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QUAL MÉTODO DE PRECIFICAÇÃO MAIS VANTAJOSO AO MICROEMPREENDEDOR?

Por:   •  8/11/2020  •  Artigo  •  5.038 Palavras (21 Páginas)  •  139 Visualizações

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MARK-UP OU MERCADO? QUAL MÉTODO DE PRECIFICAÇÃO MAIS VANTAJOSO AO MICROEMPREENDEDOR?

Thaianny Maria de Carvalho Siqueira, Carlos Leonardo M. Queiroz Pinto, João Paulo Parmerzani¹, Francesca Nossa Guanandy ²

  1. Acadêmicos do curso de Ciências Contábeis – Faculdade MULTIVIX
  2. Mestre em Contabilidade e Finanças – Professora MULTIVIX - Serra

RESUMO

Esse estudo tem como objetivo demonstrar a forma com que duas microempreendedoras do segmento de confeitaria definem seu preço de venda, comparando o resultado de ambas. Normalmente a formalização do preço de venda é feito com uma pesquisa de mercado ou um percentual definido pelo empreendedor. No entanto, como são as próprias que administram o negócio, uma não agrega todos os custos e despesas para obter margem de lucro desejada. Destaca-se que esse nicho de assessoria empresarial pode ser prestado pelo profissional da contabilidade. Este estudo descreve alguns métodos de formação de preço de vendas e ferramentas para facilitar o processo, em especial o Mark-up. A pesquisa caracteriza-se como descritiva, com uma abordagem qualitativa. A estratégia de pesquisa adotada é o estudo de caso. A coleta de dados foi feita através de entrevista com as microempreendedoras e análise de relatórios fornecidos pelas mesmas. E para os resultados coletados, aplicamos os métodos contábeis fazendo um estudo comparado. Os resultados apontam que o método mais eficaz para se formar o preço de venda é com a aplicação do índice do mark-up. E a percepção inicial do desconhecimento de fatores importantes que englobam o seu preço de venda, por uma das partes,  foi confirmado no presente estudo de caso.

1.INTRODUÇÃO

A formação de preço de uma mercadoria ou serviço funciona como um importante instrumento para decisão da administração, onde se deve levar em conta a base cientifica em cálculo, pesquisa de mercado, a economia da região, mudanças políticas e ambientais, conforme destacado por Crepaldi (2010). Dessa forma, a administração deve ter conhecimento de seus custos e despesas operacionais, sejam eles fixos ou variáveis, com o objetivo de controlar e manter a continuidade da empresa.

Formar o preço de venda de uma mercadoria, produto ou serviço nem sempre é tarefa fácil para as empresas. Esse processo faz parte de uma importante etapa de decisão interna, pois o preço de venda precisa incorporar os custos diretos, as despesas fixas, além de atingir um lucro adequado (MARION & RIBEIRO, 2018).

Para tanto, identifica-se a importância de um profissional na área contábil, para a implementação de controles e alimentação de relatórios de forma correta, pois a lucratividade da empresa está ligada diretamente ao uso correto de algum dos metodos de precificação.

         Diante da relevancia que essa tomada de decisão possui, a presente pesquisa realizou um estudo de caso com duas microempreendedoras, ainda não formalizadas, que há um ano e atuam no segmento de confeitaria, e buscam o melhor método para precificar seus produtos, almejando um faturamento onde é possível cobrir todos os gastos e ainda obter uma margem de lucro eficaz para manter e assim formalizar o negócio. Cada administradora precifica de uma maneira diferente; a DT utiliza como metodologia o Mark-up e a FB o método baseado na concorrência e o objetivo da pesquisa é demonstrar qual é mais vantajoso para os resutados da empresa.

        Os dados para esta pesquisa foram coletados por meio de entrevistas e acesso a informações e relatórios financeiros elaborados pelas próprias administradoras da empresa.

        Esse trabalho tem como finalidade responder a seguinte questão: Qual método de precificação é mais benéfico a um microempresário, mark-up ou método baseado na concorrência ?

  1. REFERENCIAL TEÓRICO
  1. MICROEMPRESÁRIO INDIVIDUAL

O microempreendedor individual surgiu a partir da Lei Complementar 128/2008 com o objetivo de tirar da informalidade empreendedores com faturamento anual de até R$ 81.000,00 em mais de 500 atividades. O MEI fica enquadrado no Simples Nacional e tem um CNPJ- Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas com permissão para emitir notas fiscais (SEBRAE, 2018)

Ao ser enquadrado nesse regime tributário o microempreendedor individual tem como despesa mensal o valor de R$ 47,85 para MEIS da indústria ou comércio, R$ 51,85 para prestadores de serviço e R$ % 52,85 para comércio e serviços juntos, que se referem ao valor dos oito tributos em uma mesma alíquota. Mais R$ 1,00 referente ao ICMS- imposto sobre circulação de mercadoria e/ou R$ 5,00 de ISS- impostos sobre serviços. (Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, 2018).

Com o pagamento da DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), o MEI pode se beneficiar de auxílios previdenciários como aposentadoria, salario maternidade, auxílio doença e ainda se isenta do pagamento de impostos federais como PIS, COFINS, CSLL E IPI.

       Conforme Fernandes, Maciel e Sossai (2010), o MEI tem como objetivo extinguir a burocracia no que tange à legislação e impostos, cooperando para que as pequenas empresas regularizem a situação dos profissionais autônomos que ainda trabalham na informalidade.

  1. GESTÃO DE MEIs

Segundo Farah, Cavalcanti e Marcondes (2017), a tomada de decisão para gerir uma empresa vem da administração vem primeiro determinando um problema tendo em vista o objetivo administrativo, segundo passo é a criação

de alternativas para enfrentar o problema e o terceiro passo é avaliar tal alternativa enumerando como forte ou fraca indo assim ao último passo onde após avaliar, a alternativa mais forte é escolhida.

Para Marion e Ribeiro (2018), o ideal para uma boa estrutura organizacional é o foco não apenas nos clientes, mas também no desempenho de suas atividades, onde a empresa busca alcançar as metas planejadas, alcançando assim um comportamento equilibrado atendendo a organização e clientes.

Segundo Figueiredo e Caggiano (1997, p.27) o planejamento consiste no ato de estabelecer e manter um plano integrado para as operações consistentes com os objetivos e as metas da companhia, a curto e alongo prazo, que deve ser analisado e revisado constantemente, comunicando aos vários níveis de gerência por meio de um apropriado sistema de comunicação.

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