O PODER DA CAMISA BRANCA
Por: Silvane Martins Dalafina • 5/4/2015 • Resenha • 771 Palavras (4 Páginas) • 1.681 Visualizações
RESENHA DA PALESTRA “O PODER DA CAMISA BRANCA”
SILVANE MARTINS DO NASCIMENTO RA: 1142662
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Vitória – ES
2015
PALESTRA “O PODER DA CAMISA BRANCA”
1 INTRODUÇÂO
Com sua experiência, Antônio Guerreiro Filho, na década de 80, mostrou que através de um ato simbólico, pode aplicar uma técnica de gestão o qual mudou o clima dentro da empresa e que trouxe ao ambiente de trabalho, algumas mudanças como a diminuição de acidentes de trabalho, funcionários dedicados, melhoria no ambiente da organização e mais qualidade dos serviços.
2 DESENVOLVIMENTO
Antônio Guerreiro Filho na década de 80 causou uma “revolução” com uma filosofia que ele criou. A filosofia, O Poder da Camisa Branca.
Certo dia ele chamou um de seus funcionários que trabalhava numa prensa, aquela fábrica imunda, com o piso cheio de pó de serra, pois os funcionários faziam isso para “chupar” o óleo que caía das máquinas. Os colaboradores com o macacão cheirando a suor, o ambiente escuro, então, ele chamou esse funcionário, o operador de prensa, e disse:
- Cara, eu vou lhe dar uma camisa branca e uma calça preta. Tire esse macacão e a partir de hoje você vai trabalhar assim.
O funcionário retrucou: Oh Sr Toninho, mas, vou sujar a camisa!
“Eu quero que suje! E quando sujar você vai voltar aqui e me dizer o porquê sujou.” Disse ele.
Logo depois o funcionário apareceu e explicou que tinha encostado a barriga na máquina e sujou de óleo.
“Mas porque sujou de óleo?” Antônio Guerreiro pergunta.
“Porque vasa óleo do retentor da máquina e fica pingando.” Disse o funcionário.
“Porque está pingando óleo? Vamos lá verificar...” Falou Antônio Guerreiro.
Chegando lá, Antônio Guerreiro vê que está pingando óleo em cima da máquina e questiona:
- Porque não trocou esse retentor quando fizeram a manutenção da máquina?
“Nós fizemos a manutenção.” Respondeu o funcionário.
“Chama o pessoal da manutenção.” Disse Antônio Guerreiro.
Chamaram o pessoal da manutenção e começou uma “reunião” em volta da máquina.
“O que aconteceu aqui?” Pergunta Antônio Guerreiro.
“Nós trocamos o retentor, só que não foi este que especificamos, não era esse!” Retrucou o pessoal da manutenção.
“Quem comprou?” Pergunta Antônio Guerreiro.
“Foram o pessoal de compras.” Responderam.
“Chama o pessoal de compras.” Disse Antônio Guerreiro.
Veio o pessoal de compras e Antônio Guerreiro disse:
- Nós vamos parar a linha de produção, porque vocês economizaram “uns centavos” na compra do retentor, e ele está pingando óleo.
Isso causou uma “revolução” na empresa! O funcionário que ganhou a camisa branca começou a dar manutenção preventiva na máquina, a limpar, começou a varrer um retângulo em volta dela para não subir poeira porque poderia sujar a camisa. Antes ele pegava as peças da máquina na mão, encostava-se à roupa e sujava. Agora não! Ele pegou um carrinho com guincho, o equipamento adequado, isso tudo sem encostar-se em nada. E assim os outros funcionários começaram a perceber que somente ele estava com a camisa branca e então Antônio Guerreiro foi dando a camisa branca, isso sem oferecer, eram os funcionários que iam até ele pedir. E assim, a limpeza foi se espalhando pela fábrica, ao ponto de chegar o momento que os acidentes de trabalho diminuíram, as doenças de coluna devido ao peso que pegavam também diminuíram, a empresa ficou tão limpa que trocaram o piso da área de produção e colocaram um piso branco. E as empilhadeiras ganharam uma capa protetora para as rodinhas, porque assim, não riscaria o chão. Construíram um kiosque no centro da área de produção, aonde todas as manhãs iam uma parte dos trabalhadores e eles falavam para os gestores o que eles acreditam que precisava ser feito na área de produção. E também trocaram a estopa por uma toalha de rosto para cada operador de máquina. E assim foi a “revolução” que começou com a camisa branca.
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