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Mulher Mercado De Trabalho

Trabalho Universitário: Mulher Mercado De Trabalho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/10/2014  •  2.420 Palavras (10 Páginas)  •  1.102 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO.................................................................................................9

4 REFÊRENCIA..................................................................................................10

1 INTRODUÇÃO

No passado, as mulheres exerciam apenas o papel de esposas, mães e donas de casa, enquanto o trabalho era uma função extremamente masculina. Porém, houve a necessidade de as mulheres passarem a trabalhar para ajudarem seus maridos.

Ocorreram diversas mudanças na economia mundial nas ultimas décadas do século XX, causando impactos sobre as relações de comércio, de produção e de trabalho. No Brasil não foi diferente. A crescente urbanização e expansão da industrialização contribuíram para um ambiente propício à entrada de novos trabalhadores no mercado de trabalho, incluindo o sexo feminino.

Mulher no mercado de trabalho trata de maneira articulada as transformações da família e do mercado de trabalho sob o processo recente de reestruturação das atividades econômicas da Região Metropolitana de São Paulo. No contexto de pequena expansão das oportunidades de trabalho observada nos anos 90 e de crescente desemprego dos principais mantenedores da família, novos arranjos familiares de inserção no mercado de trabalho passaram a ser articulados.

Dentre as categorias emergentes na análise dos dados destaca -se o precoce ingresso da mulher no mercado de trabalho, bem como os fatores impulsionadores deste processo e suas conseqüências. Ainda, reflexões sobre a divisão das tarefas domésticas no âmbito familiar e as dificuldades pela conciliação entre casa e trabalho.

2 DESENVOLVIMENTO

Em 1990 inicia-se o processo de redução, apresentando as menores taxas em 1992. E continua em descenso. O movimento ocorrido em São Paulo repete-se em maior ou menor grau de intensidade nas outras regiões metropolitanas. Cabe destacar o crescimento do trabalho por conta própria, especialmente a partir de 1990. Os anos 90 vão se caracterizar pela ampla desestruturação do mercado de trabalho, que se tornou tão grave que o desemprego, apesar de extraordinário, afetando duramente milhões de pessoas. Menos visível é precarização das condições e relações de trabalho. As condições de trabalho tornaram-se crescentemente informais, precárias, com trabalhos e salários descontínuos, e de curta duração. Considerando a articulação entre produção e reprodução através da divisão sexual do trabalho e a mútua influência entre essas duas esferas, este estudo busca conhecer de que maneiras as transformações nas formas de produção e gestão, que afetam as oportunidades diferenciadas de emprego de homens e de mulheres no mercado de trabalho, nos anos 90, manifestam-se na unidade familiar.

Na década de 90, mudanças no padrão de incorporação pelo mercado de trabalho e aumento do desemprego, que afetam diferentemente os componentes das famílias, identificados por sua posição no interior destas bem como por gênero e idade. Essas mudanças expressam-se em alterações nos arranjos familiares de inserção no mercado de trabalho, com especificidades observadas nos diferentes momentos do ciclo de vida da família. Os rearranjos de inserção refletem-se, como se verá, inclusive na modificação do peso da contribuição de cada membro do grupo doméstico na composição da renda familiar.

O primeiro período em que se analisou a relação família-trabalho e sua transformação (1981-83) tem como marcas a crise econômica e o momento de acentuação da entrada da mulher no mercado de trabalho, iniciada na metade da década anterior. Foram analisadas a inserção diferenciada dos componentes das famílias no mercado de trabalho e sua mobilização no momento da crise econômica. Procurou-se, através da inserção e da mobilização destes, identificar rearranjos inovadores na relação família-trabalho dominante, indicativos de mudanças na divisão sexual do trabalho na família, encontrando-se semelhanças na mobilização dos componentes da família na crise. Entre as semelhanças de mobilização familiar encontradas na comparação entre as crises do início dos anos 80 e do começo da década de 90, a maior inserção da mulher no mercado de trabalho tanto cônjuges como filhas , que ocorreu no mesmo momento em que, sob as restrições colocadas por este, cresce o desemprego masculino. Esta e outras tendências que se acentuam no período são interpretadas como indicativas de rupturas na possibilidade concreta de realização do padrão de família mantido pelo chefe provedor, especialmente nas conjunturas recessivas. Os resultados de pesquisa ofereceram sustentação para indicar que o processo de mudança na relação família-trabalho põe em questão a figura do provedor, culturalmente atribuída ao chefe da família, expressando possíveis transformações nas relações internas de hierarquia e de poder.

A segunda tendência observada refere-se às famílias com chefia feminina sem cônjuge, nas quais a participação da chefe entre os ocupados da família aumenta em decorrência da menor absorção dos filhos e parentes jovens pelo mercado de trabalho.Observa-se, até o final da década de 90, a continuidade progressiva desse padrão de rearranjos familiares de inserção no mercado de trabalho e de mudanças na relação família-trabalho.Um dos resultados mais relevantes dessas pesquisas, para o estudo da relação família-trabalho, refere-se ao conhecimento sobre os efeitos dos novos padrões de incorporação da força de trabalho pelo mercado, que incidem sob a reestruturação produtiva, modificando as possibilidades de emprego de determinados componentes, identificados por sua posição na família e atribuições específicas, e os novos arranjos de inserção no mercado de trabalho, que passam a ser articulados nos diferentes tipos de família diante de tais restrições e oportunidades. Deve-se acrescentar que os resultados apontados neste artigo para determinados períodos se confirmam como tendência para a década, segundo de todo o período de 1985 a 2000, recentemente realizada, utilizando a base de dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego, da Fundação Seade (Montali, 2002).Uma ma das principais questões que se pretende responder é como as transformações recentes na economia e no mercado de trabalho se manifestam nos arranjos familiares de inserção e quais as possíveis conseqüências destas na mudança das relações hierárquicas

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