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A Terapia Assistida por Animais (TAA)

Por:   •  5/3/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.763 Palavras (8 Páginas)  •  281 Visualizações

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 A Terapia Assistida por Animais (TAA) consiste em terapias na área da saúde, onde um animal é co-terapeuta e ajuda o enfermo a atingir os resultados esperados de seu tratamento. Porém, alguns tipos de pacientes e alguns diagnósticos têm um resultado já comprovados. Confira quais são eles:

Estimula crianças: Vários problemas infantis podem ser melhorados com o convívio com animais. Um exemplo é a excepcional melhora da doença autismo. As crianças com essa doença tem muito bloqueio no convívio social e simplesmente pela presença dos animais que são treinados juntamente com os tratamentos apropriados para eles auxiliam para esse desenvolvimento melhorar. Estudos apontam que as crianças autistas apresentam diminuição nos comportamentos negativos, como alienação, isolamento, e agressividade, entre outros com a presença de caninos nas seções. Hiperativos também encontram muitos benefícios com essa terapia.

Tratamento contra o câncer: O tratamento do tumor, quando trata com quimioterapia ou radioterapia, resulta em vários efeitos colaterais e sofrimento para os pacientes. Nesses casos, há uma grande vantagem terapêutica no frequente convívio com animais, com muitos benefícios para os pacientes.

Tratamento de doenças cardíacas: Ter um animal de estimação faz com que pacientes com grandes riscos de problemas cardiovasculares, por exibirem fatores de risco como triglicerídeos altos, cigarro e excesso de peso, tenham uma melhora significativa em seus hábitos, ao possuírem um animal de estimação. 

Benefícios para os idosos: Os animais são usados especialmente em idosos que possuem o mal de Alzheimer. Entre os benefícios estão a melhora do humor, relaxamento e diminuição de comportamento violento proporcionados pela doença. À longo prazo, o tratamento especifico da doença ao tratamento com animais podem ser muito eficaz em sintomas como aumentar o vínculo entre alguns idosos depressivos e até estimular a adesão a outras terapias.

Ajuda no tratamento de paralisias: A pet terapia pode auxiliar na reabilitação de pacientes de um derrame cerebral, ou portadores de paralisia cerebral. Os casos que necessitam de muita fisioterapia e também uma diminuição de autoestima dos pacientes, concluindo assim que a convivência dos bichos pode ser essencial para progredir a parte motora e também agir no aspecto emocional do enfermo.

Reduz o estresse: pois os animais ajudam a liberar muito hormônios como oxitocina, prolactina etc. Esses hormônios regulam o cortisol que é o hormônio do estresse e além disso o convívio com os animais diminuem a adrenalina e libera o hormônio acetilcolina que auxilia na frequência respiratória e cardíaca, deixando o paciente visivelmente mais tranquilo. Além de grandes benefícios no quadro de depressão. (Pois a terapia aumenta a produção de serotonina e dopamina, que são hormônios responsáveis pela alegria.)

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Equoterapia é um método educacional e terapêutico, que utiliza o cavalo como um método para alguns tratamentos específicos, nas áreas de saúde, equitação e educação, buscando a evolução de pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais. A equoterapia é apropriada no tratamento dos mais diversos tipos e casos de doenças e distúrbios motores, como paralisia cerebral, ortopédicos, posturais, problemas neurológicos; doenças mentais, como a Síndrome de Down etc.

É uma forma de tratamento já utilizada em alguns hospitais, centro de reabilitação e asilos que visa o tratamento de pacientes com problemas psicomotores e de idosos. Esse tratamento é nada mais do que animais auxiliando no tratamento de doenças dos seres humanos, esse animais podem ser cavalos, gatos, cachorros e tem por fim a reabilitação e reeducação física, psíquica, social e sensorial dos seres humanos.

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A equipe de saúde tem um importante papel no processo de hospitalização sendo capaz de desenvolver e empregar estratégias para torná-la menos traumática. Beneficiando pacientes, acompanhantes e a própria equipe de saúde, o desenvolvimento de um plano de cuidado individualizado e humano também pode proporcionar momentos de alegria e descontração a fim de promover o paradigma orientado pela saúde e não pela doença(1) . Amparado por tal filosofia, o Programa Nacional da Assistência Hospitalar (PNHAH), instituído há 7 anos pelo Ministério da Saúde, objetiva humanizar a assistência hospitalar a partir de intervenções institucionais e construir uma cultura de atendimento à saúde da população pautada pelo respeito à vida humana. Para tanto, os valores que norteiam esta política são a autonomia e o protagonismo dos sujeitos, a co-responsabilidade entre eles e o estabelecimento de vínculos solidários(2).

Neste sentido, instituições de saúde do país desenvolveram formas alternativas de humanizar a assistência ao paciente hospitalizado e dentre as atividades mais inovadoras, destacamos a Terapia Assistida por Animais (TAA)(1,3-6). A TAA é uma intervenção direcionada, individualizada e com critérios específicos em que o animal é parte integrante do processo do tratamento. Esta intervenção deve ser aplicada e supervisionada por profissionais da saúde, devidamente habilitados, sendo todo o processo documentado e avaliado periodicamente, objetivando promover a melhora da função física, social, emocional e/ou cognitiva dos pacientes(4).

Historicamente a TAA foi utilizada de forma pioneira e intuitiva em 1792 no tratamento de doentes mentais. A equoterapia, uma modalidade da TAA, teve seus primeiros relatos como tratamento médico no século XVIII, com o objetivo de melhorar o controle postural, a coordenação e o equilíbrio de pacientes com distúrbios articulares(7,8).

Nos anos 60, o psiquiatra Boris Levinson desenvolveu a Psicoterapia Facilitada por Animais, utilizada no tratamento de transtornos de comportamento, déficit de atenção e problemas de comunicação em crianças(8).

Em decorrência dos resultados, nas últimas décadas a TAA tem sido aplicada em diferentes programas que auxiliam a recuperação da saúde mental, obtendo melhora na comunicação, auto-estima e capacidade para assumir responsabilidades; nas interações sociais e também reduzindo a violência em pacientes e presidiários(4,9). No Brasil, a psiquiatra Nise da Silveira encontrou na TAA uma forma de tratamento para a esquizofrenia. Entre outras atividades, gatos foram utilizados para o tratamento de doentes com distúrbios mentais(4). Em São Paulo, a médica veterinária e psicóloga Hannelore Fuchs coordena o projeto Pet Smile há dez anos, onde voluntários levam animais para interagir com crianças em hospitais(9).

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