A Filosofia Geral e Jurídica Turma
Por: Danilo Marinho Teodoro • 31/10/2017 • Trabalho acadêmico • 1.721 Palavras (7 Páginas) • 180 Visualizações
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Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ
Disciplina: Filosofia Geral e Jurídica Turma:
Professor:
EXISTENCIALISMO
GRUPO:
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................3
2. INFLUÊNCIA...............................................................................4
3. ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO.......................................5
4. EXISTENCIALISMO CRISTÃO E ATEU..................................6
5. PRINCIPAIS EXISTENCIALISTAS............................................7
6. O EXISTENCIALISMO É UM HUMANISMO...........................9
7. REFLEXÕES.................................................................................10
8. CONCLUÇÃO...............................................................................11
9. PENSAMENTO EXISTENCIALISTA.........................................12
10. CONSEQUENCIAS DE SER LIVRE.........................................13
11. ENCERRAMENTO.....................................................................15
1. INTRODUÇÃO - EXISTENCIALISMO
1.1 CONCEITO
O existencialismo defende a ideia de que cada homem é dono do seu próprio destino, um ser único, mestre de seus próprios atos.
O existencialismo defende o primado de que a existência precede a sua essência, segundo definição de Sartre: “a existência precede a essência” (nesta definição ele defende que o homem primeiro nasce para que depois, com as experiências adquiridas com a vida, crie a sua essência).
1.2 FRASES QUE AJUDAM A ENTENDER O EXISTENCIALISMO
“Não devo perguntar o que fizeram de mim, e sim o que vou fazer com o que fizeram de mim”, referindo-se a existência em geral.
“O homem está condenado a ser livre”, aqui, o homem esta livre para fazer o que quiser (livre arbítrio).
2. INFLUÊNCIA
O existencialismo se difundiu rapidamente ate em movimentos genuinamente populares como o carnaval brasileiro.
Era comum o carnaval dos anos 1950 pegar temas polêmicos .por este motivo ficou muito conhecida uma marchinha de carnaval denominada de “Chiquita Bacana”:
Chiquita Bacana lá da Martinica
Se veste com uma
Casca de banana nanica.
Não usa vestido, não usa calção;
Inverno pra ela é pleno verão.
Existencialista (com toda razão!),
Só faz o que manda o seu coração.
3. ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO
Movimento filosófico e literário dos séculos XIX e XX que surgiu com o dinamarquês kierkegaard, teve influencia do pensamento e vida de Sócrates e Santo Agostinho.
Nasceu das experiências traumáticas das duas guerras mundiais e de suas consequências (crises econômicas, por exemplo).
A partir desses acontecimentos surge, novamente, uma “crise do ser” e com elas perguntas como: “qual o sentido da vida?”, “qual a verdade?”, “o que esta acontecendo?”, “quem somos?”, “para onde vamos?”, “quem nos move?” .
O existencialismo pregava uma forma de comportamento contrária aos padrões tradicionais socialmente aceitos.
4. EXISTENCIALISMO CRISTÃO E ATEU
Há duas espécies de Existencialismo: de um lado há os cristãos, entre os quais Sartre inclui Jaspers e Gabriel Marcel; e, de outro lado, há os existencialistas ateus, entre os quais Sartre inclui Heidegger, os existencialistas franceses e ele próprio. Nessas duas espécies, o que há em comum é simplesmente o fato de admitirem que a existência precede a essência ou que se deve partir da subjetividade.
Para o existencialismo ateu nada somos antes de nossa existência. Primeiro nascemos depois é que passamos a ser. Não possuímos uma natureza prévia, uma essência já definida, ou melhor, não existe um Deus para conceber no homem essa natureza.
Ao negar a existência de um Deus e de um determinismo, no caso da corrente ateísta, o homem para o existencialismo, é totalmente livre para fazer as suas escolhas, para determinar o que é bom ou ruim para si mesmo e para a humanidade, pois todas as escolhas do individuo não se constituem como um aspecto isolado, mas refletem e influencia de alguma forma na vida de outras pessoas, assim como, aquilo que nós consideramos bom para nós, achamos que serve também para os outros. A liberdade, portanto, implica responsabilidade, se não há um determinismo não tem espaço para desculpas, todas as escolhas humanas são de responsabilidade plena do homem.
O existencialismo sofreu influência da fenomenologia (estada os fenômenos do mundo e da mente), cuja existência precede a essência, sendo dividido em duas vertentes: existencialismo ateu (negam a natureza humana) e o existencialismo cristão, no qual a vida humana corresponde um atributo de Deus.
5. PRINCIPAIS EXISTENCIALISTAS
5.1 KARL THEIDIR JASPERS
Filósofo existencialista, professor e psiquiatra alemão, Karl Theodor Jaspers (1883-1969), acreditava na fusão entre a fé filosófica e a crença religiosa. De acordo com ele, a fé é a expressão máxima da liberdade humana, sendo o único caminho que leva à certeza existencial e, sobretudo, à transcendência do ser.
5.2 GABRIEL HONORÉ MARCEL
Gabriel Honoré Marcel (1889-1973), filósofo e dramaturgo francês de renome internacional, nasceu em 7 de dezembro de 1889 e faleceu em 8 de outubro de 1973, em Paris. Foi o autor de muitas obras filosóficas e um conferencista requisitado por muitos auditórios em todo o mundo. A datação dos trabalhos de Gabriel Marcel indica que desenvolveu por si mesmo os aspectos intuitivos da fenomenologia depois apresentados por Edmund Husserl e seu desenvolvimento de temas existenciais ocorreu antes que pudesse ler Kierkegaard e bem antes do florescimento da filosofia existencial na Europa, ocorrido em meados do século XX. Por isso tem sido considerado o primeiro fenomenologista e o primeiro filósofo existencial da França, em que pese a popularidade de que gozou Sartre.
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