Situação atual da mulher no mercado de trabalho
Por: badinha001 • 13/4/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 427 Palavras (2 Páginas) • 636 Visualizações
Participação e a situação atual da mulher no mercado de trabalho.
Cada vez mais, tenta-se quebrar o paradigma de que lugar de mulher é no reduto familiar, onde sozinha, tem a obrigação de desempenhar todas as funções, limpando, passando, cozinhando, cuidando de filhos e marido, suportando toda carga doméstica e aceitando que fora criada para aquilo.
É notório que o modelo homem provedor, mulher cuidadora, está cada vez mais se distanciando da realidade atual.
Não paira nenhuma dúvida sobre o crescimento da participação feminina em praticamente todos os setores antes ocupados apenas pela figura masculina:
- Construção civil
- Futebol
- Justiça (advogadas, juízas, promotoras), entre outros...
Já é comum vermos mulheres ocupando altos cargos executivos à frente de empresas, como destacou a Forbes Brasil na edição de dezembro de 2015. Dentre elas:
- Anna Maria Marzolati Kuntz - Diretora Executiva, Comercial e de Marketing da Vicunha Têxtil
- Claudia Albuquerque - Diretora de compras e produtos das divisões feminina e infantil da C&A
- Roberta Medina - Vice-presidente executiva do Rock in Rio
- Maria Eduarda Kertész - Presidente da Johnson & Johnson no Brasil
- Márcia Cavallari - CEO do IBOPE Inteligência
- Chieko Aoki - Fundadora e presidente da Blue Tree Hotels
Porém, a equidade está muito longe de acontecer e atingir um índice favorável e, o número de mulheres que chegam a este nível de igualdade representa um percentual muito abaixo do esperado.
Apesar de não estar somente ligada às funções domésticas, de ter conquistado muito espaço no mundo, de chegar a níveis de escolaridade mais elevados que os masculinos, de ter muitos requisitos que contribuem para a melhoria de empresas e situações, para melhor solução de problemas, que são tidos como características femininas, como a paciência, delicadeza, destreza, estes mesmos requisitos que contam a favor, contam contra quando são colocados na balança para o preenchimento de cargos “masculinos”.
E na hora de uma contratação, tanto para a empresa quanto para a candidata, o fator que talvez seja o mais levado em consideração é, muito provavelmente, o único que a grande maioria mundial não consegue ignorar. Trata-se da maternidade e suas consequências.
A verdade é que, por maior que seja a luta e por mais grandiosas tenham sido as conquistas alcançadas pelas mulheres ao longo dos tempos, os homens continuam com o posto de maiorais, de chefes, de grandes, e as mulheres, até por motivos culturais, continuam se colocando abaixo dos companheiros, procurando posições sempre abaixo das que desejam de fato.
Trata-se de cultura, de oportunidade e mercado de trabalho continua no domínio masculino.
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