A seguridade Social é deficitária ou superavitária?

A seguridade Social é deficitária ou superavitária?

Pode-se dizer que o déficit da seguridade social é mito, ou seja, só se poderia falar em déficit da previdência social se os recursos fossem aplicados separadamente, pois, em orçamentos, não existe déficit, existe estimativa de receita e previsão de despesa. Recursos há, mas não está sendo aplicado corretamente, fato este que afirma uma má administração ao custeio da seguridade social. Quando se fala em déficit, o governo está manipulando informações para induzir a sociedade contra a própria proteção social. É um artifício em marketing, utilizado para colocar a população contra a Previdência e, partir para a privatização.

O Regime Geral da Previdência Social tem de ser organizado de tal forma a preservar o equilíbrio financeiro e atuarial, este equilíbrio é muito importante, pois, as contribuições feitas pelo segurado formam um fundo destinado ao financiamento das prestações, portanto é preciso que este fundo seja bem administrado para que o sistema não se torne deficitário.

Devemos lembrar que o Orçamento da Seguridade Social é levado em consideração os três pilares, conforme dispõe o artigo 194 da CF/88, ou seja, Saúde, Previdência Social e Assistência Social, ou seja, mesmo que a Previdência Social contabilizasse as despesas maiores que as receitas, existiriam orçamento para o sistema em completo dando suporte para seu equilíbrio saudável.

Quanto à reforma a previdência, entende-se que há desinformação mais detalhadas, e a sociedade acaba se tornando refém das manipulações do governo que afirma a dificuldade financeira da previdência social, acontece que o único objetivo dessa manipulação é causar insegurança na população. No entanto, acredita-se que as informações sobre o déficit do sistema previdenciário brasileiro têm um único objetivo o qual é gerar a incerteza do segurado quanto ao recebimento de sua aposentadoria no futuro gerando assim uma necessidade desse segurado contratar um plano de previdência privada gerando mais receitas aos bancos e empresas gestoras deste serviço e consequentemente aumentando a arrecadação tributária aos cofres públicos, dinheiro este que sabemos que não é aplicado de maneira justa em prol do contribuinte.

Atualmente, a faixa de idosos está cada vez maior comparando com os anos anteriores, gerando um desequilíbrio preocupante. Isto significa que logo terá muito mais pessoas para receber benefício, e muito menos contribuintes. Tal fato requer que haja uma reforma da previdência para poder dar sustentabilidade ao regime.

Conclui-se que não existe um saldo negativo na Seguridade Social, mas sim a má gestão pública que não presta contas nem atua de forma constitucional para defender os interesses da população. Para contornar o problema do déficit da Seguridade, define-se que não há rombo da previdência. Vale demonstrar que existe um superávit, mas, o governo se apropria deste e aplica este dinheiro em outras despesas através da DRU (Desvinculação de Receitas da união). E, mesmo assim, continua sendo superavitária.

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