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A Constituição e o Supremo

Por:   •  15/4/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  854 Palavras (4 Páginas)  •  152 Visualizações

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Introdução


A União Europeia é um bloco econômico que surgiu logo após a segunda guerra mundial, com o objetivo de reconstrução econômica, política, social e até mesmo moral. Podemos chamar essa reconstrução de um processo de integração, já que vários países uniram suas forças para que pudessem crescer mais rápido. Foi criada de fato com o Tratado de Maastricht, em 1992. Esse tratado além da criação da União Europeia criou a moeda única de circulação dentro do bloco, o euro.

O tratado que se encontra em vigor é o Tratado de Lisboa, que trouxe muito mais à tona o Acordo de Schengen, que foi assinado em 14 de julho de 1985 que designa a livre circulação sem fronteiras de pessoas dentro do bloco. Conforme a Comissão Europeia de Assuntos internos:

A livre circulação de pessoas é um direito fundamental garantido pela UE aos cidadãos. [...] A cooperação do espaço Schengen aumenta essa liberdade, permitindo aos cidadãos atravessar as fronteiras internas sem serem submetidos a controle nas fronteiras. O espaço de Schengen sem fronteiras garante a livre circulação de mais de 400 milhões de cidadãos da UE, bem como, de muitos cidadãos não comunitários, empresários, turistas outras pessoas legalmente presentes do território da UE. (Comissão Europeia 2014)

        No entanto, os passageiros que estiverem em um voo da UE entre um país que faça parte do espaço Shengen e o outro que não integra a esse espaço terão que passar por um controle fronteiristiço. E é isso que está acontecendo com os imigrantes vindos do Oriente Médio.

        Com a situação da Síria, país de origem da maior parte desses refugiados, que agravou-se pelos ataques do grupo jihadista Estado Ialâmico e pela longa duração da guerra várias pessoas começaram a deslocar-se de seus países para fugir não só da guerra, mas também da pobreza, desastres naturais e a busca por uma expectativa de vida melhor. Além dos sírios tem também os afegãos, iraquianos, paquistaneses,                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          eritreus, somalianos e nigerianos.

        Desde janeiro de 2015, 330 mil refugiados atravessam o mar mediterrâneo, uma viagem muito perigosa que custou a vida de 2,5 mil pessoas, de acordo com dados de Acnur e Frontex.

        E para onde eles vão? Os três países mais solicitados pelos migrantes é a Suécia, Alemanha e o Reino Unido.

Está havendo uma verdadeira “guerra de culturas” com a ida desses refugiados para o continente Europeu. Um povo com ideologias e crenças totalmente diferente da realidade do outro

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