Revista del Instituto Latino Americano de Historia de Derecho
Por: ferbbrito • 23/6/2016 • Relatório de pesquisa • 446 Palavras (2 Páginas) • 376 Visualizações
Universidade Federal do Paraná Faculdade de Direito Departamento de Direito Privado Disciplina: História do Direito (DV – 448) Professor João Paulo Arrosi Fernanda Lorena Borges Brito – Turma: 1º Ano N1[pic 1] |
ARROSI, João Paulo. In: Primer Encuentro Latino Americano de Historia del Derecho y la Justicia. Revista del Instituto Latino Americano de Historia de Derecho. 1.ed
O texto primeiramente analisa o sentido da história, da história do direito e correlaciona-os com a filosofia da história. A filosofia da história foi expressada num primeiro momento por Voltaire, e significava tratar a história livre de preceitos religiosos, políticos, culturais ou de interesses religiosos.
A filosofia da história, então, passa a ser encontrada sobre uma concepção linear (história continua, diacronia), e uma concepção circular (história da voltas, e sempre retorna a um ponto ou acontecimento anterior). Em relação ao sentido da história, Immanuel Kant foi o primeiro a ter uma reflexão sob uma perspectiva secular.
É Kant que questiona "como é que a razão, presente na cena da natureza, poderia estar ausente da gesta da humanidade? Que o gênero humano esteja progredindo para o que é melhor do ponto de vista do fim moral do seu ser".
Não é possível falar de história e direito sem mencionar Heródoto e Tucídides. O "pai da história "contava suas histórias de modo como a historiografia contemporânea o faz, com elementos ficcionais e acontecimentos "reais". Já Tucídides, inaugura uma narrativa diferente daquela de Heródoto, Xenofonte e outros, sem a necessidade de inventariar.
No século XIX, destaque para o positivismo de Leopold von Rank, onde nasce a sociologia, a geografia e a antropologia. Já no século XX, concerne uma nova escrita da história a Escola de Annales, sendo a mais revolucionária da época.
No que seja a respeito da filosofia da história, Hegel acredita que "o mundo governado pela razão universal caminha necessariamente em direção ao progresso, progresso enquanto movimento de aprimoramento e auto reconhecimento do espírito universal, cujo ápice é o Espírito Absoluto, a culminar no "fim da história"".
É na primeira metade do século XX que surge Walter Benjamin. Benjamin confronta a filosofia da história de Hegel e as formulações kantiana e cristãs. Para Benjamin, a história deve ser contada sob o ponto de vista de todos aqueles que fizeram parte dela, seja vencedores, derrotados, oprimidos e etc. Isso porque a história sempre fora contada sobre o ponto e vista dos vencedores, dos detentores do poder.
Benjamin afirma que é preciso "explodir o contínuo da história", se não, há o risco de que "uma imagem irresistível do passado despareça com cada presente que não se reconhece como nela visado". É a memória de um passado que fica e não cessa. Giorgio Agamben segue também a mesma linha de Benjamin.
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