O LUCRO E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Por: JHENILIMA • 6/6/2015 • Resenha • 7.700 Palavras (31 Páginas) • 168 Visualizações
TÓPICO 01: CUSTO FIXO, LUCRO E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
TÓPICO 02: CUSTEIO VARIÁVEL
SUMÁRIO
1 - Gestão de Custos...................................................................................................... 03
1.1 - Da Contabilidade Financeira à Gestão de Custos....................................... 03
1.2 - Terminologias Aplicadas na Gestão de Custos............................................ 05
1.3 - Alocação dos Custos Fixos, Critérios de Rateio.......................................... 07
2 - Métodos de Custeio................................................................................................. 08
2.1 - Custeio por Absorção..................................................................................... 09
2.1.1 - Apuração e contabilização do CPV.................................................. 10
2.1.2 - Exemplos de Contabilização de Custos Industriais........................ 11
2.2 - Métodos de Custeio Variável (Custeio Direto)............................................ 14
2.2.1 - Diferença entre o Método de Custeio por Absorção e Custeio Variável...........................................................................................................................15
2.2.2 - Exemplo 1............................................................................................ 16
2.2.3 - Exemplo 2............................................................................................ 18
2.3 - Custeio ABC................................................................................................... 20
2.3.1 - Atividades............................................................................................ 20
2.3.2 - Operacionalização.............................................................................. 21
2.3.3 - Diferença entre Rateio e Rastreamento........................................... 21
2.3.4 - Exemplo de determinação dos Direcionadores de Atividade......... 23
2.3.5 - Diferenças entre Critérios dos Métodos de Custeio........................ 23
3 - Bibliografia.............................................................................................................. 24
4 - Exercícios................................................................................................................. 25
1 - GESTÃO DE CUSTOS
1.1 - Da Contabilidade de Financeira à Gestão de Custos
A contabilidade financeira (societária) teve seu desenvolvimento na Era Mercantilista, nessa época, como a predominância era atividade comercial, a única preocupação com os custos era verificar quanto se pagou pela mercadoria (estoque) e conseqüentemente qual seria o valor de venda, que, na maioria das vezes, era calculado simplesmente aplicando um percentual em cima do valor de compra.
A equação para se chegar ao custo da mercadoria vendida era muito simples: estoque + compras – estoque final, ou seja:
CMV= Ei + C – Ef
Até hoje, algumas empresas de pequeno e médio porte que se dedicam apenas à atividade comercial utilizam-se dessa fórmula. É muito comum ouvirmos o termo: fechado para balanço, isso quer dizer que a empresa está apurando o seu saldo de estoque, ou seja, apurando o estoque final para aplicar a fórmula.
Assim se a empresa no final do ano anterior tinha um estoque de $ 10.000 efetuou compras durante o ano no valor de $ 5.000 e seu estoque final é de $ 8.000 teremos:
CMV = 10.000 + 5.000 – 8.000
CMV= 7.000
Dessa forma, no Balanço Patrimonial constará: Estoque: $ 8.000 e na Demonstração do Resultado de Exercício (DRE) constará: CMV: $ 7.000.
Com o início da Revolução Industrial (século XVIII) a Contabilidade de Custos foi ganhando maior importância, pois, a partir daí, não bastava calcular apenas a variação do estoque de um período para o outro, para saber quanto se consumiu de matéria-prima na produção de um determinado bem, pois a fabricação de um produto não envolve apenas materiais, mas também, insumos, mão-de-obra, horas de máquinas e equipamentos (depreciação) e outros fatores mais. Portanto, foi uma época de muito desenvolvimento da Contabilidade de Custos, mas ainda sendo utilizada apenas para fins de melhor mensuração dos custos com a finalidade de apurar o resultado do exercício.
O grande salto aconteceu no século XX e mais especialmente nas três ultimas décadas (anos 70 pra cá) com a chamada Contabilidade Gerencial, nesse período a Contabilidade de Custos deixou de ser tratada apenas como suporte para a Contabilidade Financeira e passou a ser vista com enfoque gerencial.
A crise econômica mundial que se estabeleceu nos últimos anos, a necessidade de busca da competitividade, a otimização dos resultados como meio de sobrevivência das empresas, descobrir qual o produto gera melhor resultado, são alguns dos aspectos que contribuíram para o desenvolvimento dos estudos e análises dos custos dos produtos.
Dessa forma, a Contabilidade de Custos que na Era Mercantilista somente calculava o custo da variação do estoque ganhou maior importância com a Revolução Industrial e nos dias de hoje é uma atividade primordial para as empresas, não só as comerciais e industriais, mas acima de tudo para as prestadoras de serviços onde nem sempre os processos são bem delimitados como na indústria.
No enfoque gerencial, a Contabilidade de Custos é estudada com a utilização de termos como: Gestão de Custos, Administração de Custos, Custos para Tomada de Decisões e outros, ficando o termo “Contabilidade” como a parte operacional desse processo.
E é nesse contexto, com enfoque na Contabilidade de Custos que vamos desenvolver nosso trabalho nessa disciplina.
1.2 - TERMINOLOGIAS APLICADAS NA GESTÃO DE CUSTOS
Tão importante quanto uma estratégia bem definida de comercialização e elaboração do preço de venda, são as análises dos componentes que afetam os resultados de uma empresa e como estes componentes podem contribuir para uma tomada de decisão.
Antes de prosseguir vejamos alguns conceitos que se confundem:
GASTOS: é uma expressão mais genérica, significa aquisição de algo, compra. É o sacrifício financeiro despendido pela empresa na aquisição de um bem ou serviço.
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