A Historia do Direito
Por: PatriciaDib • 16/4/2018 • Trabalho acadêmico • 1.326 Palavras (6 Páginas) • 308 Visualizações
Historia do Direito.
O Decálogo Ex 20,2-17
O Código da Aliança Ex 20,22-23,19
O Código Deuteronômico Dt 12,1-26,19.
O Decálogo Ex 20,2-17
I – Iahweh é o único Deus dos hebreus.
“Eu sou Iahweh teu Deus [...]. Não terás outros deuses diante de mim” (Ex 20,2-3).
II – É proibido fazer imagens, servir e adorar outros deuses.
III – O nome de Iahweh não deve ser pronunciado em vão.
“Não pronunciarás em vão o nome de Iahweh teu Deus, porque Iahweh não deixará impune aquele que pronunciará em vão o seu nome” (Ex 20,7).
IV – O sábado deve ser santificado.
V – Pai e mãe devem ser honrados.
“Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que Iahweh teu Deus, te dá” (Ex 20,12).
VI – Proibição de assassinato.
“Não matarás” (Ex 20,13).
VII – Proibição do adultério.
“Não cometerás adultério” (Ex 20,14).
IX – Proibido dar falso testemunho.
“Não apresentarás um falso testemunho contra o teu próximo” (Ex 20,16).
X – As coisas alheias não devem ser cobiçadas.
“Não cobiçaras [...] coisa alguma que pertença a teu
Após a libertação da opressão no Egito teve início uma nova fase, pós-revolucionária, no deserto. Um local de muita dificuldade – que suscitou, inclusive, a tentação de voltar atrás. Estando liberto é preciso aprender a viver em liberdade sem que crie uma nova opressão, isto é, uma sociedade injusta: é necessário construir uma nova sociedade.
→ É preciso estabelecer as bases de uma nova sociedade.
→ Justiça promova novas relações, isto é, para que a liberdade e a vida sejam garantidas.
→ A libertação é um processo continuo na história (outros opressores).
→ Manter o ideal e a prática da libertação para que se A partir desse ideal de libertação surge o conceito de aliança entre os hebreus e Iahweh, o Deus libertador. Esse compromisso está expresso no Decálogo.
Um ponto central do Decálogo é o mandamento: “Não matarás” (Ex 20,13). Provavelmente todos os demais parecem decorrer desta norma, pois o ideal é produzir, manter e fazer crescer a vida, combatendo tudo que pode colocar a vida em risco.
O Decálogo consiste, portanto, no documento que funda uma sociedade com a pretensão de que todos tenham uma vida digna: acesso a liberdade e a vida. Entendendo a liberdade enquanto o exercício político das decisões que organizam a vida na própria sociedade. E ao falar da vida, se refere a um aspecto concreto, do exercício da economia, pois aí é que se produz e distribui os bens que sustentam a vida. Todos devem ter acesso aos bens que sustentam a vida.
Entender o Decálogo de outra forma torna a sua letra vazia. Não foi escrito para ser compreendido de forma espiritualizada e individualizada, pois assim ele perde a sua força transformadora. O que isso significa? O Decálogo deve ser compreendido em sua significação concreta, que é estimular leis e práticas que vão encarnando as transformações sociais exigidas. Não deve ser reduzido a um código de comportamento individual, deixando de lado o seu caráter social e comunitário.
Para além do Decálogo, como uma “constituição” ideal, é necessário a sua aplicação em casos concretos, próprios de um determinado tempo e lugar. Aí temos a origem das leis para as mais diversas situações, para a resolução, ainda que razoável, dos diversos conflitos de interesses que surgem no seio dos grupos humanos.
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O Código da Aliança Ex 20,22-23,19
“Tomou o livro da Aliança e o leu para o povo; e eles disseram: ‘Tudo o que Iahweh falou, nós o faremos e obedeceremos’” (Ex 24,7).
Pelas sentenças, pode-se afirmar que a situação de vida indica uma sociedade sedentarizada, agrária, portanto, que já se fixou a terra – e não no Monte Sinai. Há dificuldade para se estabelecer uma datação. Partes do texto remontam ao período pré-estatal, no entanto, a versão final do texto supõe um tempo posterior.
Afinal, quem redigiu esse código? Provavelmente donos de terras, pois eles eram responsáveis pela “cultivação” e “imposição” do direito no Antigo Israel. Os sacerdotes também (lei do altar e festas anuais).
Reunião de leigos e sacerdotes para unificar o direito em vigor nas diversas aldeias, cidades e regiões para formar, portanto, um código jurídico modelo. Oferece uma definição, primitiva, de Israel, pela seleção e reunião das normas jurídicas e dos mandamentos sociais e religiosos.
Introdução, proibição de imagens [20,22-23]
Lei do altar [20,24-26]
Título: Eis as normas... [21,1] Lei sobre os escravos [21,2-11]
Série de delitos que merecem a morte [21,12-17]
Lesão da integridade corporal [21,18-32]
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