O Projeto Integrador - Flamingo
Por: Bruna Caldas • 5/12/2022 • Trabalho acadêmico • 911 Palavras (4 Páginas) • 94 Visualizações
Projeto Integrador 2022/2
Relatório de Análise de Balanço
Relatório de Análise de Balanço:
A empresa pela qual apresentamos este relatório com as análises sobre as finanças, balancetes e lucros é a Porto Seguros, conforme segue:
Aos Senhores acionistas e demais Interessados,
Trazemos para apreciação este Relatório sobre a Administração da Porto Seguro S.A. e demais empresas do grupo com as demonstrações financeiras de simples e objetiva com base em relatórios de auditores financeiros independentes no período com referência no quarto semestre em 31 de dezembro de 2018.
Aos interessados:
Constatamos que o ano de 2018 trouxe um ambiente favorável para o mercado de seguros, com um melhor aproveitamento lucrativo no segmento Seguro Auto, isto devido ao aumento na venda de veículos novos e nas reduções em roubos de veículos neste ano. Com este cenário a Porto Seguro conseguiu superar o baixo crescimento da economia e expandir todas as nossas principais linhas de negócio, compensando reflexos na redução na taxa de juros, com elevação do resultado operacional e do retorno relativo das aplicações financeiras acima do “benchmark” (CDI). O aumento da rentabilidade mesmo em meio à menor taxa de juros da história, tornando verdadeira a visão de que os resultados operacional e financeiro devem ser analisados e geridos de forma integrada.
Na operação de seguros, os prêmios auferidos cresceram 5% em 2018, fruto de uma combinação entre expansão moderada de clientes e reajustes nos preços. No seguro de autos, a frota com seguros cresceu (3% comparado com 2017), superado as novas tendências geradas pela oferta de alternativas mais acessíveis, como os produtos Azul Leve e Itaú Auto e Roubo, isso em meio a recuperação gradual na venda de veículos zero quilômetro. Nos demais seguros, o aumento de prêmios nos produtos patrimoniais e de vida esteve abaixo do histórico dos anos anteriores, mas ainda podemos ampliar a oferta nesse segmento pois existe potencial mesmo com a leve queda em função da demanda reduzida. O seguro saúde cresceu 19%, sendo a maior expansão nos últimos 7 anos, sendo embalado pelas vendas do novo produto para PME (de 5 a 99 vidas), além das adequações na operação.
Alcançamos o melhor índice nos combinados da história (92,2%), decorrente de menor sinistros realizados já observada (51,2%) e no aumento da produtividade. A organização para recompor os preços, o aprimorando os modelos de subscrição de riscos e a redução na frequência de sinistros, aliado ao ambiente competitivo, permitiram uma redução na frequência de sinistros em relação ao ano anterior. Assim, ampliamos a diferença entre a nossa sinistralidade na linha de seguro auto e a do mercado (média entre 2013 e 2017) em 2018, ao mesmo tempo em que mantivemos participação de mercado estável (fonte: Susep - dados disponíveis até 2017) Os esforços para capturar participação e benefícios nos investimentos realizados nos últimos anos, por meio da intensificação no uso da tecnologia e de ajustes de processos, resultaram em uma diminuição de na soma dos índices de despesas administrativas e operacionais no ano (ano base de analise 2017 -2018).
Os demais negócios alcançaram uma evolução de receitas de 11%, alavancado pela expansão dos produtos financeiros. As operações de crédito cresceram 21%, com uma inadimplência (>90 dias) de 5,4%, permanecendo em dia com a média de mercado (fonte: Banco Central). Nos negócios de serviços, realizamos ao longo do ano a venda da operação dos centros médicos da Portomed para a Davita e acordamos a transferência da carteira de clientes da operadora Conecta para a Tim, dando continuidade à estratégia de focar em negócios que alcancem diferenças competitivas.
O resultado financeiro decresceu 18%, em função da queda no CDI médio em 35%. Mas as aplicações financeiras ficaram acima do “benchmark” (134% do CDI), explicado principalmente pelo desempenho das posições em títulos com juros indexados à inflação e das alocações em renda variável.
O lucro líquido sem “business combination” alcançou R$ 1.318 milhões em 2018, um aumento de 19% em relação a 2017, sendo que o seguro auto foi o produto que mais contribuiu para o aumento da lucratividade, com um resultado quase duas vezes superior ao ano anterior. O ROAE sem “business combination” alcançou 19,1%, correspondendo a uma elevação na rentabilidade em comparação ao ano de 2017. Como referência, a rentabilidade dos negócios da Empresa com capital ajustado (sem excesso) e considerando uma rentabilidade de investimentos de 100% do CDI seria de 23,5%.
Neste ano, acrescentamos ao pagamento de proventos, distribuições extraordinárias de dividendos no valor de R$ 800 milhões, buscando assim o aumento de eficiência no uso do capital. Desta forma, o total de dividendos distribuídos em 2018 a ser aprovado na Assembleia Geral Ordinária, deverá atingir R$ 1.478 milhões, o maior valor desde a abertura de capital em 2004.
Estamos satisfeitos com os resultados alcançados e otimistas com o desempenho dos nos negócios seguindo com a estratégia de crescimento com foco em rentabilidade, mesmo com a baixa entrada da indústria de seguros na relação do PIB e com o potencial dos demais setores em que atua a porto seguros.
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