A EVOLUÇÃO DAS ARMAS E A REAL EFICÁCIA DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

Colégio Poeta Manuel Bandeira

A EVOLUÇÃO DAS ARMAS E A REAL EFICÁCIA DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

                                 Lucas Eneas Marcovecchio

São Paulo 2016

Colégio Poeta Manuel Bandeira

A EVOLUÇÃO DAS ARMAS E A REAL EFICÁCIA DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

Pesquisa apresentada como pré-requisito de

 Conclusão do 3º ano do Ensino Médio, do

 Colégio Poeta Manuel Bandeira, tendo

Como orientador o Professor Marcio

        

Lucas Eneas Marcovecchio

São Paulo 2016

A EVOLUÇÃO DAS ARMAS E A REAL EFICÁCIA DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

Trabalho de Conclusão de curso apresentado qualificada como requisito parcial para obtenção do grau do Ensino Médio do Colégio Poeta Manuel Bandeira

Data da Aprovação:

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Banca Examinadora:

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Professor:
Orientador

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Professor:
Co-orientador

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Professor convidado

Conceito: ________________________

São Paulo _______/____/________

“Quem mata são os homens, não suas armas ou seus mísseis. ”

Papa João Paulo II

MEMORIAL

Meu nome é Lucas Eneas Marcovecchio tenho dezessete anos e frequento o Colégio Poeta Manuel Bandeira dês dos meus quinze anos.

Desde criança sempre gostei muito de armas, falava para meu pai que quando crescesse queria ter um quarto cheio delas.

Após ficar mais maduro, comecei a reparar como o nosso governo quer restringir o uso de armas de fogos para a população, e comecei a questionar o porquê isso, porque em vários países o governo incentiva a população armada e no Brasil não?

Tempos se passam e nossos governadores restringem cada vez mais a utilização de armas com várias leis e decretos, o mais recente foi o Estatuto do Desarmamento, decretado em 2003, mas foi realmente eficaz no combate à violência?

Pensando nesses acontecimentos, me levou a decidir o tema desse trabalho de conclusão de curso: A Evolução das Armas e a Real Eficácia do Estatuto do Desarmamento.

INTRODUÇÃO

Esta pesquisa tem como principal objetivo, mostrar ao leitor a evolução das armas desde os primórdios da humanidade, caracterizar os tipos de armas, fazer uma relação das mudanças nas leis das armas de fogo, e também apresentar dados e pesquisas para discutir a real eficácia do Estatuto do Desarmamento de 2003.

RESUMO

As armas que no começo eram galhos e pedras sempre foram uma peça fundamental para o homem desde o tempo pré-histórico, a criação da pólvora pelos chineses ocasionou o surgimento das primeiras armas de fogo, que começaram a ser muito utilizadas para as guerras.

No Brasil já no Império o porte ilegal de arma de fogo era considerado uma contravenção penal, diversas mudanças em sua legislação fora decretadas até os dias de hoje.

A última lei decretada ao porte de arma de fogo foi o Estatuto do Desarmamento, onde restringe o uso de armas para toda a população com o intuito de diminuir a criminalidade do país. O Estatuto trouxe ventos de esperança acompanhados com uma dúvida, sobre sua real eficácia e é disso que irei retratar nesse trabalho.

Palavras chaves: Política Social/ Desarmamento/ Armas

ABSTRACT

The weapons in the beginning were twigs and stones have always been a key player for man since prehistoric times. The creation of gunpowder by the Chinese led to the emergence of the first firearms, which began to be widely used for wars.

In Brazil since the Empire illegal possession of firearms was considered a contravention, several changes in its legislation had been enacted until the present day.

The last law enacted to firearm possession was the Disarmament Statute which restricts the use of weapons for the entire population in order to reduce crime in the country. The Statute has brought winds of hope accompanied with doubts about its real effectiveness and that is what I will portray this work

Keywords: Social Policy/ Disarmament/ Weapons

• A EVOLUÇÃO DOS ARMAMENTOS

De acordo com (TEIXEIRA 2001 pg 16), desde os tempos primordiais o ser humano sempre teve a necessidade de utilizar algum tipo de armamento sendo para sua defesa contra animais e tribos, e para sua sobrevivência.

As armas que no começo eram galhos e pedras, ao longo do tempo foram sendo adaptadas para cada proposito específico. Começaram a enxergar que se pegassem um pedaço de galho caído de uma arvore e afiá-lo com um pedaço de pedra, ele seria muito mais útil para perfuração, assim criaram as lanças. Amarrando um cipó nas duas pontas de um galho, fazia-se um arco, que impulsionava outros galhos a distância e, assim por diante.

Com a invenção da fundição do ferro, começaram a surgir armas mais bem elaboradas, como lanças com pontas de ferro pontiagudas, espadas afiadas e flechas de ferro. E começaram a ficar, cada vez menores e mais fáceis de manuseá-las, além de serem utilizados materiais mais leves e mais resistentes. E assim foram utilizados até o final da Idade Média.

Como diz (DAOUN apud BUFF 2004 pg 38), quando a pólvora, cuja invenção atribuiu-se aos chineses entre os séculos VIII e IX d.c (inicialmente apenas criada para fins pirotécnicos), deu ensejo ao uso comum e eficaz das armas de fogo, somente no final do século XIII, a pólvora chega na Europa, assim criando os primeiros canhões de ferro e bronze, que lançavam maciças bolas também de ferro, a grandes distancias com  enorme poder ofensivo. As armas de fogo passam a ser as principais armas de guerra se tornando, cada vez menores, visando facilitar seu transporte e par que pudessem ser manuseadas por poucas pessoas.