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Sociologia das Organizações: Escola Burocrática

Por:   •  7/2/2017  •  Seminário  •  2.249 Palavras (9 Páginas)  •  362 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

INSTITUTO CIBERESPACIAL

CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO

GLEYCE MARTINS

JÉSSICA MAIA

LISANDRA GOMES

SAULO FELIPE

SOCIOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES: ESCOLA BUROCRÁTICA

BELÉM

2014

GLEYCE MARTINS

JÉSSICA MAIA

LISANDRA GOMES

SAULO FELIPE

SOCIOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES: ESCOLA BUROCRÁTICA

Atividade de elaboração de um trabalho relacionado ao seminário sobre Escola Burocrática, destinado ao curso de Licenciatura em Computação, da disciplina sociologia das organizações, ministrada pelo professor Carlos André Corrêa de Mattos.

BELÉM

2014


SUMÁRIO

1

INTRODUÇÃO..........................................................................................

  4

2

ESCOLA BUROCRÁTICA.......................................................................

5

3

CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................

10

REFERÊNCIAS..........................................................................................

11


INTRODUÇÃO

A escola burocrática, que surgiu na década de 1940 é vista como uma forma de autoridade, utilizada dentro de uma sociedade ou empresa visando á obtenção do lucro e a organização excessiva. É entendida como uma forma de melhorar a organização do homem, baseada na racionalidade.

Popularmente, a burocracia  representa uma elevação no tempo perante a concretização de trabalhos,  e com isso vários problemas que poderiam ser solucionados rapidamente, acabam perdurando.

O percussor deste sistema foi  Max Weber, que através de suas pesquisas e teorias fortaleceram  a visão formal e lucrativa desta organização. Contudo ouve um questionamento do sociólogo Robert  k.  Merton,  que conseguiu identificar no modelo de Weber o que o próprio não deu a devida importância. Ele relatava que Weber  visualizava apenas o lado positivo do modelo, fechando os olhos para diversos problemas como: resistência a mudanças, despersonalização do relacionamento, dentre outros, os quais viriam futuramente interferir na máxima eficiência dos objetivos almejados.

A partir disto foram  descritas as características, as vantagens, as disfunções, chamadas assim por Merton, assim como as várias críticas ao modelo burocrático weberiano.

ESCOLA BUROCRÁTICA

A burocracia é uma forma de melhorar a organização do homem e deve ser baseada na racionalidade a fim de atingir objetivos específicos com maior eficácia. É um sistema organizado, exagerado de culto por papel e aos regulamentos. Em meados da década de 1940,0 com objetivo de servir de orientação para o trabalho do administrador e baseada numa teoria sólida e abrangente, surge a teoria da burocracia da administração baseada nos estudos de Max Weber.

Para entender melhor a burocracia, Weber nos mostra os tipos de sociedade existentes: a sociedade tradicional, onde predominam características patriarcais e patrimoniais como a família e o clã; a sociedade carismática, onde predomina características místicas, arbitrárias e personalísticas, como nos grupos revolucionários e partidos políticos; a sociedade legal, racional ou burocrática, onde predomina normas impessoais e racionalidade na escolha dos meios e fins, como nas grandes empresas e nos exércitos.

Segundo Weber a cada tipo de sociedade corresponde um tipo de autoridade. Autoridade significa um comando ou uma ordem específica que seja obedecida; representa o poder institucionalizado e oficializado, ou seja, poder significa para Weber a probabilidade de impor suas próprias vontades dentro de uma relação social (CHIAVENATO, 2003). A autoridade proporciona o poder, portanto, ter autoridade é ter poder. A autoridade é legítima quando é aceita. Se autoridade proporciona poder, o poder conduz a dominação. A dominação é uma relação de poder na qual o governante, ou a pessoa que impõe seu arbítrio sobre as demais, acredita ter o direito de exercer o poder. Portanto, a dominação requer um aparato administrativo, isto é, dominação necessita de pessoal administrativo para executar as ordens e servir como ponto de ligação entre o governo e os governados.

Weber aponta três tipos de autoridades legítimas: Na autoridade tradicional, os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque essa sempre foi à maneira pela qual as coisas foram feitas. Toda a mudança social impõe rompimento mais ou menos violento das tradições. O líder tradicional é o senhor que comanda em virtude de seu status de herdeiro ou sucessor. Suas ordens são pessoais e arbitrárias, seus limites são fixados pelos costumes e hábitos; Na autoridade carismática, os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas por causa da influencia da personalidade e da liderança do superior com o qual se identificam. O poder carismático é um poder sem base racional. Não pode ser delegado, nem recebido em herança como o tradicional. Aqui o pessoal administrativo é escolhido e selecionado segundo a confiança do líder deposita nos subordinados. A seleção não se baseia na qualificação pessoal nem na capacidade técnica, mas na devoção e confiança do subordinado, por isso a inconstância e instabilidade como característica principais na dominação carismática. Na autoridade legal, racional ou burocrática, os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque concordam com certos preceitos ou normas que consideram legítimos e dos quais deriva o comando. Na dominação legal, o povo obedece às leis, porque acredita que elas são decretadas por um procedimento escolhido pelos governados e pelos governantes. O aparato administrativo na denominação é a burocracia. Tem seu fundamento nas leis e na ordem legal.

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