A Logica Mark e Hegel
Por: Lavinia Freitas • 5/11/2018 • Resenha • 1.248 Palavras (5 Páginas) • 182 Visualizações
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Bloco A
Argumentação dialética platônica
A dialética platônica a justiça seria a virtude que atribui a cada um a sua parte, mas esse senso de justiça seria exercido tanto no interior do homem como no seio da cidade-estado, onde os homens se relacionam. Para Platão seria injusto e poderia se configurar como furto, se uma pessoa ocupasse o papel natural de outra pessoa, o que seria o mesmo que retirar algo de alguém, para ele é melhor que cada um faça aquilo que sabe fazer de melhor, a distancia é mínima entre esses pensamentos e a visão de que a justiça na cidade depende de cada um fazer aquilo que naturalmente é pretenso a fazer. No interior do indivíduo, estaria atrelada a submissão dos instintos à razão; e na polis, estaria adequada à ordenação de cada um em sua melhor função, ou seja, marcada pela sistematização entre as classes laboriosas, como os artesãos que são dedicados à produção de bens materiais, os guerreiros que são os soldados encarregados de defender a cidade e os filósofos que seriam os guardiões incumbidos de zelar pela observância das leis e promotores principais da justiça idealizada.
A dialética platônica tem como ponto de partida o senso comum, a opinião, submetidos a um exame crítico, a opinião não se dá conta de sua ignorância, mas através do diálogo, a opinião, que se crê certa de si mesma, ao se expor se revela contraditória e inconseqüente. Ou seja, o justo se manifestaria em dois planos.
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Suas características fundamentais são:
Quatro elementos abaixo dão uma idéia geral de justiça, a justiça tem em suas características a temperança que seria caracterizada pela função social, a cabeça que seria caracterizado no sentido de querer mais, a coragem que a partir teria mais aptidão ao exercício de atividade militares, de defesa da sociedade e por fim a sabedoria e sua função social recipua seria governar.
BLOCO B
Verdade
A verdade depende, de um lado, da veracidade, da memória e da acuidade mental de quem fala e, de outro, de que o enunciado corresponda aos fatos acontecidos. A verdade não se refere às próprias coisas e aos próprios fatos, mas ao relato e ao enunciado, à linguagem.
Em latim, verdade se diz veritas e se refere à precisão, ao rigor e à exatidão de um relato, no qual se diz com detalhes, pormenores e fidelidade o que aconteceu. Verdadeiro se refere, portanto, à linguagem enquanto narrativa de fatos acontecidos refere-se a enunciados que dizem fielmente as coisas tais como foram ou aconteceram. Um relato é veraz ou dotado de veracidade quando a linguagem enuncia os fatos reais, Seu oposto, portanto, é a mentira ou a falsificação. As coisas e os fatos não são reais ou imaginários os relatos e enunciados sobre eles é que são verdadeiros ou falsos. Chegar à verdade pode ser mais complexo do que aparente, talvez mesmo impossível dentro da limitada capacidade humana de racionalização.
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Características:
Sua característica é a validade lógica de seus argumentos, exprimir nossos pensamentos ou nossas idéias, depende do rigor e da precisão na criação e no uso de regras de linguagem, os acontecimentos ou fatos exteriores. A verdade depende da veracidade, da memória e dos detalhes.
BLOCO C
A dialética hegeliana é idealista, pela evidente primazia concedida ao espírito sobre o material, na própria escola de Hegel iniciou-se a conversão do idealismo para o materialismo, esta ao qual foi completada por Marx. Esta concepção fixou-se no principio de que, ao contrario do que afirmava o idealismo absoluto, são as coisas que se transformam a essas transformações refletem-se no pensamento, dando origem as idéias. O materialismo dialético fixou em Marx, os quais os pontos fundamentais de sua doutrina são a concepção materialista da historia, a luta de classes e a doutrina econômica da mais valia a dialética marxista procurou explicar a evolução da sociedade pelas suas contradições internas, dai a luta de classes impulsionara historia e o progresso econômico social.
Após a ruptura com a filosofia idealista, Marx sintetiza a lógica dialética em sua obra ao afirmar no livro terceiro que o capital é uma barreira ao próprio capitalismo, o que é uma afirmação controversa. Por outro lado, o viés metodológico da dialética hegeliana está presente nos Manuscritos quando Marx desenvolve o método da economia política que embasará a estrutura de O Capital. Esta certa herança hegeliana, quando a certos aspectos da dialética, é incontestável e mesmo reconhecida, abertamente, pelo próprio Marx. Essa herança hegeliana, é pensada em geral, de maneira linear, como se houvesse algo assim como a lógica dialética marxista, um método que tivesse a sua fonte originaria em Hegel, e deste passasse para Marx, de forma desenvolvida e transformada.
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