A Conquista do Voto Feminino no Brasil

SUFRAGIO FEMININO E A POLÍTICA

Nathália Karolyne de Oliveira Pereira

Faculdade Católica de Rondônia (FCR)

Orientador: Cleverton Reikdal

PALAVRAS-CHAVE: Sufrágio, Voto, Direito Político, Constituição, Conquista, Liberalismo político 

O presente artigo tem como objetivo apresentar as dificuldades que as mulheres brasileiras enfrentaram até o ano de 1932. Demanda apresentar as manifestações, exclusões sociais e políticas, bem como os impasses que as mulheres enfrentaram em busca de direitos iguais aos homens no âmbito político. Abundantes foram as mudanças da Constituição brasileira após sua independência, porém, nulas foram as inclusões das mulheres diante dessas mudanças. A mudança sobreveio com a Revolução de 1930 quando, Getúlio Vargas, assumiu o governo provisório e no ano de 1932, mais especificamente no dia 24 de fevereiro de 1932, essas mulheres conquistaram o direito de escolher quem querem administrando sua cidade ou país, assim como, conquistaram postos junto ao âmbito político.

 Há cem anos atrás, o voto feminino no Brasil, não passava de utopia, ou seja, há pouco mais de 80 anos, mulheres ainda não tinham direito ao voto no Brasil. Ainda no início do século XX, o voto, na quase totalidade dos países, era um direito exclusivo dos homens, especialmente de homens ricos. Na conjuntura de grandes transformações que foi o século XX, as ativistas que se mobilizaram pelo direito feminino à participação política ficaram conhecidas como sufragistas. A ideia de mulheres atuando na esfera pública fora rejeitada por séculos em todo o mundo e levaria algumas décadas para que os mais elementares direitos fossem obtidos, ainda que mais no papel do que na prática. A situação de ignorância em que as mulheres eram mantidas era responsável pelas dificuldades que enfrentavam.

Sujeitadas a um círculo vicioso, não tinham instrução e não podiam participar da vida pública; não participando da vida pública, continuavam sem instrução. Depois do golpe militar que proclamou a República, em 1889, a vida urbana se acelerou e as indústrias se multiplicaram.

Imigrantes trabalhavam mais de 12 horas diante de máquinas, nas piores condições de salubridade. Apesar da mudança constituinte em 1891, ainda, mesmo com os movimentos feministas, não era visto o direito das mulheres de votar, ainda que essas mulheres se encaixassem em todos os pré-requisitos estabelecidos na Constituição da Republica  dos estados Unidos do Brasil de 1891. Isso ocorria porque as mulheres ainda eram vistas como uma entidade responsabilizada pelo lar.

 A luta das sufragistas no Brasil durou cerca de 40 anos, a contar de 1891, onde, feministas se reuniam em movimentações buscando a igualdade na sociedade a fim de conseguir seus direitos.

O direito ao voto para as mulheres foi conquistado com a ratificação do Código Eleitoral em 1932 quando, após a Revolução de 1930, Getúlio Vargas instituiu o direito das mulheres de participar nas escolhas de seus representantes, assim como, de se candidatarem a serem, também, representante no âmbito político, esse direito foi conquistado em 24 de fevereiro de 1932.

 Para fins de demonstrar as lutas e dificuldades enfrentadas pelas mulheres, visando conquistar os mesmos direitos de voto entregues aos homens.

Destaca-se que, com a conclusão deste artigo é possível afirmar que as movimentações feministas foram necessárias para que as mulheres pudessem alcançar seus direito na sociedade brasileira, entretanto há muito que ser conquistado, muito mais na parte da igualdade de cor e gênero agora.

É importante mencionar que, as movimentações feministas não eram apenas em busca ao voto da mulheres, mas, sim, a busca de ser igual aos homens como, por exemplo, no mercado de trabalho, assim como, terem os mesmos deveres e garantias que esses possuíam.