certos insumos importados;
- Inflação Estrutural: Esta, menos frequente, é ocasionada pela ineficiência de serviços fornecidos pela infraestrutura de uma determinada economia, que elevará os custos de produção e em seguida ocasionará o aumento dos preços das mercadorias no mercado;
- Inflação Inercial: Consiste no conceito de que a inflação futura será pelo menos a inflação passada;
- Hiperinflação: Geralmente, iniciada por uma inflação inercial que passa a apresentar altos índices de elevação do preço, atingindo certo patamar acima de 50% ao mês.
Custos da Inflação
- Piora da distribuição de renda: Devido ao não acesso às aplicações financeiras da parcela mais pobre da população e defasagem do salário mínimo (até o seu novo reajuste);
- Distorções tributárias: Demora por parte do governo para corrigir a tabela do Imposto de Renda;
- Sola de Sapato: Necessidade de maior pesquisa em busca de distorções nos preços;
- De menu: Custo para atualizar cardápios, remarcar preços etc.
Inflação a curto prazo (período associado aos ciclos econômicos de um lado) uma politica monetária, restritiva com o objetivo de diminuir a inflação, pode ter principalmente três efeitos, os quais são descritos esquematicamente no esquema abaixo:
[pic 1]
Em primeiro lugar, podemos supor que demitir e contratar trabalhadores com alta produtividade tende a ser mais custoso para as firmas do que demitir e contratar trabalhadores de menor produtividade. Isto devido a maiores encargos trabalhista, a processos seletivos mais caros e por o trabalhador mais qualificado geralmente ter um conhecimento especifico adquirido nas firmas. A partir dessa hipótese temos um ciclo de desemprego, gerado pela contração monetária, pode piorar a distribuição de renda (efeito 1ª). Pois, como os mais pobres tendem, a ter menor capital humano, recessões ou pouco crescimento fariam com que eles sofressem mais com o desemprego que pessoas com muito capital humano, aumentando a concentração de renda. Esse efeito pode ser resumido em uma elasticidade produto-emprego para a classe de mais baixa renda. Assim a inflação estaria, no curto prazo, negativamente relacionada com a desigualdade através do produto nacional.
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