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Preconceito Linguístico

Por:   •  17/11/2015  •  Resenha  •  532 Palavras (3 Páginas)  •  200 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE RORAIMA

COORDENAÇÃO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

RESENHA DO LIVRO: PRECONCEITO LINGUÍSTICO

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Boa Vista-RR

2014

PRECONCEITO LINGUÍSTICO

Rosemary Temoteo da Silva

Acadêmica de Ciências Contábeis-UERR

BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Editora Loyola, 2009.

  Marcos Bagno é doutor em Língua Portuguesa e Filosofia pela Universidade de São Paulo (USR), escritor, tradutor, poeta, professor do Departamento de Linguística da Universidade de Brasília, com cerca de trinta livros publicados, sendo obras de literatura infanto-juvenil, divulgação científica, contos e material técnico-didático. Entre as suas publicações A língua de Eulália: novela sociolinguística, Português ou brasileiro? Um convite à pesquisa e etc. são algumas de suas publicações que se destacaram. Bagno recebeu diversos prêmios literários, como o Prêmio João de Barro, Carlos Drummond de Andrade e entre outros.

   Na obra o autor relata e ao mesmo tempo critica fazendo comparações com a opinião de outros autores, que não é somente em Portugal que se fala bem o português, mas que também no Brasil se fala o problema do Brasil e que existe e sempre existirá uma grande diversidade linguística que vem desde a sua colonização, diferente de Portugal que possui uma língua mais uniforme. A dificuldade dos brasileiros não é conhecer sua língua, não saber se expressar e sim aprender e compreender a norma padrão que é ensinado nas escolas.

   No Brasil, cada região tem os seus vícios de linguagem que surge constantemente o que acaba fazendo com que as pessoas pensam, quando comparam o nosso português com o de Portugal, que no Brasil não se sabe falar bem o português, o que na verdade nem se deve fazer esse tipo de comparação, pois o português do Brasil e de Portugal é diferente tanto na escrita, quanto na fala. “Por exemplo, os pronomes o/a, de construções como ‘eu o vi’ e ‘eu a conheço’, estão praticamente extintos no português falado no Brasil, ao passo que no de Portugal continuam firmes e fortes”, devido a isso e a outros fatores que não devemos fazer comparações do português falado no Brasil e em Portugal.

   O livro é subdividido em três partes, sendo: A mitologia do preconceito linguístico, que corresponde aos mitos de 1 a 8; o círculo vicioso do preconceito linguístico e a descontração do preconceito linguístico, todos com o objetivo de esclarecer o que seria esse preconceito linguístico e qual o impacto do mesmo na sociedade.

   Esta obra é muito interessante para alunos do ensino médio e tem uma grande importância, pois nos leva a discutir sobre o uso da língua correta na sociedade, tenta explicar o mito de que quem só fala a nossa língua, quem realmente fala de acordo com a norma culta, como Marcos Bagno já havia falado “[...]. Já viajei muito pelo Brasil e já estive em todas as regiões. Sinceramente, não sei onde se fala melhor. Cada região tem suas qualidades e seus vícios de linguagem”, ou seja, nem uma região fala melhor do que a outra, Portugal não fala melhor que o Brasil, a questão é que cada um fala bem de acordo com seus costumes e suas tradições.

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