Resumo do Texto: O silêncio que Ecoa: A Cultura do Estupro no Brasil.

O autor do texto apresenta que violência contra a mulher já está se tornando algo normal, cultura do estupro, praticamente todas as mulheres já sofreram algum tipo de abuso. O termo “cultura do estupro” não é de hoje, no entanto é de um bom tempo atrás, utilizado por um grupo de mulheres americanas, acreditava-se que a violência sexual contra a mulher dificilmente acontecia, na verdade só não era exposto. Em 1974 duas feministas Noreen Connel e Cassandra Wilson, introduziram o termo cultura do estupro em um livro, para que a sociedade visse o grande mal que estava acontecendo, isso seria uma forma de mostrar e acabar com o problema, o tema só teve a devida atenção a partir de 1975 quando um grupo de feministas chamado New York Radical Feminists passou a criar conteúdos e palestras que inspiraram indivíduos a olhar para o assunto. O autor mostra alguns trabalhos que merecem destaque, entre eles o de Susan que relata o machismo que usa o estupro como um meio de se obter controle sobre a mulher, o pensamento dominante é de que a mulher aprende a se sentir culpada por provocar uma situação e não concretizar. A obra de Susan foi a pioneira em tratar o tema como abuso, apresentando o verdadeiro significado, uma forma de poder que o homem consegue por meio da intimidação, causando o medo constante nas mulheres, eles repreendem aquelas que não aceitam as regras e incriminam as vítimas de violência sexual, em pânico e com receio de que algo pior possa acontecer se sujeitam ao domínio do homem. A sociedade atual ainda delega que o modo como a pessoa se veste, seus costumes e até seu estilo de vida podem estimular o agressor, gerando uma visão de diminuição na gravidade do problema. O movimento feminista no Brasil segundo o livro “Violência Sexual no Brasil: perspectivas e desafios” surgiu devido ao alto índice de violência doméstica com alto grau de impunidade dos agressores. Mesmo com um grande atraso no reconhecimento de tal problema, as mulheres estão ganhando espaço a caminho da igualdade de gênero, ainda existem desigualdades que são consequências de uma tradição social imprópria. Elas não são vistas como seres independentes, mas sim submissas aos interesses dos homens, esta padronização precisa ser erradicada

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