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A Economia Clássica, Marxista e Keynesiana

Por:   •  2/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.123 Palavras (5 Páginas)  •  410 Visualizações

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Universidade do Oeste de Santa Catarina

Estudante: Thalyse Mayelle Flesch

Data: 20/04/2015

Matéria: Economia Politica

Economia Clássica, Marxista e Keynesiana.

Com exceção de uma minoria de privilegiados, pode-se dizer que até o século XVII, os elementos básicos da vida econômica de grande parte das pessoas, dependiam de três coisas essenciais: alimentação, vestuário básico e moradia. Com a Revolução Industrial, houve o aperfeiçoamento dos métodos produtivo e o avanço da técnica (invenção de máquinas). Diante dessa realidade de industrialização, surgiu um conjunto de teorias sociais e econômicas, algumas com o objetivo de justificar a organização da sociedade industrial, outras com o objetivo de criticar ou reformar a sociedade que estava sendo moldada. Numa breve análise, podem ser divididas essas teorias em três grupos principais: aquelas que defendiam a sociedade industrial capitalista, aquelas que pretendiam reformar essa sociedade e aquelas que pretendiam revolucionar o mundo capitalista.

Das teorias que justificam a organização da sociedade industrial capitalista, a que ficou foi o liberalismo econômico (economia Clássica), representado por Adam Smith e David Ricardo.

Economia Clássica

Adam Smith baseava o liberalismo econômico em dois princípios: a não intervenção do Estado na economia (o Estado deve cuidar apenas das funções relativas à segurança pública, garantindo a ordem e defendendo a propriedade privada), e a liberdade contratual (os indivíduos devem possuir liberdade para realizar qualquer tipo de contrato uns com os outros; e essa liberdade deve valer na negociação dos contratos de trabalho, em que patrões e empregados combinavam questões como salários, horas de trabalho, produtividade etc.). Sua grande contribuição para o Pensamento Econômico é a chamada "Teoria da Mão Invisível". Diante dessa, ele diz que todos aplicam o seu capital para que ele renda o máximo possível. A pessoa ao fazer isso, não tem em conta o interesse geral da comunidade, mas sim o seu próprio interesse. O que Adam defende é que ao promover o interesse pessoal, a pessoa ajuda no andamento do Interesse Geral e coletivo. Neste caminho ele é conduzido e guiado por uma espécie de Mão Invisível. Graças à mão invisível não há necessidade de fixar o preço. Por exemplo, a Inflação é corrigida por um reequilibro entre Oferta e Procura, no qual esse seria atingido e conduzido pela Mão Invisível, sendo esse o início do sucesso do mercado que ele indica.

Já David Ricardo, em sua obra ”Princípios de economia política”, afirmava que o trabalho deve ser encarado como uma mercadoria sujeita à lei da oferta e procura. Se há muita oferta de trabalho, o preço dessa mercadoria diminui, refletindo nos baixos salários. Acrescenta, também, que não compete ao Estado exigir aumento dos salários que se opõem à lei da oferta e procura. Com esse pensamento, que justifica os salários da fome, ele fornecia aos ricos capitalistas um ótimo pretexto para que estes continuassem explorando a miséria dos pobres.

Nesse tipo de economia, a desigualdade é vista como um incentivo ao trabalho e ao enriquecimento, sendo uma condição fundamental para que as pessoas se mexam e tentem atingir níveis melhores de vida. Em longo prazo, a economia clássica atendeu a toda a sociedade porque a aplicação de suas teorias promovia o acumulo de capital e o crescimento econômico. Ela dava a autoridade aos empresários, em um mundo que anteriormente tinha direcionado as honras e a renda para a nobreza e os abastados. Os mercadores e os industriais obtiveram um novo status e dignidade, como promotores da riqueza da nação, e os empresários estavam seguros de que, ao procurar o lucro, estavam atendendo a sociedade.

Economia Marxista

Foi no estado alemão, agitado e cheio de problemas, que nasceu o marxismo. Essa teoria não foi realizada apenas por Karl Marx, ele teve uma colaboração ideológica e financeira de Friedrich Engels. Marx desenvolveu, corrigiu e aperfeiçoou a economia clássica inglesa. Por que justamente a economia inglesa, e não a francesa ou a alemã? Porque a Inglaterra era o país capitalista mais desenvolvido.

Ele alterou alguns fundamentos da Economia Clássica, estabelecendo uma distinção entre valor de uso e valor de troca: Valor de Uso:

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