A REALIDADE ATUAL NO MERCADO DE TRABALHO

REALIDADE DO MERCADO ATUAL: A RELAÇÃO DO PÓS-GRADUANDO E OPORTUNIDADES DE TRABALHO^[1]

OLIVEIRA MENDES^[2]

LOUIS MAIA DIA^[3]

RESUMO: O artigo aborda expectativas e perspectivas dos formandos do curso de Pós-Graduação (Latu Sensu) no mercado, as transformações constantes e a alta competitividade que exigem das organizações pertinentes aos seus quadros de funcionários cada vez maiores, bem como pessoas qualificadas para os desafios atuais. Esses fatores atingem diretamente ao profissional de diversas áreas. Aonde vem buscando, aprimorar seus conhecimentos voltados para o mercado, assim construindo um processo de aprendizagem contínuo. Observa-se que os cursos de graduação e Pós-Graduação hoje não têm preparado o futuro profissional de forma adequada para o mercado de trabalho, uma vez que os egressos de diversos cursos vêm buscando em cursos de pós-graduação, os conhecimentos que lhes faltam.  Esta pesquisa é embasada em uma breve revisão acerca da expansão do Ensino Superior, onde expõe sucintamente o histórico do curso de Pós-Graduação, bem como Leis de Diretrizes e Bases que regulamentam o seu funcionamento. Onde são apresentados os resultados da pesquisa de campo e sua análise, foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica e documental, além da coleta de dados primários junto aos alunos/professores/empresários, através de aplicação de formulários. A partir da análise dos dados foi possível identificar que a maioria dos entrevistados prova que o mercado sinaliza o seguinte: os alunos acharam que foi medianamente preparado. Mas o mercado verifica os percentuais das variáveis “médios e mal” soma mais de 84%, demonstra que os empresários estão insatisfeitos com os profissionais recém formados. Afinal, precisam de profissionais muito bem preparados para confiar os destinos de suas organizações.

Palavras-Chave: Ensino superior, Pós-Graduação, Expectativas e Perspectivas.

1 INTRODUÇÃO

Atualmente fala-se que esta é a era da informação, porém pode-se considerar que esta já é a era do conhecimento. Observa-se que nunca foi tão exigido do intelecto humano como na atualidade. Nos dias atuais, jamais se teve tanta informação e facilidade de comunicação global. Devido a esses fatores o ser humano tem descoberto novas tecnologias, formas de saber e meios de realizar tarefas. Uma vez que, a antiga mão de obra passa a ser substituída por máquinas e os indivíduos, no âmbito da sociedade moderna, onde precisam mostrar, cada vez mais, competências novas e habilidades intelectuais, pois, já que suas mãos não fazem mais frente às capacidades ilimitadas de mecanismos desenvolvidas pelo homem para mostrar seu desempenho na mais alta eficiência. Bem como as diversas tarefas diárias de produção de bens e/ou serviços. Hoje para o mercado o aprender constante tornou-se uma necessidade frente à realidade atual.

Ressaltando que, dentro desta perspectiva onde foi realizado este estudo. Os profissionais em diversas áreas atualmente sofrem pressões no mercado de trabalho para estarem constantemente se aprimorando e buscando soluções novas para os diversos problemas novos que aparecem no mercado de trabalho. Uma vez que são pressionados continuamente pelo desempenho das organizações que dirige no dia a dia.

Assim, eles precisam alcançar constantemente estratégias novas, soluções e  conceitos. Uma vez que eles precisam continuar observando, no intuito de aumentar seus conhecimentos, também chamada de pós-graduação, onde tem sido o meio escolhido por diversos graduados em diversas áreas.

De acordo com Fernando Correa Dias (apud ZAINKO, 1998) espera-se da Universidade e das Instituições de Ensino Superior, que, além de serem eficazes na formação de quadros de especialistas, técnicos, pesquisadores, administradores, devem ter um trabalho de pesquisa que sustente o esforço de desenvolvimento científico e tecnológico. Uma vez que instituição só será considerada de qualidade se ela prestar serviços de igual modo à sociedade, inclusive no tocante a criação e da difusão cultural e que reflita, de uma maneira crítica, sobre a transformação das sociedades, corroborando na promoção da compreensão, tolerância,  respeito mútuo e principalmente da justiça social.

Para que haja um melhor entendimento da realidade universitária, de sua função na formação profissional de cidadãos, é importante rever a concepção de trabalho para entender a importância da educação no desempenho dos cidadãos que ingressam nas diversas carreiras e entram no mundo do trabalho capitalista. De acordo com Frigoto (1998, p.55), afirma:

a concepção de trabalho em geral, enquanto práxis humana, material e não material que objetiva das criações de condições de existência, e que, portanto não se encerra na produção de mercadorias, e a concepção de trabalho para produzir a mais-valia, forma histórica específica que assume no molde de produção capitalista.

Considerando esta concepção de trabalho, desenvolve-se uma proposta para o seu suprimento, advindo do papel da universidade, que “forma intelectuais necessários ao desenvolvimento das funções essenciais decorrentes das formas históricas de divisão social e técnica do trabalho”, afirma (FRIGOTO, 1998, p. 55). Desta forma, entende-se o ensino superior como importante no desenvolvimento tecnológico de um país, bem como na formação de elites diligentes, uma vez que contribui para o desenvolvimento intelectual e para a capacidade de formação de opinião.

Para melhor entendimento sobre os aspectos que envolvem a formação de cidadãos aptos a atuarem no mercado de trabalho, o presente trabalho partiu da inquietação sobre quais seriam as expectativas e perspectivas em relação ao Pós-Graduando e oportunidades no mercado de trabalho.

Este artigo tem o objetivo de identificar as dificuldades evidenciadas no mercado atual no que tange à colocação dos profissionais em diversas áreas no mundo empresarial, como: a) Diagnosticar as carências dos profissionais inserida no mercado de trabalho, b) Analisar a relação do aluno/mestres/mercado para fortalecimento do contexto na qualidade e praticidade exigido pelos empresários, c) Identificar um perfil adequado às necessidades e exigências do mercado, d) Medir o grau de comprometimento das faculdades pública e privada, com a formação dos futuros formando no mercado atual.