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A Instituição da Família Em - A Cidade Antiga -

Por:   •  21/4/2016  •  Resenha  •  918 Palavras (4 Páginas)  •  780 Visualizações

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A Instituição da Família em “A Cidade Antiga”

1- Introdução

Em toda família grega e romana o principio básico era a autoridade. Em cada família existia o "pater familias" que além de ser pai, ao mesmo tempo era sacerdote, chefe político e juiz. As instituições antigas tinham como principal conseqüência às crenças religiosas. E era através do conhecimento da família nestas instituições, que sabemos as suas conseqüências sociológicas, institucionais e suas influencias no direito privado.

Na obra “A Cidade Antiga” existem dois momentos a serem compreendidos. A primeira situação, trata da formação das cidades, em todos os aspectos religiosos, políticos, sociais e jurídicos. No segundo, trata da dissolução das cidades, enfocando também, os fatores religiosos, jurídicos e políticos. Segundo a obra, a dissolução das cidades é provocada devido uma série de revoluções.

Mesmo após algum tempo da publicação de “A Cidade Antiga”, esta não perdeu sua importância, e ainda é considerada um marco necessário para o estudo da religião, do direito e das instituições gregas e romanas.

2- O Oculto e as Antigas Crenças

A religião era o princípio básico da família e de todas instituições nessa época. Uma religião muito primitiva, de crenças antiqüíssimas.

Naquela época já havia a crença de que quando uma pessoa morria, sua alma e seu corpo não se separavam. Eles acreditavam em uma “segunda existência”.

O culto aos mortos, era que após a morte, os antigos acreditavam que como os vivos, os mortos também precisassem se alimentar. Eles determinavam dias em cada ano, para que fosse levada uma refeição a cada túmulo (cavavam buracos ao lado dos túmulos e ali enterravam os alimentos e derramavam água e vinho para saciar a sua sede).

Por serem muito religiosos, os antigos veneravam as almas dos mortos, ás consideravam divindades, ou ainda, verdadeiros deuses, os chamados deuses “lares”.

O culto ao fogo, outra crença dos antigos, era uma chama no altar doméstico, que, acreditavam eles, este fogo representava a alma de seus antepassados (deuses “lares”), e que quando se extinguia o fogo, seu deus tutelar deixava de existir, por isso, era de obrigação do dono da casa mantê-lo sempre aceso.

O culto ao fogo e o culto aos mortos estavam associados no respeito dos homens e em suas orações, devido ao fogo ser uma lembrança desses mortos sagrados.

A religião nas cidades antigas era estritamente doméstica, ou seja, tinha como principal o culto aos mortos, que eram os deuses “lares” protetores da família, sendo representados pelo fogo sagrado, que existia no altar de toda e qualquer casa. Todas as famílias celebravam um culto secreto e apenas para seus familiares, para os deuses “lares”. E, que se não fosse feito, traria infelicidade e morte para sua família. Quem comandava o culto, era sempre o “pater famílias”.

O filho, quando nascia, tornava-se portadora da obrigação de adorar os deuses da sua família, e após a sua morte, iria ser adorado pelos seus futuros familiares. A mulher, participava do culto apenas através de seu pai ou de seu marido. Esta religião doméstica, era passada apenas de pai para filho.

3- A Família Antiga

O poder paterno é, se não a mais, uma das peças mais importantes para se entender o conceito da família antiga, a autoridade, a herança, e a propriedade.

Um filho emancipado ou uma filha casada não são integrantes da mesma família. A origem da família não está na geração,

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