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A MUDANÇA COMPORTAMENTAL DO INDIVÍDUO ENCARCERADO SUJEITO A PRISIONIZAÇÃO

Por:   •  22/8/2018  •  Artigo  •  8.061 Palavras (33 Páginas)  •  127 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Curso de Direito

A MUDANÇA COMPORTAMENTAL DO INDIVÍDUO ENCARCERADO SUJEITO A PRISIONIZAÇÃO.

REJANE APARECIDA COSTA

Rio de Janeiro 2018.1


REJANE APARECIDA COSTA

A MUDANÇA COMPORTAMENTAL DO INDIVÍDUO ENCARCERADO SUJEITO A PRISIONIZAÇÃO.

Artigo jurídico apresentado à Universidade Estácio de Sá, como requisito parcial para a conclusão da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso.

Orientador (a): Prof. (a). Stella Luiza Moura Aranha Carneiro

Rio de Janeiro Campus Santa Cruz Ano 2018.1


RESUMO

O presente estudo descreve superficialmente as mudanças comportamentais dos indivíduos sujeitos a prisionização numa unidade carcerária simulada. A partir desse contexto, procura-se demonstrar através da pesquisa descritiva, as atribuições de natureza subjetiva e não quantificáveis, que não são possíveis de se mensurar diretamente com a realidade; por exemplo: o comportamento, os sentimentos, as expressões e atitudes. Sendo assim,  é citado os efeitos que ocorreram nos indivíduos desde a época medieval até nosso tempo, como por exemplo: abuso do poder, pressão psicológica, tormenta, comportamento agressivo, entre outros diversos. Demonstra-se que há uma diferenciação do fenômeno da prisionização com a realidade “ora usado a simulação como estudo” onde as mudanças comportamentais ocorrem de forma mais lenta e gradativa. Já ocorre o oposto na prisionização, pois seus fatores de diferenciação mais importantes não podem sem evitados, o tempo e a estrutura psicológica dos indivíduos que são absolvidos pela cultura, valores, atitudes ou força social modificando-os. Finalmente, para uma melhor compreensão deste artigo, traz-se que o presente estudo expressa que poucas são as diferenças em relação as mudanças comportamentais que ocorrem na realidade do indivíduo encarcerado, ou naqueles onde foram simulados uma prisão. E que só há condições dos efeitos serem amenizados aos encarcerados se houver a interferência da Psicologia, profissionais de psiquiatria, sociólogos, assistentes sociais, e das famílias dos encarcerados em conjunto com a sociedade e o  Estado.

Palavras-chave: Psicologia. Assimilação. Prisionização. Efeitos. Comportamentos.


SUMÁRIO

1. Introdução. 2. Evolução Histórica das penas.

2.1 Os Suplícios. 2.2 O Código de Hamurabi. 2.3 A lei de Talião. 2.4 As leis das doze tábuas. 2.5 Da Inquisição ao Malleus Maleficarum, o martelo das bruxas.

3. O Experimento de aprisionamento de Stanford. 3.1 O início da prisionização.

3.2 Condicionantes e efeitos. 4. A psicologia diante da análise do comportamento do indivíduo. 5. Conclusão. Referências.


AGRADECIMENTOS

Meus agradecimentos a Deus, por me dar todas as condições esses anos me ajudando a acreditar que meu sonho se realizaria chegando até aqui e por me colocar todas as pessoas maravilhosas em meu caminho que apoiaram com uma palavra, ou uma atitude.

A Professora Valéria Mikaluckis que, além de honrosa orientadora, me ajudou muito com seu conhecimento e generosidade, e que tive a oportunidade de realizar sendo orientanda da mesma nos dois trabalhos de Iniciação Cientifica que foram muito importantes para o meu aprendizado, além dos estudos sobre Direitos Humanos e Processo Penal.

Ao Dr.,Professor e amigo Carlos Roberto de Santana Gargel, quem admiro um “tantão" e me despertou o interesse pela dogmática Penal e Psicologia Jurídica. E que, com sua tamanha erudição proporcionou-me conhecer e olhar profundamente o tema proposto e foi atencioso todo instante com sua instruções para concluir este trabalho e me deu reativou a segurança que achei que não tivesse.

A minha mãe Nair, pelo apoio imenso e principalmente com suas orações que durante as épocas mais difíceis suportei para continuar meus estudos;

A minha filha Laylla, pela compreensão em todos esses momentos de minha ausência, por me incentivar a não desistir e me fazer ser seu orgulho como mãe.

A minha irmã Amanda gratidão imensa, sempre me fortificando com sua sabedoria budista e paciência, me ensinou a não me abalar diante de qualquer problema e me manter firme sempre acreditando em mim.

Aos colegas e funcionários da Biblioteca: Wanderley, Patrícia e Rosângela que, com suas generosidades, incentivo, apoio acadêmico e humano me fortaleceram e me aturaram todos os dias destes anos. Rs.

A minha melhor amiga, “parceira” Andreia Dantas, que esteve sempre ao meu lado, toda minha gratidão, por me manter firme nas horas de aflição, cansaço, tédio dos estudos, e com seus conselhos me ajudou a moldar meu temperamento.

Aos meus colegas queridos do meu coração Felipe e Janaína que também estiveram comigo nessa caminhada e aos demais colegas da Graduação.

E, por fim, também aqueles que por motivos inconscientes deixei de citar, o meu sincero agradecimento.


  1. INTRODUÇÃO

O presente artigo refere-se a Mudança comportamental do indivíduo encarcerado sujeito a prisionização, neste estudo será descrito abstratamente as mudanças de acordo com a evolução a simulação e realidade que pode o indivíduo sofrer com os efeitos da prisionização. Este        artigo        primeiramente        trata        da        historicidade   das   penas        descrevendo-as exemplificando os suplícios. E para compreensão do fenômeno da prisionização, baseia-se nas punições de acordo as mudanças comportamentais, tanto de caráter sociológico ou repreensão de controle, onde o ambiente, tempo e espaço são contribuintes para que essas mudanças

aconteçam.

No segundo contexto fala-se a respeito da história do Código de Hamurabi e a Lei de Talião, mostrando as diferenças de ambos e transmitindo que o comportamento do indivíduo era de reparação do dano. Para as lesões cometidas tanto materiais e morais contra aquele que cometeu, era fazer sofrer as penas idênticas com a aplicação da lei de talião, vindo a justificar então que o forte não prejudicaria o fraco.

No terceiro contexto, trataremos sobre “A Lei das doze tábuas”, e A Inquisição, usando o livro das bruxas, o “Malleus Maleficarum” como meio de combater o mal, junto das perseguições e terminando com o fim das penas corporais descritas nesses atos.

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