A conquista da independência do Brasil
Pesquisas Acadêmicas: A conquista da independência do Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cristinedani • 29/9/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 1.163 Palavras (5 Páginas) • 494 Visualizações
Todas estas atitudes foram provocando uma insatisfação muito grande no povo e, principalmente, nos fazendeiros rurais e donos de minas que queriam pagar menos impostos e ter mais participação na vida política do país. Alguns membros da elite brasileira (intelectuais, fazendeiros, militares e donos de minas), influenciados pela idéias de liberdade que vinham do iluminismo europeu, começaram a se reunir para buscar uma solução definitiva para o problema: a conquista da independência do Brasil
INCONFIDENTES
O grupo, liderado pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por Tiradentes (saiba mais sobre ele) era formado pelos poetas Tomas Antonio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, o dono de mina Inácio de Alvarenga, o padre Rolim, entre outros representantes da elite mineira. A ideia do grupo era conquistar a liberdade definitiva e implantar o sistema de governo republicano em nosso país. Sobre a questão da escravidão, o grupo não possuía uma posição definida. Estes inconfidentes chegaram a definir até mesmo uma nova bandeira para o Brasil. Ela seria composta por um triangulo vermelho num fundo branco, com a inscrição em latim : Libertas Quae Sera Tamen (Liberdade ainda que Tardia).
Conseqüências
A Inconfidência Mineira transformou-se em símbolo máximo de resistência para os mineiros, a exemplo da Guerra dos Farrapos para os gaúchos, e da Revolução Constitucionalista de 1932 para os paulistas. A Bandeira idealizada pelos inconfidentes foi adotada pelo estado de Minas Gerais.
CONJURAÇÃO BAIANA
No final do século XVIII, países do mundo inteiro passavam por um intenso processo de transição política, motivados pelo ideal de liberdade, igualdade e fraternidade disseminado pela Revolução Francesa, que ocorreu em 1789.
Por mais que estourassem revoltas contra a colônia portuguesa no Brasil, muitas dessas organizações populares eram movidas por interesses particulares dos grandes donos de terra e da elite oposicionista. Na avalanche da Revolução Francesa, a Conjuração Baiana (ou Revolta dos Alfaiates) aconteceu em 1798 e tinha caráter emancipacionista: exigia, a qualquer custo, a independência do domínio português.
Quando Salvador deixou de ser a capital brasileira, acabou perdendo boa parte dos investimentos da Coroa e passou a ter papel secundário diante da nova capital, o Rio de Janeiro. A população baiana acabou sofrendo com a crise econômica do estado. A violência aumentava cada vez mais com o constante saqueamento de propriedades privadas e mercadorias.
A partir de então, as ideias radicais foram surgindo. Quem se destacou na propagação da revolta foi o médico Cipriano Barata. Ele organizou a população mais humilde, como escravos e pequenos camponeses, para difundir mensagens e panfletos incitando mais revoltosos para aderir à revolução.
Uniram-se ao levante de Barata mulatos, escravos, negros livres, comerciantes, artesãos, religiosos, soldados, setores populares e, especialmente, muitos alfaiates.
No movimento, destacaram-se os alfaiates João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino dos Santos Lira, sob chefia militar do tenente Aguilar Pantoja, que contava com o apoio dos soldados Luís Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas Amorim Torres.
Percebendo o perigo de uma organização popular em grande escala, o rei de Portugal D. Fernando infiltrou homens de seu exército com os revoltosos e acabou surpreendendo-os. O rei conseguiu prender a maioria dos envolvidos e não hesitou em torturá-los.
Revoltosos mais pobres, como Faustino e Nascimento, foram condenados imediatamente à morte por enforcamento, enquanto que os intelectuais e mais abastados Barata e o professor Francisco Moniz foram absolvidos pela Coroa.
Apesar de não ter sido concretizado em sua totalidade, a Conjuração Baiana é considerada uma importante revolta popular. Muito além da pretensão de derrubar a monarquia, a revolta pôs em xeque as questões sociais do país e deu impulsão para o surgimento das primeiras campanhas abolicionistas do país.
PACTO COLONIAL
O Pacto Colonial foi um sistema em que países europeus colonizavam e exploravam terras nos continentes americanos, com o intuito de vender esses produtos. Era um conjunto de regras impostas pela metrópole às colônias, fazendo com que elas somente comprassem produtos provenientes da metrópole. Com isso, os países europeus conseguiam comprar matérias-primas e determinados produtos por um valor bem menor. O Brasil também era proibido de ter manufaturas em seu território. O Pacto Colonial só acabou em 1808, com a chegada a família real portuguesa no Brasil.
ILUMINISMO
O luminismo foi um movimento global, ou seja, filosófico, político, social, econômico e cultural, que defendia o uso da razão como o melhor caminho para se alcançar a liberdade, a autonomia e a emancipação. O centro das idéias e pensadores Iluministas foi a cidade de Paris.
Os iluministas defendiam a criação de escolas para
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