A Sociologia jurídica - Escola Marxista

Sociologia jurídica - Escola Marxista

O Marxismo, é uma linha de pensamento, criada por Karl Marx e Friedrich Engels, uma crítica ideológica e cientifica ao sistema capitalista, buscando a emancipação da humanidade e uma sociedade justa com o objetivo de pôr o fim na desigualdade de classes.

A criação do Marxismo se desenvolveu através de três bases:

• Realidade história, política e econômica do início do século XIX (Materialismo histórico);

• A filosofia de Hengel;

• Socialismo utópico – da Inglaterra e França.

A Escola Marxista desenvolvida através de Karl Marx, descreve o capital que na verdade é um tratado sobre a sociedade da época dele e sobre o modo de produção vigente naquele momento, sendo o capitalismo o qual vigora até hoje.

Marx desenvolveu um método que ficou conhecido na história como o materialismo histórico dialético, concedendo ferramentas para analises utilizadas por outros economistas, até mesmo aqueles que defendiam outras escolas e legados, por isso a Escola Marxista se tornou tão importante.

O materialismo histórico dialético, compreende-se em dois aspectos principais:

• O materialismo dialético – Busca explicações coerentes, logicas e racionais para os fenômenos da natureza, da sociedade e do pensamento, baseando-se em uma interpretação dialética do mundo, constituindo uma enriquecida pratica social da humanidade e concepção cientifica.

• Materialismo histórico – Estuda as leis sociológicas que caracterizam a via da sociedade, sua evolução histórica, pratica social dos homens e desenvolvimento da sociedade. Representou uma mudança fundamental na interpretação de fenômenos sociais, pois até o nascimento do marxismo se apoiou em concepções idealistas da sociedade humana.

As principais teorias defendidas pela escola eram:

• Valores – Os quais representam a reflexão sobre a origem dos lucros, e sobre a produção de mercadorias no sistema capitalista.

• Trabalho – A principal mercadoria dentro do sistema capitalista.

• Mais-valia – A diferença entre o trabalho produzido pelo operário em termos de valores e o salário recebido pelo burguês.

• Luta de classes – O conflito inconciliável entre a burguesia e o proletariado que vendia o seu trabalho em troca de um salário.

• Anarquia da produção – Demonstra uma produção sem planejamento, que leva à crises periódicas, pois o capitalismo não tem um sistema de organização centralizado para Marx.

• Crises do capitalismo – Modo de produção contraditório com dificuldades de encontrar uma estabilidade, Marx previa crises estruturais que fazem patê do sistema em si.

• Fim do Capitalismo – Marx além de analisar o que acontecia na sociedade, também apontava qual seria o melhor caminho seguido. A crise final do capitalismo levaria o mundo cada vez mais próximo a barbárie.