A Metodologia da Pesquisa

AD2

1. O que é etnografia do estado? (até 10 linhas)

2. Valores morais de agentes judiciais interferem na administração da justiça? Em sua resposta, explore a pesquisa da antropóloga Lucía Eilbaum. (até 15 linhas)

1-

                Pode-se afirmar que etnografia é um método de pesquisa para descrição do povo, que se caracteriza pelo trabalho de campo, permutando a parte teórica e prática. Sendo assim, a pesquisa de campo é essencial para o confrontamento entre teorias levantadas e registros propriamente ditos. Já o Estado pode ser entendido como um conjunto de instituições que agem através do poder sobre a sociedade, caracterizado pela constante mudança. Agregando estes dois conceitos, corrobora-se para a ideia da pesquisa focada na burocracia estatal, evitando tratar o Estado como apenas um conceito, e sim, algo real a ser estudado. Assim, vale ressaltar a importância da parte prática, que se resume no trabalho de campo realizado pelo pesquisador, realizando interações com os integrantes do próprio Estado.

 

2-

                Sim. O trabalho elaborado pela antropóloga, citada no enunciado da questão, traz a tona a questão de falta de senso em procedimentos inerentes ao Estado. A burocracia, característica intrínseca desta instituição, acaba sendo influenciada por agentes externos e, sendo assim, sucede-se a tal ausência de racionalidade nos processos da instituição. A pesquisa de campo de Lucia Eilbaum se desenrolou em Buenos Aires, aonde a pesquisadora observou, de fato, a influência dos fatores externos em processos do Estado. Os representantes do Estado, neste caso profissionais da área judiciária, são fortemente influenciados por diversos fatores, seja: posição política, boatos sobre o caso, estereótipos criados ou até mesmo alguma crônica vivida pelo próprio, o que implica dizer que este mandatário nunca irá realizar um julgamento totalmente imparcial.O que é relatado na pesquisa é algo que pode se observar em qualquer situação que envolva agentes do Estado, mesmo que esses representantes do Estado tenham que agir de maneira mais racional possível, muito dificilmente não serão influenciados por questões pessoais. A conclusão que a antropóloga chega é que essas influências não deveriam se infiltrar nos processos burocráticos do Estado.

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