A LINGUAGEM JURIDICA
Por: Ana Lívia Cosmo • 13/8/2022 • Resenha • 370 Palavras (2 Páginas) • 85 Visualizações
JULIANO FERREIRA COSTA, brasileiro, mecânico, divorciado, portador do RG n° 32.145.876.9, inscrito no CPF n° 756.482.126-78, com endereço situado na Rua José de Almeida Campos, n° 159, na cidade de Bebedouro, relata que, há pouco tempo, se mudou para São Paulo, vindo do interior, pois havia sido traído por sua ex-mulher, Elisa, e não suportava a dor causada por isso. Em São Paulo, começou a se relacionar com outra pessoa, mas, por ainda gostar da ex-mulher, acabou interrompendo o relacionamento e convidou Elisa para viajar até São Paulo. Informa que, quando a mulher chegou à rodoviária de São Paulo, próximo à Estação do Metrô, ele acabou se alterando, e, em um momento de possessão pela raiva, pegou uma faca e a esfaqueou até a morte no local. Alega que fugiu correndo no mesmo instante e que tem certeza de que ninguém o viu. Apesar disso, relata que, após aproximadamente seis anos, um oficial de justiça apareceu na porta de sua casa convocando-o para julgamento. Informa que, após esse fato, contratou um advogado para sua defesa, e que este o disse que o processo estava ''bem difícil para ele”. Conta que foi a júri e sua defesa não foi eficiente, e ele foi condenado a seis anos na cadeia, mas que não foi preso pois seu advogado apelou da sentença. Informa que, após dois anos, seu advogado ligou para dizer que a apelação não foi provida, e que ele deveria se apresentar no fórum, mas que não iria para a cadeia, e sim para a "colônia", pois assim determinava sua sentença. Conta que acreditava que “essa tal de colônia nem existe” e que disse ao advogado que acreditava estar sendo enganado. Após isso, o advogado o informou que ele deveria se apresentar na delegacia, ou “sumir de vez'', porque se fosse encontrado iria direto para a cadeia. Relata que foi preso em flagrante no Bar do Seu Manoel, enquanto ingeria bebida alcoólica, e que foi levado ao distrito. Narra que, enquanto estava na viatura, repetia que não sabia por que estava sendo preso, visto que os oficiais não o haviam explicado o motivo da prisão, apenas relataram que ele era um foragido e que já estava sendo procurado há muito tempo.
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