A Vida de Rousseau
Por: Almir Vilela Fernandes • 16/11/2016 • Trabalho acadêmico • 971 Palavras (4 Páginas) • 247 Visualizações
ABORTO – SIM
A violência pode ser definida de várias formas:
“Violência significa usar a agressividade de forma intencional e excessiva para ameaçar ou cometer algum ato que resulte em acidente, morte ou trauma psicológico.”
Partindo deste princípio, imaginemos a brutalidade de uma violência praticada contra uma mulher, no ato de um estrupo. Temos em nossa sociedade a definição que o ato sexual se baseia sempre no carinho, no amor, e no respeito a individualidade do outro, devendo ser praticado de forma saudável e preferencialmente para fins de perpetuação da espécie. Quando estes conceitos são colocados de lado e de uma forma inaceitável se pratica o ato sem a permissão do outro ou do parceiro tal como o estrupo acontece, o estrupo não tem nenhuma característica social, independe de classe, valores ou status do agressor contra sua vítima, considera uma violência que além de ferir o corpo, atinge a alma e a marca para sempre.
Agravando ainda mais o ato praticado que por si já e traumático, esta violência pode ocasionar a geração da vida, não existe nada, mas desejado por uma mulher de que se tornar mãe, cuidar e proteger o seu filho. Desde a sua concepção, este sonho se tornou pesadelo de uma forma não planejada e violenta, devemos pensar sobre este fato: “Como aceitar e conceber um ato de violência”.
Considerar o aborto neste caso como VIOLÊNCIA, seria o mais sensato. Porém obrigar a mulher a relembrar a cada momento de sua vida o que sofreu e como sofreu, manter dentro dela o fruto de um momento que ela nunca quis viver, perpetuar o sofrimento em prol de uma sociedade que vai se omitir. Como explicar a este ser que vira ao mundo, que ele é filho de uma Violência, podemos afirmar com certeza que seria mais violência.
Devemos aceitar também que o aborto é uma solução humana para os fetos que não terão chance de sobrevivência e para os casos que a gestação oferece grande risco de vida a mãe. Levar uma gestação até o fim com a certeza que o feto não sobrevivera, criar um mundo que nunca vai existir e fomentar na mãe a angustia e a tristeza de não ver o seu filho crescer, brincar, conviver em sociedade, se tornar um adulto e prosperar, bem como colocar em risco a sua vida. Podemos considerar cruel e desumano, o aborto pode parecer neste momento uma solução drástica, porém sensata e aceitável, onde o fato de salvar uma vida em prol de outra justifica os meios.
ABORTO – NÃO
“Vida significa existência. Do latim “vita”, que se refere à vida. É o estado de atividade incessante comum aos seres organizados. É o período que decorre entre o nascimento e a morte. Por extensão vida é o tempo de existência ou funcionamento de alguma coisa.”
A vida é um dom que nos foi dado, preserva-la é nossa missão, cuidar para que todos tenham este direito, é um dever da sociedade, não pode existir limitação para a vida, nem tão pouco dar o direito a qualquer pessoa ou instituição de controlar este processo e decidir quando ela começa o termina.
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