Os Polos econômicos do estado de Goiás
Por: Monia Faria • 11/12/2017 • Trabalho acadêmico • 1.558 Palavras (7 Páginas) • 562 Visualizações
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FACULDADE UNIDA DE CAMPINAS – FACUNICAMPS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
FRANCIEL MOREIRA
OS PÓLOS ECONÔMICOS DO ESTADO DE GOIÁS
GOIÂNIA-GO
2017
INTRODUÇÃO
Um estado com localização privilegiada, grandes empresários e grandes indústrias, Goiás tem chamado a atenção pela representatividade no desenvolvimento econômico do país. O Estado é o segundo maior produtor nacional de etanol, abriga em Anápolis um dos principais polos farmacêutico, com destaque na fabricação de medicamentos genéricos. Sua capital Goiânia, forma juntamente com Anápolis e a capital federal, Brasília, o segundo maior eixo consumidor do País, atrás do eixo Rio-São Paulo.
Em Goiás, esse movimento se concentra, inicialmente, no Sul e Sudoeste do estado. Regiões mais bem situadas em relação à infraestrutura de transportes implantada, aos mercados do Sudeste e aos portos de exportação, e com ampla disponibilidade de terras planas agricultáveis.
O estado de Goiás possui alguns municípios que contribuem significativamente para o crescimento e reconhecimento do Estado diante dos demais polos econômicos brasileiros. Neste trabalho será dissertado um pouco sobre cada cidade que tem seu papel importante para o desenvolvimento econômico do estado de Goiás e consequentemente do Brasil.
DESENVOLVIMENTO
Goiás tem se tornado uma locomotiva impulsionada pela nova fronteira econômica em formação no Brasil, que marcha rumo ao interior, em paralelo com a fabulosa riqueza gerada no campo pelo agronegócio. Com o intuito de conquistar um novo mercado promissor como o goiano, investidores são atraídos pelas vantagens que Goiás oferece. A localização privilegiada, a boa infraestrutura rodoviária, ferroviária e aeroviária, tem pesado em favor do Estado nas decisões de executivos de grandes empresas nacionais e estrangeiras.
Os municípios que se destacam como pólos econômicos que impulsionam e economia do estado são Anápolis, Rio Verde, Jataí, Catalão e Itumbiara. O município de Anápolis é o principal polo industrial do interior e se destaca pelos serviços em educação e saúde, deve-se considerar também que, devido ao notável número de indústrias no município, torna-se possível o surgimento de serviços de apoio. Além de ter o 2º maior PIB do Estado de Goiás (R$ 6,3 bilhões) consolida-se cada vez mais como um polo logístico por excelência. Anápolis é caracterizada como município industrial, porque além das 657 indústrias distribuídas em seu território, abriga o maior polo industrial do estado de Goiás, o Distrito Agroindustrial de Anápolis - DAIA, com 102 indústrias ativas, 7 em construção e 135 novos projetos aprovados através de incentivos fiscais concedidos pelo Estado (O POPULAR, 2008).
O setor industrial de Anápolis concentra-se no DAIA, que está situado na área periférica da sede municipal, cerca de 5 km a sudeste. No contexto nacional, está situado dentro das áreas de influência dos principais mercados consumidores da região central do país, representada por Brasília, Goiânia, Anápolis e o Triângulo Mineiro. Essa área é favorecida por infraestrutura rodoferroviária: o corredor de exportação, que inclui Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo, ligando o Polo aos demais mercados nacionais, bem como aos principais portos exportadores da região sudeste: Vitória, Rio de Janeiro, Sepetiba e Santos.
Anápolis conta ainda, com a presença da Estação Aduaneira de Interior - EADI – e do Porto Seco Centro – Oeste, que possibilitam às empresas realizarem todas as tramitações burocráticas de desembaraço alfandegário sem sair do pólo, além de fazerem o escoamento de produção com redução de custos e otimização de resultados.
Outra cidade que tem apresentando um forte crescimento industrial e uma expansão populacional é Rio Verde. A chegada da Perdigão na cidade no ano de 1990, gerou uma concentração (geográfica e setorial) de empresas e instituições que, em sua interação, geraram capacidade de inovação e conhecimento especializado. Ou seja, gerou um chamado “agricluster”, que gira em torno de uma das maiores companhias de alimentos (especialmente carnes de aves e suínos) do País.
Pertencem a esse dinamismo do município, além da Perdigão (indústria e rede de produtores integrados), empresas como Siol e Kowalski, Orsa (fábrica de embalagens), Videplast (fábrica de embalagens), Cervejaria Malta (bebidas), Rinco (refrigerantes), Frigorífico Margem (base exportadora), Brasilata, Pioneer, John Deere, Monsanto, Case, entre outras. Ainda, Grandes indústrias de processamento e tradings multinacionais e brasileiras, como Coinbra, Cargill, Caramuru, ADM e Bunge mantêm ativos instalados no Sudoeste de Goiás.
Jataí também é um dos destaques, porém, assim como Rio Verde, em função da localização em uma região com baixa densidade populacional e com municípios separados por distâncias consideráveis, vê-se limitado em sua capacidade de polarização. O município é um dos mais expressivos em nível nacional na agropecuária, sendo que o setor agroindustrial ganhou força com empresas como Coimbra, que atua no processamento de soja e comercialização de óleo e subprodutos, a Nestlé com semi-processamento de leite, a Perdigão Agroindustrial com o abate de aves, e importantes unidades de fabricação de etanol e açúcar, como o Grupo Cosan.
Catalão é um dos municípios que tem apresentado os mais significativos indicadores de crescimento industrial do estado. A localização e as riquezas minerais do município foram fatores decisivos para a atração de empresas de grande porte, como Cooperbras (fertilizantes), Mineração Catalão e Ultrafértil do ramo de mineração, a Mitsubishi montadora de carros e John Deere do Brasil (máquinas agrícolas), constituindo polos minero-químico (minérios importantes como o fosfato e o nióbio) e metal-mecânico.
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