ÉTICA DOS ADVOGADOS

ÉTICA DOS ADVOGADOS

SUBTÓPICO: DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE

A prática profissional em face do bem comum

        A advocacia é uma profissão que é a serviço de quem o constitui e da justiça. Uma das coisas que devemos levar em consideração, é o modo de agir do advogado com os seus clientes e a parte do processo ao qual for nomeado para defender. Um de seus deveres é informar e alertar o cliente de forma clara e inequívoca sobre as consequências que uma demanda poderá apresentar, e também os riscos inerente à que o sujeito estará exposto, visto que, a justiça é sem dúvida, imprevisível.

         A medida que o advogado começa a ter o contato direto com o seu cliente, fica sujeito a seguir determinadas regulamentações. Ele não pode garantir que o direito de seu cliente e a pretensão será reconhecida e adquirida. Deverá utilizar sempre o dever da verdade, para saber aconselhar nas situações que realmente não valha a pena litigar e instaurar litígios, quando na verdade poderá ser utilizado medidas mais acessíveis, como por exemplo optar por uma consideração em setores de conciliação, que são práticos, disponíveis e eficientes, evitando os indesejáveis vícios do processo comum. Até porque, as lides comumente demoram e podem ser concluídas sem atender as expectativas e interesses da parte. Deve haver essa lealdade entre advogado e cliente, é um dos deveres éticos, deve interagir na causa, visando procurar o melhor tratamento técnico/estratégico, fazendo assim compensar a confiança do cliente sem prejudicar na sua independência. A presença de confiança entre advogado e cliente é fundamental, nenhum advogado é obrigado a trabalhar em conjunto com outros para aceitar ordem de clientes, motivo ao qual, a prestação de serviço é individual e personalíssima. Se o cliente impõe essa exigência, se torna evidente a falta de confiança no seu condutor. Os deveres não tendem apenas para o lado do profissional, o cliente também deve reconhecer profissionalmente e financeiramente os atenciosos e respeitosos feitos, sem tirar o direito do advogado de receber as verbas honorárias contratadas, nem em caso de revogação do mandato desejado, nem em caso de verba de honorário de sucumbência, calculada proporcionalmente, sobre o serviço efetivamente prestado.

Na comunicação, é relevante utilizar a paciência para ouvir as indagações de seus clientes atentamente, e delas destacar o principal e essencial. Existem pessoas, que pelo fato de se considerar injustiçada, não percebe o quão cansativo é para o profissional ouvir seus relatos meticulosos com detalhes insignificantes, sem destacar ou resumi o que é necessário, tornando-se muitas vezes até irritante para o profissional. Mesmo assim, o advogado não pode se recusar a escutar o cliente, é um profissional que deve ser encontrado sempre, designando o tempo que for necessário ao serviço, tendo paciência durante todo o andamento do processo. Se o cliente necessitar em momento posterior à conclusão da causa, de esclarecimentos, o advogado não pode recusar a prestá-lo. Ele deve abdicar em face da ética profissional, toda e qualquer causa que seja atentatória.

        No entanto, ficam os advogados eticamente sujeitos aos melhores desempenhos, em benefício do cliente, na sua representação. Objetivando a justiça e o interesse do cliente, sem prometer nada quanto ao resultado da lide. Em casos que não seja obrigatório a representação do advogado, de qualquer forma, ele não estará impedido de dar suporte necessário a parte, podendo aconselhá-la, orientá-la e acompanhá-la a juízo. Caracterizando assim, uma postura ética altruísta, atendendo ao princípio do desinteresse. Devido a tal ato harmônico, poderá até consolidar confiança e ganhar respeito do cidadão beneficiado da orientação, podendo resultar em futura procura ou indicação, em outros casos e necessidades. Criando também a sua própria personalidade e caráter diante da sociedade, através dos seus atos. De certa forma, se tem bons atos e boa-fé, consequentemente terá uma boa concepção dos seres que os cercam e tender a progredir profissionalmente.

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