A OCUPAÇÃO DAS ESCOLAS NO RJ E SP POR ESTUDANTES SOB O VIÉS DO DIREITO DE RESISTÊNCIA NITERÓI
Por: pamelalima93 • 27/11/2016 • Projeto de pesquisa • 1.231 Palavras (5 Páginas) • 420 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
PAMELA LIMA
A OCUPAÇÃO DAS ESCOLAS NO RJ E SP POR ESTUDANTES SOB O VIÉS DO DIREITO DE RESISTÊNCIA
NITERÓI
2016.
PAMELA LIMA
A OCUPAÇÃO DAS ESCOLAS NO RJ E SP POR ESTUDANTES SOB O VIÉS DO DIREITO DE RESISTÊNCIA
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Direito da Universidade Federal Fluminense como requisito total à aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I.
Orientador: Professor Dr. Enzo Bello.
NITERÓI
2016.
1 TEMA
A ocupação das escolas por estudantes no RJ e SP sob o viés do direito de resistência.
2 DELIMITAÇÃO DO TEMA (objeto)
A análise do movimento estudantil de ocupação das escolas em São Paulo e, posteriormente, no Rio de Janeiro dentro de uma perspectiva jurídica e sociológica que busca de forma descritiva identificar a influencia e o papel do direito de resistência no movimento.
3 PROBLEMA
Considerando a organização política atual, podem os movimentos sociais, pautados no direito de resistência, frear as imposições e abusos estatais?
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVOS GERAIS
Analisar a influência do direito de resistência no movimento estudantil de ocupação das escolas pelos estudantes, bem como sua atuação como sujeitos políticos que, organizados coletivamente, tem o poder de transformar a realidade político jurídica de sua comunidade.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Analisar o desenvolvimento histórico do direito de resistência, bem como sua manifestação atual em diversos países, através da perspectiva do direito comparado;
- Dissecar as diversas formas de manifestação do direito de resistência, quais sejam: desobediência civil, greve política, objeção de consciência, autodeterminação dos povos e direito de revolução;
- Analisar o desenvolvimento do movimento estudantil de ocupação das escolas, seu êxito e como este transformou jurídico e socialmente a comunidade em que estava inserido;
- Estudar como o direito de resistência pode ser inserido na ordem constitucional, de modo a fortalecer e legitimar movimentos sociais, a fim de garantir e ampliar o exercício de direitos;
5 HIPÓTESE PRÉVIA
A recorrente tentativa de deslegitimação e criminalização dos movimentos dos movimentos sociais de resistência pelo governo e grande mídia, torna necessária a construção teórica da luta e resistência popular como forma legitima de resistência aos abusos estatais, de modo a gerar equilíbrio uma lógica de gestão de poder horizontal, portanto, mais igualitária.
6 JUSTIFICATIVA
O objeto deste Estudo é de fundamental importância por definir a legitimação de movimentos sociais populares como exercício do direito de resistência, frente à crescente tendência de criminalização de formas de contestação e resistência social.
As considerações aqui discutidas refletem diretamente a necessidade da ampliação dos espaços de liberdade e do reconhecimento dos movimentos sociais como novos sujeitos coletivos capazes de alterar a estrutura vigente de hierarquia vertical entre Estado e sociedades, sob o viés do pluralismo jurídico.
7 ORIENTAÇÃO EPISTEMOLÓGICA (marco teórico)
O presente trabalho irá sair de um ponto de vista do Direito Constitucional. Essa consideração é importante, porquanto o tema tangencia algumas matérias diversas, tais quais: Filosofia, Sociologia, e, no âmbito do Direito, o Direito Internacional e Comparado, principalmente no plano latino-americano. Essa consideração mostra que a pesquisa parte de um ponto de vista e através dele será realizada, sem olvidar da importante contribuição dessas ciências, que vão aparecer no decorrer do trabalho.
8 CATEGORIAS
8.1 TEÓRICAS (ou de análise)
- Direitos Políticos;
- Sociologia das Relações de Poder;
- Direito Internacional e Comparado; e
- Direitos Humanos.
8.2 OPERACIONAIS e/ou VARIÁVEIS e/ou INDICADORES -Variáveis Independentes, Dependentes, Intervenientes, Indicadores
9 TIPO DE PESQUISA
Primeiramente, o tipo de pesquisa será qualitativo, pois será trabalhado a interpretação de dados e avaliações já existentes em bibliografias e documentos existentes. Os fatos existentes na sociedade precisam ser cotejados ao mundo dos significados para que haja uma explicação teórica satisfatória do problema.
Além disso, configura-se como uma pesquisa indutiva, porquanto realiza uma análise de casos concretos em que se detecta a existência de aspectos comuns, quais sejam: movimentos sociais pautados no direito de resistência para discutir seu potencial transformador nos planos jurídico e político.
Por fim, o método analítico e sintético serão utilizados em conjunto, tendo em vista que haverá uma decomposição do objeto para estruturação teórica de suas categorias e, em um outro momento, essas partes integrantes serão acopladas e reestruturadas dialeticamente.
10 TÉCNICAS e INSTRUMENTOS
a) Técnicas: pesquisa bibliográfica, documental; eletrônica e entrevista não estruturada. Para a análise de estudo de caso, será utilizada principalmente a técnica do recolhimento de dados.
b) Instrumentos: Livros, revistas especializadas e artigos científicos sobre o tema,além de matérias jornalísticas, a fim de averiguar o desenvolvimento do movimento, bem como entrevistas de estudantes que tenham participado ativamente das ocupações.
11 FONTES DE PESQUISA E ANÁLISE
Fontes de pesquisa: Bibliografia interdisciplinar e matérias jornalísticas, que demonstrem o curso do movimento estudantil e a mudança de posicionamento dos governantes ao longo de seu desenvolvimento.
Análise: Como análise será utilizado o estudo de caso das diversas ocpuações das escolas por estudantes no Rio de Janeiro e em São Paulo, que, pautadas do direito de resistência, lograram êxito em se fazer ouvidos e mudar o posicionamento do governo estadual, interrompendo os abusos cometidos.
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